POR RENATA BRAVO - TECNOLOGIA ASSISTIVA DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Gamão

 


O jogo de gamão pode trazer vários benefícios, como melhorar a estratégia, o raciocínio lógico e a memória. Também pode ajudar a desenvolver habilidades sociais e a lidar com frustração.

Raciocínio lógico: O gamão estimula o raciocínio lógico e a projeção de jogadas.
Estratégia: O gamão exige estratégia e atenção aos movimentos do adversário.
Interação social: O gamão promove a interação social e o respeito mútuo entre os jogadores.
Habilidades sociais: O gamão ajuda a lidar com regras e com a frustração.
Memória: O gamão pode melhorar a memória.
Foco: O gamão pode melhorar o foco.
Capacidade de resolver problemas: O gamão pode melhorar a capacidade de resolver problemas.
Saúde mental: O gamão pode melhorar a saúde mental.
Alívio do stress: O gamão pode aliviar o stress.

O gamão é um jogo de tabuleiro para dois jogadores, onde o objetivo é retirar todas as suas peças do tabuleiro primeiro.

Soroban - auxílio na estruturação do cálculo mental

O soroban é um instrumento milenar composto por uma moldura retangular de madeira com contas deslizantes. No passado, saber usar o soroban era uma habilidade fundamental para os trabalhadores.

Pode ser compreendido como uma variação do ábaco japonês e permite aos alunos a realização de operações matemáticas, favorecendo o raciocínio, a memória, a concentração, o cálculo mental e estimulando as habilidades mentais. É um recurso pedagógico que pode ser usado para realizar cálculos desde os mais simples até os mais complexos.

O que é o soroban?
O soroban é um ábaco japonês que consiste em contas e eixos
Ele é um recurso didático que permite realizar cálculos matemáticos através do deslocamento das contas
O soroban pode ser usado para operar com números inteiros, decimais e negativos
O soroban é um instrumento adaptado para uso de cegos

O soroban no ensino da matemática
O soroban ajuda na construção do raciocínio lógico para resolução de problemas e operações matemáticas
O soroban auxilia na formação do conceito e valor posicional do número
O soroban desenvolve o cálculo mental, a concentração e confere agilidade e autonomia

Benefícios do soroban
Raciocínio lógico: O soroban ajuda a construir o raciocínio lógico, pois o estudante precisa diferenciar unidade, dezena e centena.
Concentração: O soroban ajuda a desenvolver a concentração e a paciência.
Memória: O soroban ajuda a melhorar a memória.
Cálculo mental: O soroban ajuda a desenvolver o cálculo mental.
Aprendizagem da matemática: O soroban é uma ferramenta de ensino alternativo para a aprendizagem de operações matemáticas, como adição, subtração, multiplicação e divisão.
Aprendizagem de estudantes com deficiência visual: O soroban é um instrumento de aprendizado fundamental para estudantes com deficiência visual.

Constata-se com a análise de dados que o uso do soroban como recurso didático, é um excelente recurso para a aquisição dos conhecimentos sobre as quatro operações matemáticas. Essa aprendizagem significativa atrelada ao fato de que os alunos sentem motivados e interessados pelas aulas usando esse recurso didático, interativo e dinâmico.

Há uma socialização entre os alunos sobre os procedimentos e estruturas matemáticas envolvidas nessa aprendizagem. Geralmente acima de 30 alunos, o uso desse recurso pode se tornar descontrolado, uma vez que os alunos demoram muito tempo para realizar uma operação. Diante disso, indica-se o uso do soroban para as oficinas de aprendizagem, com a participação de poucos alunos e com o estudo de assuntos específicos, visando o máximo de aproveitamento da aprendizagem. As oficinas podem ser estratégias de ensino usadas nas escolas, visando trabalhar as dificuldades de aprendizagem.

Assim, sugere-se como estudo, verificar as contribuições do soroban em oficinas de aprendizagem.


Apesar do soroban ser muito utilizado na alfabetização de alunos cegos, muitas aulas de Matemática não fazem uso dessa ferramenta. A utilização do soroban pode auxiliar na estruturação do cálculo mental, usando justificativas matemáticas para a compreensão das técnicas operatórias utilizadas no soroban como recurso pedagógico para o cálculo das quatro operações.

