POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

Horta e alimentação saudável

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Atividade de reflorestamento

A atividade de plantio de mudas de ipê-roxo representou uma ação prática de recuperação ambiental e, ao mesmo tempo, um momento de aprendizado coletivo. O envolvimento de crianças, jovens, educadores, escoteiros e comunidade mostrou que a preservação da natureza é responsabilidade de todos.

O uso do ipê-roxo se destacou por ser uma espécie nativa brasileira, valorizada por sua beleza e importância ecológica. O plantio:

Ajuda a restaurar áreas degradadas, prevenindo erosão e melhorando o solo.

Favorece a biodiversidade, pois suas flores atraem polinizadores como abelhas e beija-flores.

Promove educação ambiental, estimulando valores de cuidado, cidadania e sustentabilidade.

Reforça a identidade cultural, já que o ipê-roxo é símbolo de resistência e beleza da flora nacional.

Conclusão:

O reflorestamento com ipê-roxo vai além do simples ato de plantar uma árvore: é um gesto de esperança e compromisso com o futuro.

Cada muda plantada representa:

um passo na recuperação ambiental,

um legado para as próximas gerações,

e uma oportunidade de fortalecer a relação entre comunidade e natureza.

Portanto, conclui-se que esta ação foi não apenas ecologicamente eficaz, mas também social e educacionalmente transformadora, mostrando que todos juntos – escoteiros, estudantes, famílias e sociedade – podem ser guardiões da natureza.













sexta-feira, 22 de agosto de 2025

A pimenteira na educação


1- ATIVIDADE PRÁTICA 

Autora: Renata Bravo 

Título: "Descobrindo a Pimenteira"

Objetivo: observar, cuidar e aprender sobre o ciclo de vida da pimenta.

Passo a passo:

1. Levar os alunos até a pimenteira (ou mostrar imagens).

2. Observar as folhas, flores e frutos, registrando em desenho.

3. Conversar sobre os estágios de crescimento da planta.

4. Fazer colheita guiada (quando houver frutos maduros).

5. Preparar uma pequena conserva ou molho na escola (com orientação de higiene e segurança).

2- Plano de Aula

Tema: A pimenteira – do cultivo ao consumo

Público: Ensino Fundamental I (pode adaptar para Infantil ou Fundamental II)

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Objetivos:

Reconhecer partes da planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos).

Compreender a importância do cultivo de alimentos.

Desenvolver atitudes de cuidado com a natureza.

Estimular hábitos alimentares saudáveis.

Conteúdos:

Botânica simples: ciclo de vida da pimenteira.

Ciências da natureza: plantas e alimentação.

Educação ambiental: cultivo sustentável.

Matemática: contagem de frutos colhidos, medidas para receitas.

Metodologia:

Observação direta: olhar e desenhar a planta.

Registro no caderno: etapas do ciclo da pimenta.

Atividade prática: preparo de conserva ou molho.

Discussão coletiva: importância da agricultura familiar e hortas urbanas.

Recursos:

Pimenteira da escola/comunidade.

Papel, lápis de cor, caderno.

Frascos de vidro, vinagre, sal, alho (para conserva).

Avaliação:

Participação nas observações.

Registro dos desenhos.

Trabalho em grupo no preparo da conserva.

Apresentação do que aprenderam sobre a plplanta.

3- Cartilha Educativa (para pais e alunos)

Minha Amiga Pimenteira

1. O que é?

A pimenteira é uma planta que dá frutos coloridos e ardidos, usados na culinária.

2. Partes da Planta:

Raiz: pega água e nutrientes do solo.

Caule: sustenta as folhas e frutos.

Folhas: fazem a fotossíntese (alimento da planta).

Flores: dão origem às pimentas.

Frutos: as pimentas que usamos.

3. Ciclo de Vida:

Semente - Broto - Planta jovem - Flor - Fruto - Nova semente.

4. Curiosidade:

A substância que dá ardência chama-se capsaicina. Ela protege a planta contra insetos e animais.

5. Na Alimentação:

Dá sabor especial às comidas.

Rica em vitaminas A e C.

Deve ser consumida com cuidado, pois é ardida.

6. Conserva Caseira (com ajuda de um adulto):

Coloque pimentas lavadas em um vidro.

Complete com vinagre.

Tampe bem e use aos poucos.

