Desenvolvo ações para sustentabilidade e educação ambiental: oficinas de reciclagem; palestras com temáticas sustentáveis - econômica, sociais, culturais e ambientais; ações eco pedagógicas e consultoria em marketing de sustentabilidade. Para solicitar trabalhos, entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

sábado, 5 de outubro de 2024

O que pode cultivar e ensinar em uma horta escolar (pedido para trabalho escolar)

Hortaliças frutos ou tipo frutos: abóbora, abobrinha berinjela, pimentão, pepino, tomate, etc.

Hortaliças raízes ou tubérculos: beterraba, batata, mandioca, cenoura, rabanete etc.

Hortaliças folhosas: alface, coentro, manjericão, cebolinha, salsa, aipo, repolho etc.

Hortaliças bulbos: cebola e alho.


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A horta escolar é uma iniciativa pedagógica que pode trazer diversos benefícios para os alunos e para a escola, possibilitando um contato com o meio ambiente e trabalhando conteúdos multidisciplinares.

O foco da escolar é a produção de conhecimento, além claro de contribuir para o complemento da merenda escolar.

Pode ser integrada a várias disciplinas, como Biologia, Matemática, Português, Geografia, entre outras.

Os alunos aprendem sobre responsabilidade, trabalho em equipe e o valor da natureza.

A horta é uma forma de promover a educação ambiental e o consumo consciente, ajudando a reduzir os custos com fornecedores de hortifrutigranjeiros

Pode ajudar a criar um cardápio escolar mais variado e rico em cores e sabores.

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Para manter a horta saudável, é importante:

Evitar que o solo fique encharcado.

Retirar ervas daninhas e outras sujidades diariamente.

Repor o adubo após cada colheita.

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Metas que a horta escolar possui:

- criar um espaço verde que possibilite o aprendizado com relaçao à importância da natureza e de sua biodiversidade

- fazer com que o aluno se veja como parte da natureza e não como um ser isolado.

- complementar a merenda escolar, uma vez que as hortaliças cultivadas poderão e deverão ser utilizadas para este fim.

- iniciar uma mudança significativa com relação à melhoria da alimentação dos alunos.

- demonstrar as vantagens do alimento orgânico.

- criar discussões relativas não somente aos alimentos cultivados, mas com relação à saúde como um todo.

- questionar os hábitos de vida de cada um e propor mudanças que trarão melhorias na qualidade de vida do indivíduo.

- promover uma maior integração da comunidade.

- introduzir uma dimensão lúdica fazendo do aprendizado uma experiência mais agradável e proveitosa.

- gerar dúvidas e estimular a busca de respostas para a mesma.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Transformando embalagens de amaciante (pedidos para trabalhos escolares)




 

Jogos e brincadeiras populares (pedido para trabalho escolar)

Elementos da cultura popular que são criados ao longo do tempo e passados de geração em geração - sustentáveis.

São caracterizados por serem anônimos e estarem em constante transformação.

Algumas brincadeiras populares são:
Amarelinha, Pular corda, Pião, Queimada, Batata quente, Pega-pega, Bolinha de gude, Passar anel, Morto-vivo, Telefone sem fio.


Os jogos e brincadeiras populares são importantes para a cultura e para o desenvolvimento infantil. Eles permitem que as crianças:
- Se expressem
- Lidem com a fantasia, o medo, a imaginação e o faz-de-conta
- Descobrem o meio em que vivem
- Compreendem mais sobre os objetos da cultura humana
- Internalizam regras e papéis sociais
- Aprimoram suas capacidades motoras, a coordenação motora fina e a noção de espaço

Os jogos ou brincadeiras populares fazem parte da cultura e são criados pelas pessoas ao longo do tempo passando de geração para geração. Nestes jogos, não existem regras fixas, elas podem ser criadas pelo grupo que está brincando e modificadas sempre que necessário. Para brincar não são necessários materiais ou espaços específicos, podemos brincar em qualquer lugar. Os jogos populares fazem parte da cultura. 

Atualmente a evolução urbana tem contribuído para a extinção de alguns jogos populares. O fato de trocar a moradia em casas por prédios de apartamentos e o processo de insegurança generalizada no País, estão fazendo com que as calçadas deixem de ser um local de divertimento infantil. 