Com isso, pode-se explorar as potencialidades do soroban, pensando numa perspectiva de educação inclusiva, onde a ferramenta pode ser usada por todos alunos. Percebe-se a relação da decomposição dos algarismos com a percepção no uso do soroban, e como um complementa a compreensão do outro. Nota-se também a necessidade de materiais que explorem além das técnicas operatórias do soroban, evidenciando a escassez de produções científcas que mostrem as possibilidades e aplicabilidade da ferramenta para a alfabetização matemática.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A América do Sul é única

E as Cordilheiras dos Andes são um marco geográfico que define não apenas sua paisagem, mas também sua cultura, biodiversidade e história. 

Essa cadeia montanhosa, a mais longa do mundo em terra firme, se estende por cerca de 7.000 km, atravessando sete países: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina.

Os Andes são muito mais do que uma aparência geológica; Eles abrigam o Altiplano, a segunda maior região do planalto do mundo, e servem como berço de civilizações antigas, como os incas. 

É uma região de contrastes, onde picos nevados, como o Aconcágua (o mais alto fora da Ásia, com 6.962 metros), coexistem com vales férteis e desertos como o Atacama.

Além disso, os Andes influenciam diretamente o clima, a agricultura e a vida de milhões de pessoas. Eles fornecem água por meio da neve derretida, possibilitando atividades como cultivo e geração de energia. Sua biodiversidade é igualmente impressionante, com espécies que não existem em nenhum outro lugar do planeta.

Ao contrário de qualquer cadeia montanhosa em outros continentes, os Andes são um verdadeiro símbolo da identidade sul-americana, conectando povos e histórias através de sua extensão majestosa.


Parece a cena de um filme apocalíptico, mas não é

Trata-se de Roma, Itália, onde o céu estava cheio de milhares e milhares de aves, algo que chamou a atenção das pessoas e até assustou muitas.

Mas, por mais impressionante que pareça, são milhares de estorninhos retornando à capital italiana vindos do norte da Europa em busca de temperaturas mais quentes.

De acordo com as estimativas, seriam mais de 4 milhões destas pequenas aves que enchem a cidade todos os anos. 



domingo, 9 de fevereiro de 2025

A tecnologia assistiva para crianças com deficiência auditiva pode ajudar na comunicação, na educação e na inclusão social.


Alguns exemplos de tecnologias assistivas para pessoas com deficiência auditiva:

Aparelhos auditivos

Implantes cocleares
Sistemas de alerta visual
Tradutores para Língua de Sinais
Despertadores que vibram
Notificações por flashes e luzes
Programas de leitura de telas
Aplicativos que traduzem ondas sonoras
Aplicativos que ajudam a identificar o choro de bebês
Plaphoons, que são figuras que representam ações e sentimentos

A tecnologia assistiva também pode ser usada para melhorar a acessibilidade comunicacional de pessoas com perda sensorial dupla (surdocego -
deficiência que compromete a visão e a audição, total ou parcialmente. Ela afeta o desenvolvimento da linguagem, da comunicação, da mobilidade, da autonomia e do aprendizado). A comunicação pode ser utilizados a Libras tátil ou o tadoma.


A Libras Tátil e o Tadoma são métodos de comunicação tátil utilizados por pessoas surdocegas. A Libras Tátil é uma modalidade da Língua Brasileira de Sinais (Libras), enquanto o Tadoma é um método de leitura labial tátil.

Libras Tátil

É uma modalidade da Libras que usa o toque para transmitir informações
O guia-intérprete reproduz os sinais da Libras na palma da mão da pessoa surdocega
É uma ferramenta essencial para a inclusão social das pessoas surdocegas

Tadoma

É um método de leitura labial tátil
A pessoa surdocega coloca a mão no rosto do interlocutor, com o polegar sobre os lábios e os outros dedos sobre a bochecha, mandíbula e garganta
A pessoa surdocega percebe a língua oral emitida

Além da Libras Tátil e do Tadoma, existem outros métodos de comunicação para pessoas surdocegas, como: Sistema Braille tátil, Alfabeto dactilológico, Tablitas de comunicação, Comunicação social Háptica.


