As novas gerações consomem cada vez mais, dentro e fora do ambiente escolar, a famosa “comida rápida”. O ambiente escolar representa o espaço predominante onde crianças e adolescentes dedicam a maior parte de seu tempo, exercendo uma influência direta sobre o desenvolvimento de hábitos alimentares, o que por conseguinte, pode desempenhar um papel crucial na predisposição à obesidade.
A cantina escolar precisa refletir as ações pedagógicas e, dentro delas, não só a transmissão de conteúdos escolares senão também a reeducação dos alunos quanto a um tema multidisciplinar: a alimentação saudável, mudanças nos hábitos alimentares e no estado nutricional dos estudantes.
Porque a Lei sobre Cantinas Escolares (2013), não é o único instrumento que pode incidir sobre a alimentação dos educandos, porque também está a família e a sociedade como co-participes dessa tarefa educativa.
Ademais, a mídia é um poderoso instrumento atual que incide de forma direta sobre a escolha alimentícia das pessoas. É preciso que o aspecto nutricional seja ensinado de maneira multidisciplinar e continua pela equipe pedagógica, junto ao gestor escolar, sendo necessária a sua incorporação no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola para, desta maneira, contribuir ao desenvolvimento psicofísico e cognitivo dos alunos.
O ser humano – especialmente as crianças – deve estar bem alimentado e nutrido para que seu organismo, como um todo, funcione adequadamente tanto na parte física quanto na cognitiva porque ela depende de um órgão (o cérebro) que precisa de nutrientes adequados.
É por isso a preocupação da sociedade (família, Estado) em dar-lhes às novas gerações, uma alimentação saudável. O método empregado foi o hipotético-dedutivo. Portanto, salienta-se a necessidade da inserção da educação nutricional desde a infância, com difusão destes conhecimentos através de profissionais aptos e formados para tanto.
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