Há algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municípios do interior do brasileiro, as crianças brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas calçadas ou em praças e ruas tranquilas.

Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras: queimado, cabo-de-guerra, escondeesconde, rouba bandeira, tá pronto seu lobo?, cabra cega, bola de gude, sobra um, entre outros. 

Visando contribuir para o registro da memória desses jogos e brincadeiras populares, apresenta-se, a seguir, um pequeno resumo com informações sobre algumas brincadeiras e jogos populares: 

QUEIMADO 
Os participantes são divididos em dois grupos de crianças. Delimita-se o campo da batalha com a mesma distância para cada lado, traçando-se uma linha no centro chamada de fronteira. O jogo consiste em que cada criança de uma equipe atinja com a bola, jogada com as mãos da linha de fronteira, outra criança da equipe adversária. Quem não conseguir segurar a bola e for atingido por ela será “queimado”. A criança que conseguir segurar a bola a atira, imediatamente, tentando atingir alguém do outro grupo. Vence o jogo o grupo que conseguir “queimar” ou matar todos os adversários ou o que tiver o menor número de crianças “queimadas”. 

CABO-DE-GUERRA 
Os participantes são divididos em dois grupos, com o mesmo número de crianças. Cada grupo segura um lado de uma corda, estabelecendo-se uma divisão na sua metade, de forma a permitir que cada grupo fique com o mesmo tamanho de corda. É dado o sinal do início do jogo e cada grupo começa a puxar a corda para o seu lado. O vencedor é aquele que durante o tempo estipulado (um ou dois minutos) conseguir puxar mais a corda para o seu lado. 

ESCONDE-ESCONDE 
Uma criança é escolhida para contar com os olhos fechados em um determinado local chamado de “manja”, enquanto as outras se escondem. Após a contagem, ela tenta encontrar cada criança escondida e ao avistá-la tem que dizer “batida fulano ou fulana”, tocando na “manja”. Se alguma das crianças que se esconderam conseguir chegar na “manja” sem ser vista por aquela que está procurando, fala alto “batida, salve todos” e quem está procurando começa novamente a contar. Entretanto, se todos forem pegos, escolhe-se outra criança para contar e começa-se todo o processo outra vez. 

ROUBA-BANDEIRA 
Os participantes são divididos em dois grupos com o mesmo número de crianças. Delimitase o campo e, em cada lado, nas duas extremidades, é colocada uma bandeira (ou um galho de árvore). O jogo consiste em cada grupo tentar roubar a bandeira do outro grupo, sem ser tocado por qualquer jogador adversário. Quem não consegue, fica preso no local onde foi pego e parado como uma estátua, até conseguir que um companheiro de equipe o salve tocando-o. Vence o grupo que tiver menos participantes presos ou quem pegar primeiro a bandeira, independente do número de crianças “presas”. 

TÁ PRONTO SEU LOBO? 
Uma criança é escolhida para ser o lobo e se esconde. As demais dão as mãos e vão caminhando e cantando: - Vamos passear na floresta, enquanto o seu lobo não vem! Está pronto seu lobo? E o lobo responde durante muito tempo que está ocupado, fazendo uma tarefa de cada vez: tomando banho, vestindo a roupa, calçando os sapatos, penteando o cabelo e o que mais resolver inventar. A brincadeira continua até que o lobo fica pronto e, sem qualquer aviso, sai do esconderijo e corre atrás das outras crianças, tentando pegar os participantes desprevenidos. A primeira criança que for pega, será o lobo na próxima vez.

CABRA-CEGA Escolhe-se uma das crianças para ser a cabra-cega. Coloca-se um venda nos seus olhos, alguém faz com que ela dê vários giros e pede-se que ela tente tocar ou segurar alguma das outras crianças participantes. Quem ela conseguir tocar ou segurar primeiro, será a próxima cabra-cega. A norma tem que ser combinada antes, se é só tocar ou tem que agarrar. A brincadeira deve ser realizada em um espaço pequeno e livre, com poucos obstáculos para que não haja acidentes e machucados.