A pessoa surdocega apresenta uma das deficiências menos conhecidas. Não é uma pessoa cega que não possa ver, nem um surdo que não possa ouvir. É uma pessoa com uma deficiência multisensorial, privada do uso dos seus sentidos espaciais e distância, razão pela qual sua educação deve partir de necessidades individuais.

Surdocego Pré-linguístico:
É a pessoa que ficou surdocega antes da aquisição de uma língua.

Surdocego Pós-linguístico:
É a pessoa que ficou surdocega após a aquisição de uma língua, seja esta oral ou sinalizada.
Quando nós falamos sobre surdocegueira adquirida nos referimos a um grupo de pessoas que podem ser:
Pessoas nascidas com audição e visão normal e que adquiriram perdas totais ou parciais de visão e audição.
Pessoas com perda auditiva ou surdas congênitas com deficiência visual adquirida.
Pessoas com perda visual ou cegas congênitas com deficiência auditiva adquirida.

A comunicação com a pessoa surdocega é feita por meio de:
Língua de sinais tátil – Sistema não alfabético que corresponde à língua de sinais utilizadas tradicionalmente pelas pessoas surdas, mas adaptadas ao tato, através do contato das mãos da pessoa surdocega com as mão do interlocutor.
Método Tadoma – Consiste na percepção da língua oral emitida, mediante uso de uma ou das duas mãos da pessoa surdocega utilizando geralmente o dedo polegar, colocado suavemente sobre os lábios e os outros dedos mantidos sobre a bochecha. a mandíbula e a garganta do interlocutor.
Alfabeto datilológico – As letras do alfabeto se formam mediante diferentes posições dos dedos da mão.
Sistema Braille Tátil – Sistema alfabético baseado no sistema Braille tradicional de leitura e escrita adaptado de maneira que possa ser percebido pela pessoa surdocega através do tato.

Causas mais comuns da surdocegueira:
Síndromes genéticas (Usher,Trissomia, Goldenhar, Marfan)
Diabetes
Tumores cerebrais
AVC – Acidente Vascular Cerebral
Meningites
Choques anafiláticos

Pensar na inclusão, alfabetização/letramento e interpretar e compreender os conteúdos matemáticos para alunos com deficiência multisensorial é planejar e elaborar estratégias de ensino para que os alunos aprendam com significado. Planeje atividades utilizando o auxílio de materiais manipuláveis, o que também ajuda e estimula a coordenação e raciocínio.

Nas atividades em sala de aula pode ser utilizados vários materiais manipuláveis. Os manipuláveis são recursos que podem ser transformados, modificados e explorados de diversas formas e inclusive podem ser de sucatas (limpos e não cortantes).

Vilarejo único e espírito comunitário = sustentabilidade

Sułoszowa, uma vila polaca com 6.000 habitantes, encanta com sua disposição única: uma única rua principal de 9 km em torno da qual toda a vida local se desenvolve. Esse arranjo linear fortalece o senso de comunidade, promovendo apoio mútuo e laços de vizinhança que moldam o cotidiano. Profundamente enraizada na tradição, a vila prospera graças à agricultura, com longas faixas de cultivo se estendendo atrás de cada casa, preservando um modo de vida rural ancestral. Apelidada de “Pequena Toscana” da Polônia, Sułoszowa exibe uma paisagem pitoresca e ordenada, refletindo um raro equilíbrio entre simplicidade e harmonia.

As casas estão no ponto mais alto, a lavoura no nível mediano, e as matas ciliares estão intactas e no nível das águas.


A tecnologia assistiva constitui-se elemento fundamental na inclusão social de pessoas com deficiência e as crianças com deficiência visual compõem um grupo que necessita desse recurso para que possam participar ativamente do processo educativo.