PIMENTA NA HORTA 

Informações gerais:

Nome comum: pimenta (há diversos tipos – dedo-de-moça, malagueta, biquinho, etc.)

Uso: alimentício, medicinal e até ornamental.

Cultivo: precisa de bastante sol, solo fértil e bem drenado, rega moderada.

Curiosidade: a substância que dá a ardência é a capsaicina.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Educação Infantil / Fundamental

1. Observação e Registro: acompanhar o crescimento da pimenteira, registrando em desenho ou foto.

2. Contagem e Matemática: contar quantas pimentas nasceram, comparar tamanhos, cores e pesos.

3. Ciências: falar sobre partes da planta (raiz, caule, folha, flor, fruto).

4. Artes: pintura ou colagem com cores fortes inspiradas nas pimentas.

5. Cultura Popular: explorar expressões como “colocar pimenta na comida” ou “ter pimenta na língua”.

Ideia de Plano de Aula:

Tema: A pimenta da horta

Objetivo: Reconhecer a pimenta como fruto, compreender seu ciclo de vida e usos culturais.

Etapas:

1. Conversa inicial: Quem já viu pimenta? Quem gosta de pimenta?

2. Observação da planta na horta.

3. Registro artístico (desenho ou colagem).

4. Experiência científica: colocar sementes para germinar em algodão.

5. Encerramento com uma roda de conversa sobre como as famílias usam a pimenta na culinária.

Cartilha para Pais:

“A Pimenta da Horta”

Incentive a criança a observar a planta em casa ou na feira.

Converse sobre os cuidados: regar, precisar de sol, colher madura.

Mostre diferentes tipos de pimentas (biquinho, dedo-de-moça, malagueta).

Explique que algumas são ardidas e não devem ser comidas cruas pelas crianças.

Use a pimenta em receitas simples (molho, conserva) e conte histórias de família ligadas à culinária.

ATIVIDADE

Nome: “Explorando a Pimenta da Horta”

Idade: 5 a 9 anos

Materiais:

Pimentas colhidas da horta (ou imagens, caso não haja colheita)

Papel, lápis de cor, giz de cera

Algodão, potinhos e sementes de pimenta

Passo a passo:

1. Roda de conversa: O que é pimenta? Para que serve? Vocês conhecem algum tipo?

2. Exploração sensorial: Observar cor, cheiro e formato das pimentas (sem provar).

3. Arte e registro: Desenhar a pimenteira ou a pimenta observada.

4. Ciência prática: Plantar sementes de pimenta no algodão, regando e acompanhando o crescimento.

5. Fechamento: Cada criança compartilha o que mais gostou de descobrir sobre a pimenta.

PLANO DE AULA

Tema: A Pimenta da Horta

Objetivo geral: Compreender o ciclo de vida da pimenta e reconhecer sua importância cultural e alimentar.

Objetivos específicos:

Observar as características da pimenta (cor, tamanho, formato).

Reconhecer a pimenta como fruto de uma planta.

Estimular a curiosidade científica e o cuidado com o cultivo.

Relacionar a pimenta ao uso culinário e cultural das famílias.

Conteúdos:

Ciências: partes da planta e germinação.

Matemática: contagem e comparação de tamanhos.

Arte: desenho e pintura da pimenteira.

Cultura: usos da pimenta na culinária e ditados populares.

Metodologia:

Conversa inicial + exploração prática

Registro artístico + plantio

Compartilhamento em grupo

Avaliação:

Participação nas atividades

Observação dos registros artísticos e científicos

Interesse no acompanhamento do crescimento da planta

CARTILHA PARA PAIS

“A Pimenta da Horta em Família”

O que é a pimenta?

Fruto de uma planta muito usada na culinária brasileira e também como remédio natural.

Como participar com seu filho(a):

Mostre diferentes tipos de pimenta no mercado ou na feira.

Explique que algumas são fortes e não devem ser comidas cruas por crianças.

Se possível, plante uma muda em casa e acompanhem juntos o crescimento.

Registrem em fotos ou desenhos a evolução da plantinha.

Na cozinha:

Prepare molhos leves com pimenta biquinho (sem ardência) para toda a família.

Conte histórias de receitas tradicionais da sua família que levam pimenta.