BOLA DE GUDE 
É um jogo muito antigo, conhecido desde as civilizações grega e romana. O nome "gude" tem origem na palavra "gode", do provençal, que significa "pedrinha redonda e lisa". Atualmente, a bola de gude é feita de vidro colorido. Há várias modalidades do jogo, porém a mais conhecida é o chamado triângulo. Risca-se um triângulo na terra e coloca-se uma bola de gude em cada vértice. Se houver mais de três participantes, as bolas são colocadas dentro ou nas linhas do triângulo. Para saber quem vai iniciar o jogo marca-se um risco no chão, a uma certa distância do triângulo. Posicionando-se perto do triângulo, cada participante joga uma bola procurando fazer com que ela pare o mais próximo da linha riscada no chão. O nível de proximidade da bola define a ordem dos jogadores. O jogo começa com o primeiro participante jogando a bola para tentar acertar alguma das bolinhas posicionadas no triângulo. Se conseguir, fica com a bola atingida e continua jogando, até errar quando dará a vez ao segundo e assim por diante. Se a bola parar dentro do triângulo o jogador fica “preso” e só poderá participar da próxima rodada. Os participantes vão se revezando e tentando “matar” as bolinhas dos adversários, utilizando os dedos polegar e indicador para empurrar a bola de gude na areia, com o objetivo de atingir o maior número de bolas dos outros participantes. Ganha o jogo quem conseguir ficar com mais bolas.

SOBRA UM 
Várias crianças formam um círculo e uma fica em pé, fora do círculo. Cada criança escolhe o nome de uma fruta. Quem estiver dirigindo a brincadeira diz:- Eu fui comer uma salada de frutas na casa de fulana. Faltaram banana e abacaxi. As crianças que representam essas frutas vão trocar de lugar. A criança que ficou em pé deve tentar ficar no lugar de uma delas. Se conseguir, uma daquelas é que vai ficar em pé esperando a dirigente falar o nome de outras frutas e tentar pegar outro lugar. Num dado momento a dirigente da brincadeira diz: - Faltaram todas as frutas! Todas as crianças tentam trocar de lugar de uma vez só, e a que ficou em pé também. Como nesta brincadeira sempre sobra um, a criança que sobrou depois dessa grande troca, é a perdedora. 

ATIVIDADES 

1. Você conhece todas as brincadeiras citadas no texto? De qual delas você mais gosta? R:______________________________________________________________ 

2. Além das brincadeiras citadas acima, você conhece alguma outra brincadeira ou jogo popular? Cite os que você conhece. R:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 

3. Há algumas brincadeiras populares que é possível brincar sozinho. Cite uma brincadeira R: ________________________________________________________________

4. Marque V para verdadeiro e F para falso nos espaços abaixo. (_____) Nos Jogos ou Brincadeiras Populares é necessário que se crie uma regra pré estabelecida para o seu desenvolvimento. (_____) As moradias urbanas tem impedido que as brincadeiras se realizem devido à falta de espaço e à insegurança. (_____) Os jogos populares tem passado de geração em geração e prevalecem até os dias atuais. (_____) Existe nomes diferentes para um determinado tipo de jogo ou brincadeira. (_____) Os jogos populares não fazem parte da cultura. (_____)Algumas brincadeiras ou jogos populares necessitam de materiais específico. 

5. Escolha uma brincadeira que você mais gosta, brinque e relate qual experiência você teve em vivenciar essa brincadeira. R:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

GABARITO: 1- RESPOSTA PESSOAL 2- RESPOSTA PESSOAL 3- BOLA DE GUDE, AMARELINHA, CINCO MARIAS... 4- F – V – V – V – F – F 5- PESSOAL

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Como evitar a extinção de árvores brasileiras (pedido para trabalho escolar)

Segundo o IBAMA, árvores como pau-brasil e jequitibá estão ameaçadas de extinção e classificadas como vulneráveis, raras ou em perigo. Para evitar a extinção dessas espécies, é importante não comprar móveis feitos de madeira extraída ilegalmente e plantar novas árvores quando possível.

Existem três classificações para considerar uma espécie de árvore em extinção: vulnerável, rara e em perigo.

Árvores como pau-brasil, jequitibá, sapucaia, mogno, jacarandá, imbuia, ipê-amarelo, embaúba, pau de ferro, entre outras, estão nessa lista, dentro de uma das três classificações.

Mas como evitar que elas desapareçam? Uma primeira iniciativa é não comprar móveis feitos de madeiras extraídas dessas árvores. E você pode pedir na loja a certificação da madeira. Se ela não tiver, provavelmente o móvel que você quer comprar foi feito com madeira de desmatamento. O que não é legal!