Estudos recentes têm constatado a necessidade de intervir e auxiliar a prática pedagógica dos profissionais envolvidos no processo de inclusão de alunos com deficiências. Essa iniciativa se justifica pela sua importância e relevância tanto na formação de profissionais de educação com uma visão diferenciada da inclusão, quanto na atualização constante dos conceitos de tecnologia assistiva para os profissionais da rede de ensino que atuam com deficientes visuais. O professor precisa, também, ser preparado para trabalhar em equipe, desenvolvendo atitudes de ação e de recepção, de comunicação, de produção de conhecimento e de divulgação e socialização de suas descobertas, de seu conhecimento e de seus saberes. 

Construir e criar Tecnologia Assistiva no ambiente escolar é o mesmo que buscar, com criatividade, uma alternativa para que a criança realize o que deseja ou necessita. Significa encontrar uma estratégia para que ele possa “fazer” de outro jeito, valorizando o seu jeito de fazer e aumentando suas capacidades de ação e interação, a partir de suas capacidades. Representa também inovação na comunicação, escrita, mobilidade, leitura, brincadeiras e artes, com a utilização de materiais escolares e pedagógicos especiais. A criança pode também lançar mão do computador como alternativa de escrita, fala e acesso ao texto, assim, provendo meios para que o aluno possa desafiar-se a experimentar e conhecer, permitindo que construa individual e coletivamente novos conhecimentos. 

Educar na diversidade é o mesmo que ensinar em um contexto educacional no qual as diferenças individuais e entre todos os membros do grupo (classe) são destacadas e aproveitadas para enriquecer e flexibilizar o conteúdo curricular previsto no processo ensino-aprendizagem. Ao realizar a flexibilização e o enriquecimento do currículo, com a ativa participação dos seus estudantes, o docente oferece oportunidades variadas para o desenvolvimento acadêmico, pessoal e social de cada aluno. 

Foto1

O sentido do tato começa com a atenção prestada a texturas, temperaturas, superfícies vibráteis e diferentes consistências. Pelo movimento das mãos, as crianças com deficiência visual ou privada da vista, se dão conta das texturas, da presença de materiais, e das inconsistências das substâncias. Também, através do movimento das mãos, as crianças cegas podem apreender os contornos, tamanhos e pesos. Essas informações são recebidas sucessivamente, passando dos movimentos manuais grossos à exploração mais detalhada dos objetos. Pesquisas comprovaram que a reflexão da criança com deficiência visual surge da sua experiência de habitar o mundo por meio de sua manipulação tátil, em que explora o objeto de forma mais próxima do que se o fizesse com o olhar. A velocidade e a direção de suas mãos é que a farão sentir as diferentes texturas, temperaturas ou movimentações do ar a sua volta. Essas sensações ao tatear, que ocorrem com seus movimentos de mãos e dedos, de sua comunicação com o ambiente em sua volta e de sua locomoção no espaço encontram-se unidas no seu corpo, no mundo, e compreendidas pela reflexão sobre cada uma dessas experiências.

Foto1:Amarelinha 
Foto2: dominó com elementos tridimensionais representando conceitos de figuras geométricas. Atividades que auxiliam a memória

Os recursos didáticos adaptados às necessidades educacionais de crianças com deficiências têm sido mais e mais utilizados por profissionais interessados na promoção do desenvolvimento de seus alunos. Considerar a inclusão escolar um processo irreversível impõe aos professores buscar conhecimentos e informações importantes para o processo. 

Pretende-se auxiliar os profissionais que educam crianças deficientes visuais na busca por melhores alternativas de ensino e de aprendizagem. Dessa forma, conhecer seus alunos deficientes, planejar recursos de tecnologia assistiva, acompanhar sua utilização e avaliar seus efeitos sobre o processo de aprendizagem pode significar um desafio constante e recompensador. 

O planejamento das atividades deve acontecer preferencialmente a partir do conhecimento e da avaliação das potencialidades e das dificuldades de cada criança, para que a utilização dos recursos seja produtiva e torne-se um elemento efetivo no seu processo de desenvolvimento integral. 

O envolvimento das famílias também pode constituir-se num importante fator de desenvolvimento e facilitar de maneira considerável a eficiência da utilização da tecnologia assistiva por parte das crianças.