Na cultura:

Explore expressões como “tem pimenta na fala” ou “colocar pimenta na vida”, discutindo seus significados.


quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Jaca, explorando desde a árvore até o preparo do doce


Plano de Aula – Educação Ambiental, Culinária e Ciência

Autora: Renata Bravo 

Tema: Da Jaca ao Doce de Jaca
Público: 5º ano do Ensino Fundamental (adaptável para outros níveis)
Duração: 2 aulas de 50 minutos cada

- Objetivos de Aprendizagem:

Reconhecer a jaca como fruto nativo do Brasil e seu valor ambiental, cultural e alimentar.

Compreender o ciclo da planta (da árvore ao fruto) e sua importância ecológica.

Valorizar o reaproveitamento de alimentos, reduzindo o desperdício.

Experimentar conceitos científicos na prática culinária (transformações físicas e químicas).

Desenvolver consciência alimentar e ambiental por meio da culinária sustentável.

-Conteúdos:

Ciências: ciclo de vida da planta, partes do fruto, transformação de alimentos.

Educação Ambiental: biodiversidade, valorização de frutas nativas, reaproveitamento.

Matemática: medidas, frações e proporções no preparo da receita.

Cultura & História: usos da jaca na culinária brasileira e popularização de receitas.

Arte & Escrita: registro da experiência em cartaz ou livro de receitas da turma.

- Metodologia e Etapas:

1ª Aula – A Árvore e o Fruto

1. Roda de conversa: “Quem já comeu jaca? Onde encontramos?”

2. Apresentação do fruto (se possível, trazer uma jaca ou imagens):

Observar tamanho, peso, textura, cheiro.

Identificar partes: casca, polpa, caroço.

3. Ciência em prática:

Ciclo da jaca (árvore → flor → fruto).

Importância para fauna (animais que se alimentam da jaca).

Sementes: possibilidade de germinação.

4. Atividade prática:

Retirar algumas sementes → lavar → colocar para germinar em algodão/terra.

2ª Aula – Da Jaca ao Doce

1. Matemática culinária: dividir ingredientes, calcular medidas.

2. Culinária sustentável: preparo de Doce de Jaca (coletivo, em fogão escolar ou simulado com fichas de receita).

Versão simples: jaca cozida com açúcar e cravo.

Destacar as transformações químicas (fruta crua - cozida, mudança de cor, textura e sabor).

3. Discussão:

Como a culinária aproveita os frutos?

E as sementes (podem virar farinha ou serem torradas)?

Como isso reduz desperdício?

4. Degustação coletiva (se possível).

5. Produção artística: cartaz ou ilustração “Do pé da jaca à nossa mesa”.

- Recursos Didáticos:

Fruto da jaca (ou partes dela, sementes, fotos/vídeos).

Materiais de cozinha: panela, colher de pau, açúcar, cravo/canela.

Copinhos ou pratinhos para degustação.

Quadro, cartolina, pincéis/lápis de cor.

- Avaliação:

Participação nas discussões e atividades práticas.

Registro das observações (oral, escrito ou em cartaz).

Relacionar conceitos de ciência (transformação dos alimentos) e sustentabilidade.

Atitude diante da degustação e valorização da fruta.

- Possíveis Desdobramentos:

Projeto maior: “Sabores da Terra” – estudo de outras frutas nativas e suas receitas.

Feira ambiental-culinária: apresentação de pratos sustentáveis feitos pelas turmas.

Livro de receitas da escola com memórias familiares e tradições alimentares.



domingo, 17 de agosto de 2025

Oficina de culinária mateira

Relatório de Atividade – Do Fogo ao Frio: Ciência e Sabor na Produção do Pão de Caçador - Autora: Renata Bravo 

Os lobinhos (escoteiros de 6,5 a 11 anos) viveram uma experiência especial e saborosa ao participar da produção artesanal do tradicional pão de caçador, uma prática típica da culinária mateira.

Mais do que o simples aprendizado de uma receita, a atividade foi uma verdadeira jornada do fogo ao frio, explorando diferentes processos científicos que transformam os alimentos.

Durante o preparo do pão, os lobinhos observaram a ação do calor sobre a massa, percebendo como o fogo modifica texturas, sabores e consistências. A experiência foi enriquecida com variações criativas e recheios especiais:

Maçã com goiabada assada na brasa – mistura doce e aromática que conquistou a todos;

Banana com pasta de amendoim – combinação nutritiva e energética, perfeita para aventuras ao ar livre;

Ovo cozido no espetinho – simples e saudável, possibilitou observar como o calor da água transforma o alimento cru em cozido;

Gelatina – uma sobremesa que trouxe o contraponto refrescante do frio e da água, mostrando, na prática, como a temperatura transforma o pó em uma comida firme e colorida.