Então vamos plantar uma árvore?!

O código florestal não pode mudar

O pau-brasil foi uma moeda-mercadoria (pedido para trabalho escolar)


Antes de se declarar independente, o pau-brasil foi a principal mercadoria utilizada no Brasil como elemento de troca entre os nativos e os europeus, numa espécie de moeda-mercadoria.

A intensa exploração do pau-brasil quase levou a árvore à extinção e, ainda hoje, ela é considerada uma espécie ameaçada.

O pau-brasil foi uma das primeiras mercadorias utilizadas como moeda no Brasil, juntamente com o pano de algodão, o açúcar, o fumo e o zimbo.

O pau-brasil foi a principal mercadoria de troca entre os europeus e os nativos durante os primeiros dois séculos de colonização do Brasil. A sua exploração foi a primeira atividade econômica dos portugueses na América Portuguesa, no século XVI.
A madeira do pau-brasil era usada para construir objetos, mas a sua maior importância econômica estava na resina vermelha que produzia, a partir da qual se fabricava um corante para tingir tecidos.
A monetarização foi uma evolução do comércio, que facilitou as transações, pois algumas mercadorias se tornaram muito valiosas e precisavam de muitos produtos em troca.

O forte tom avermelhado extraído da resina presente no pau-brasil era utilizado para tingir tecidos na Europa.





Dinheiro (pedido para trabalho escolar)

O que é dinheiro?
Dinheiro, tal como conhecemos nos dias de hoje, é uma quantia em moedas ou notas de papel (cédulas) que nós usamos para comprar coisas e fazer pagamentos. Cada país decide que tipo de dinheiro vai usar. A maioria tem dinheiro de metal, as moedas, e dinheiro de papel, ou papel-moeda. No Brasil, a unidade básica do dinheiro é o Real. O governo do Brasil usa a Casa da Moeda, que é onde todo dinheiro brasileiro é impresso, para imprimir notas de R$2,00, R$5,00, R$10,00, R$20,00, R$ 50,00, R$ 100,00 e R$200,00. A Casa da Moeda também fabrica moedas de diferentes tamanhos.

Onde fica a Casa da Moeda?
A Casa da Moeda fica no estado do Rio de Janeiro, no Distrito de Santa Cruz.

A Casa da Moeda fabrica o papel ou apenas o imprime?
Apenas imprime. O papel é produzido por uma indústria (a Papel Salto) que fica na cidade de Salto (interior do estado de São Paulo). Desta fábrica o papel, que mais tarde vai ser impresso na Casa da Moeda, já sai com a marca d’água e fio de segurança. O papel que sai da fábrica é enviado à Casa da Moeda em grandes folhas. Em cada uma destas folhas, mais tarde, serão impressas, aproximadamente, 50 cédulas.

Que moedas estão sendo, atualmente, fabricadas no Brasil?
A Casa da Moeda, obedecendo as determinações do governo (na figura do Banco Central), fabrica moedas de 5 centavos; 10 centavos; 25 centavos; 50 centavos e a de 1 real.

O dinheiro é o mesmo no mundo todo?
Não, não é. No Brasil nós temos o real. A maior parte dos países tem seu próprio dinheiro, embora alguns países aceitem dinheiro de outros lugares. Nos EUA, o dinheiro é o dólar. Na Grã- Bretanha, que inclui a Inglaterra, a unidade básica do dinheiro é a libra. Na França e na Alemanha é o euro. No Japão é o yen. E no Canadá é o dólar canadense que é diferente do dólar americano.

O dinheiro foi sempre assim- moedas ou papel?
Não. Inúmeros objetos e utensílios foram usados como dinheiro em diferentes momentos da história e em diferentes lugares. Alguns deles: chá; penas de avestruz; bacalhau; presas de javali; contas de vidro; cacau; ovos; pele de animais; enxadas; seixos; chaleiras; fumo; pregos; óleo de oliva; bois; mandíbulas de porco; anzóis; crânios humanos; arroz; cauri (moluscos); sal; escravos; dedais; marfim; vodka; tecidos; fios de lã e de seda; conchas. Com o tempo surgiu a necessidade de utilização de materiais que pudessem ser armazenados sem perigo de deterioração e sem perder o valor. Como resposta a esta necessidade iniciou-se a utilização de metais preciosos (ouro, prata, bronze e cobre) como medida de troca para pagamentos (dinheiro). Inicialmente os metais eram derretidos e transformados em barras, lingotes, cubos ou placas.

Como surgiu a moeda de metal?
As primeiras moedas de metal surgiram, aproximadamente, no ano 700 a.C., na Lídia (Grécia). Eram feitas de eletro, uma liga natural de ouro e prata.

Qual a origem da palavra moeda?
Este vocábulo é originário do nome, em latim, do templo da deusa “Juno Moneta” – local onde eram confeccionadas as moedas romanas (aprox. séc. III a.C.).

Todas as moedas têm o mesmo formato circular?
Não. Existem os mais diferentes formatos de moedas. Em Aruba, no Caribe, o centavo de florim é quadrado. Na Algéria, a moeda tem 10 faces (formato decagonal). Moedas furadas existem na China há séculos. Também no Japão são encontradas moedas com um furo no centro. Graças a este furo as moedas eram amarradas à cintura, com o objetivo de facilitar o transporte e protegê-las dos ladrões. Também na Dinamarca são encontradas moedas assim.

Como surgiu o papel-moeda?
As primeiras cédulas surgiram na China, no séc.VII, e eram confeccionadas com cascas de amoreira. Devido ao seu pouco peso era chamado de “dinheiro voador”. O uso do papel-moeda veio a se tornar popular na Europa e nos EUA apenas na segunda metade do século XIX.

O dinheiro dura para sempre?
Se cuidarmos bem das moedas elas podem durar por milhares de anos. Isto porque elas são feitas de metal, que não se desgasta facilmente. O papel-moeda, entretanto, não tem a mesma sorte e estraga-se com facilidade. Para que possam durar mais tempo é preciso cuidado em não guardar as notas dobradas; não molhá-las; não rasgar e nem escrever sobre as notas. Com estes cuidados uma nota de real deve durar, em média, dois anos.

Que cuidados devemos ter para preservar moedas antigas?
A melhor maneira de limpar estas moedas é usando sabão e água. Não dê polimento, pois isso pode danificar as moedas. Para manuseá-las devemos segurá-las pelas bordas. Nunca coloque uma moeda sobre a outra: o atrito danifica as gravuras.

O papel-moeda tem sempre o mesmo formato?
Sim. As variações ocorrem em função dos métodos de impressão, dimensões e diferentes representações visuais. Em alguns países o tamanho das notas é correspondente ao seu valor. Outros, como o Brasil, utilizam dimensão única para todos os valores. Nos países do Oriente, é bastante frequente a produção de cédulas de leitura vertical, obedecendo a forma de escrita daqueles países. Algumas notas foram impressas em tamanhos curiosos. É o caso da nota de 500 rublos (Rússia, 1912) que media 27 por 13 cm, quase o tamanho de uma caixa de sapatos. Na China comunista, por outro lado, foram impressas notas tão pequenas que era difícil não perdê-las. A cédula de 1 yuan media apenas 8 por 4 cm, o tamanho de uma nota de Banco Imobiliário.

A unidade monetária do Brasil sempre foi o real?
Não. O Brasil passou por vários padrões. São eles:
Mil Réis (1833- 1942)
Cruzeiro (1942- 1967)
Cruzeiro Novo (1967- 1970)
Cruzeiro (1970- 1986)
Cruzado (1986- 1989)
Cruzado Novo (1989- 1990)
Cruzeiro (1990-1993)
Cruzeiro Real (1993- 1994)
Real (primeiro de julho de 1994).

A Casa da Moeda só produz dinheiro?
Não. A Casa da Moeda também fabrica selos para os correios, selos fiscais – usados em cigarros, bebidas, relógios – cartões telefônicos, passaportes, carteiras de trabalho, títulos de dívidas públicas, bilhetes de metrô. A Casa da Moeda já fabricou colones para a Costa Rica, pesos venezuelanos e bolivianos, suares equatorianos e intis peruanos.