A atividade foi além da cozinha: fortaleceu a amizade da matilha, estimulou o trabalho em equipe, a autonomia e a curiosidade científica, ao mesmo tempo em que valorizou tradições culturais ligadas ao escotismo e à vida ao ar livre.

Em clima de confraternização, cada lobinho pôde experimentar seu próprio preparo, celebrando não apenas o sabor do pão e das receitas, mas também o prazer de aprender juntos com ciência, criatividade e companheirismo.
















sábado, 16 de agosto de 2025

Vivência Cultural: Exposição Sebastião Salgado na Casa Firjan


Entre os dias 7 e 14 de agosto, estudantes do Ensino Médio tiveram a oportunidade de visitar a Casa Firjan, onde está em cartaz a impactante exposição de Sebastião Salgado, referência mundial na fotografia documental.

A atividade integrou a disciplina Projeto de Vida e proporcionou uma experiência que foi além da arte: foi um convite à reflexão, à empatia e à valorização da diversidade humana.

Diante das imagens de povos, culturas e cenários retratados por Salgado, nossos alunos foram estimulados a enxergar o mundo de diferentes perspectivas — aprendendo que cada olhar pode transformar a forma como construímos nossos próprios caminhos.

Mais que uma visita cultural, foi uma aula de humanidade, que certamente ficará marcada na trajetória de cada estudante.





 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Brincando com Sentidos e Materiais Reutilizados


Tema: Exploração sensorial e criatividade com brinquedos feitos de materiais reutilizados
Autora: Renata Bravo

Público-alvo: Crianças com deficiência visual (Educação Infantil e Anos Iniciais)

Duração: 50 a 60 minutos

Objetivos:

Desenvolver percepção tátil, auditiva e olfativa.

Estimular criatividade e imaginação usando materiais reutilizados.

Promover cooperação, atenção e concentração.

Incentivar consciência ambiental ao reaproveitar materiais.

Materiais:

Garrafas PET, caixas de papelão, tampinhas, rolos de papel higiênico, sacolas plásticas, potes de vidro.

Fitas adesivas, barbante, cola, tesoura (sob supervisão).

Arroz, feijão, milho, areia (para criar sons e texturas).

Tecido, algodão, papel, papelão ondulado.

Estratégias e Atividades:

Acolhimento e Aquecimento (5-10 min):

Recepção das crianças com uma música ou toque suave de sino.

Breve conversa sobre os sentidos: “Hoje vamos sentir, ouvir e criar com nossas mãos!”

Exploração Tátil e Auditiva (10-15 min):

Distribuir diferentes materiais para que toquem, apertem e escutem o som.

Incentivar a descrição dos materiais: “Como isso se sente? Faz algum som?”

Objetivo: reforçar o reconhecimento de texturas, pesos e sons.

Construção Criativa (20 min):

Propor que cada criança ou grupo crie um brinquedo com os materiais disponíveis (ex.: chocalho com garrafa PET e grãos, bola de tecido com algodão).

Acompanhamento individual: orientar como unir partes com segurança e criatividade.

Estimular criatividade e senso de reaproveitamento.

Apresentação e Interação (10 min):

Cada criança pode apresentar seu brinquedo e demonstrar como funciona.

Explorar sons, texturas e movimentos criados pelos brinquedos.

Incentivar elogios e observações positivas entre colegas.

Encerramento (5 min):

Breve reflexão: “O que mais gostaram de sentir e ouvir hoje?”

Reforço da importância de reutilizar materiais e cuidar do planeta.

Adaptações Pedagógicas:

Sempre descrever os objetos e ações com clareza.

Incentivar o uso de luvas ou protetores de mãos quando necessário.

Permitir que crianças sintam e explorem os materiais antes da manipulação.

Para crianças com visão parcial, combinar estímulos visuais, táteis e auditivos.

Avaliação:

Observação do envolvimento e interesse nas atividades.

Capacidade de explorar os materiais e criar brinquedos funcionalmente.

Participação na socialização e troca de experiências com os colegas.







terça-feira, 12 de agosto de 2025

Brincadeira Sustentável em Ação: Oficinas Criativas para Transformar, Brincar e Conscientizar

Descubra como reutilizar materiais do dia a dia para criar brinquedos, jogos e instrumentos que estimulam a criatividade, o aprendizado e o cuidado com o meio ambiente.

Nesta série de oficinas, vamos juntos explorar o universo da sustentabilidade de maneira lúdica e prática. As atividades incentivam crianças e jovens a transformar materiais recicláveis em verdadeiras obras de arte e diversão. Além de desenvolver habilidades motoras e cognitivas, essa proposta fortalece valores como cooperação, inclusão e respeito à natureza. Prepare-se para muita criatividade, aprendizado e alegria!

Desenho do brinquedo que será projetado

Segue um plano de oficinas inspirado adaptado para uso em escolas, grupos comunitários, escoteiros ou projetos socioeducativos.

Estruturei em 4 encontros de 2 horas cada, mas pode ser ajustado conforme público e tempo disponível.

PLANO DE OFICINAS - Brincadeira Sustentável

Autora: Renata Bravo 

Público-alvo:

Crianças de 5 a 12 anos

Pode ser adaptado para jovens, idosos e público com necessidades educacionais especiais.

Objetivos gerais:

Promover a consciência ambiental por meio do reaproveitamento criativo de materiais.

Estimular coordenação motora fina e grossa, criatividade, resolução de problemas e trabalho em equipe.

Desenvolver habilidades socioemocionais como cooperação, autonomia e autoestima.

Encontro 1 – Descobrindo a Sustentabilidade Brincando

Tema: O que é sustentabilidade?

Materiais: Garrafas PET, rolos de papelão, tampinhas, tesoura sem ponta, fita adesiva, cola quente (para adulto), papel colorido, canetinhas.

Passo a passo:

1- Roda de conversa inicial – Apresentar a ideia: “Você pega uma coisa e transforma em outra. Não é apenas reciclagem, é arte!” (Renata Bravo).

2- Exploração dos materiais – Cada participante observa, toca e experimenta as possibilidades dos objetos descartados.

3- Construção livre – Criar um brinquedo simples (ex.: carrinho de rolo de papelão com tampinhas como rodas).

4- Compartilhar criações – Apresentar o brinquedo e explicar como foi feito.

Competências trabalhadas: Criatividade, expressão oral, consciência ambiental, coordenação motora fina.

Encontro 2 – Oficina Sensorial e Inclusiva

Tema: Brinquedos para todos

Materiais: Tecidos com diferentes texturas, EVA, botões grandes, lã, sementes secas, caixas de fósforo, garrafas PET pequenas.

Passo a passo:

1- Criar instrumentos musicais (chocalhos, tambores, “kabuletê”).

2- Adaptar com elementos táteis para que pessoas com deficiência visual possam identificar e brincar.

3- Experimentar sons e texturas em roda, estimulando percepção auditiva e tátil.

Competências trabalhadas: Coordenação motora grossa, percepção sensorial, inclusão, expressão musical.

Encontro 3 – Jogos de Movimento e Cooperação

Tema: Brincando em grupo

Materiais: Pneus velhos, cordas, garrafas PET, bambolês, giz colorido.

Passo a passo:

1- Criar jogos cooperativos (boliche com garrafas PET, corrida de pneus, circuito de obstáculos).

2 Adaptar as regras para garantir participação de todos.

3- Finalizar com um desafio coletivo – montar um brinquedo grande que todos possam usar (ex.: labirinto de pneus ou “cama de gato” com cordas).

Competências trabalhadas: Cooperação, coordenação motora grossa, planejamento coletivo, liderança.

Encontro 4 – Exposição e Celebração

Tema: Compartilhando com a comunidade

Materiais: Todos os brinquedos e jogos produzidos nas oficinas, mesa para exposição, placas de papelão para legendas.

Passo a passo:

1- Montar uma mini-feira de brinquedos sustentáveis.

2- Cada criança apresenta sua criação e explica o processo de construção.

3- Encerrar com brincadeiras livres usando os brinquedos feitos.

Competências trabalhadas: Comunicação, autoestima, valorização do trabalho coletivo, consciência ambiental.

Sugestão de avaliação:

Observação direta: Participação, criatividade, cooperação.

Autoavaliação: Crianças comentam o que aprenderam e o que mais gostaram.

Registro fotográfico para criar um mural ou álbum digital.