Quanto tempo um gravador (profissional responsável pelo desenho da matriz – molde em metal- a ser utilizada para a impressão) leva para preparar a imagem que vai aparecer impressa nas cédulas?
O trabalho do gravador é extremamente delicado. Ao fazer o molde em metal, o gravador precisa riscar de três a oito linhas no espaço de 1 milímetro. Para arrancar estas pequenas lascas do metal utiliza-se um instrumento pontudo, o buril. Para a realização deste trabalho os gravadores precisam de concentração absoluta. Tanto que não trabalham sexta-feira à tarde. Dizem que a ansiedade pela chegada do fim-de-semana pode provocar erros. Um erro na gravação pode significar a perda de semanas de trabalho. No Brasil, não mais de 10 pessoas estão habilitadas a exercer este trabalho. Um gravador leva até 48 dias para preparar a imagem de uma cédula.

Como é feita a segurança na Casa da Moeda?
O setor de segurança exige atenção permanente. Quem entra na Casa da Moeda enfrenta revistas e atravessa 3 roletas magnéticas. Quando a pessoa entra na Casa da Moeda deve retirar de seus bolsos qualquer dinheiro que leve consigo. Durante toda a visita é obrigado a usar um jaleco sem bolsos e, na saída, é novamente revistado. Na hipótese de haver esquecido, lá no início, de entregar alguma moeda – mesmo que de 1 centavo – encontrada só na segunda revista, pode desistir dela. Para todos os efeitos ela, agora, pertence à Casa da Moeda. Mesmo os funcionários antigos têm o acesso proibido a setores como o de refino de ouro.

O que determinou a mudança das moedas em 1998?
O Banco Central fez uma pesquisa e descobriu que a população achava o modelo antigo de difícil reconhecimento, porque, além de os desenhos serem muito parecidos, todas as moedas eram de aço inoxidável.

Como se deve proceder para evitar receber uma nota falsa?
É preciso prestar atenção ao desenho, à textura do papel e à qualidade de impressão das notas. É preciso atenção, ainda, aos elementos de segurança que toda nota contém (a marca d´água, a existência ou não de fios de segurança, registro coincidente, imagem latente e fibras coloridas).

Como agir em caso de recebimento de uma nota falsa?
Por pior que seja o prejuízo – já que você não vai receber outra cédula – deve-se entregar, imediatamente, a nota falsa ao banco. A razão é simples: se a polícia descobrir que a pessoa estava consciente do uso de cédulas falsas, ela poderá pegar de 6 meses a 1 ano de detenção, além de receber uma multa.

Qual o destino do dinheiro falsificado que é apreendido?
Ele é encaminhado ao Banco Central do Rio de Janeiro. Lá permanece por um ano e depois é incinerado. Fica depositado por este período pois costuma ser solicitado pela polícia ou pelo judiciário em casos de inquéritos e processos.

Que figuras estão cunhadas nas moedas?
5 centavos – Tiradentes
10 centavos – D.Pedro I
25 centavos – Deodoro da Fonseca
50 centavos – Barão do Rio Branco
1 real – Efígie da República
De que material são feitas as novas moedas?
0,01 e 0,05 – chapas de aço revestidas de cobre
0,10 e 0,25 – aço revestido de latão
0,50 – níquel
1,00 – níquel com borda em latão



A história das moedas (pedido para trabalho escolar)

 A história das moedas tem início no século VII a.C., na Lídia, atual Turquia, com as primeiras moedas de ouro e prata. Essas moedas eram fabricadas de forma rudimentar, através de pancadas com um martelo em primitivos cunhos.

Antes das moedas, as pessoas trocavam mercadorias, o que era conhecido como escambo. No entanto, o dinheiro evoluiu a partir de duas inovações básicas:
- Os metais passaram a representar reserva de valor
- Os símbolos passaram a representar mercadorias

A palavra "moeda" vem do nome do templo da deusa Juno Moneta, na Roma do século III a.C., onde as moedas eram fabricadas.

A história das moedas no Brasil inclui:

Pau-brasil, a principal mercadoria de troca entre os nativos e os europeus
Pano de algodão, açúcar, fumo e zimbo, que também foram usados como moeda-mercadoria
Real português (1568-1833)
Real brasileiro (1833-1942)
Cruzeiro (1942-1967)
Cruzeiro novo (1967-1970)
Cruzeiro (1970-1986)
Cruzado (1986-1989)
Cruzado novo (1989-1990)
Cruzeiro (1990-1993)
Cruzeiro real (1993-1994)
Real (1994-)