POR RENATA BRAVO - TECNOLOGIA ASSISTIVA DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Penteados como as tranças ajudaram os escravizados durante a escravidão.

As tranças eram uma ferramenta de sobrevivência, pois serviam para identificar tribos, marcar pontos de encontro e criar rotas para fugas.

Como as tranças ajudavam os escravizados?

As tranças serviam como mapas para indicar caminhos para os quilombos
As tranças marcavam pontos de encontro, onde os escravizados se encontravam para saber como estavam e tomar decisões
As tranças identificavam as tribos de origem dos escravizados
As tranças eram trançadas com sementes para serem plantadas

O significado das tranças

As tranças são um penteado de origem africana que carregam consigo significados diversos. Elas podem ser uma forma de proteção e aceitação para as mulheres negras.




O Curupira é uma figura do folclore brasileiro, um ser mítico que protege a floresta e punisce os que a destroem.


Características
É um menino pequeno, com cabelos vermelhos ou laranja, dentes afiados e pés virados para trás
Vive na floresta e usa seus poderes mágicos para confundir caçadores e viajantes
Pode criar ilusões e produzir um som semelhante a um apito agudo
É comum retratar o Curupira montado em um caititu

Origem

A palavra Curupira tem origem no dialeto indígena tupi-guarani, onde curu significa "menino" e pira significa "corpo"
A lenda do Curupira tem origem nos povos indígenas, sendo muito famosa no Norte do Brasil

Importância
O Curupira é um dos mitos mais antigos do Brasil
Em São Paulo, o Curupira foi instituído como o Símbolo Estadual de Guardião e Protetor das Florestas e dos animais





Explore o potencial pedagógico do folclore e valorize a cultura popular em sala de aula.

O Ano Novo Lunar é comemorado em várias culturas asiáticas, como a chinesa, a coreana, a vietnamita, a de Cingapura, a da Indonésia, a da Malásia, e em locais com grande população de chineses ou descendentes.


Crianças vestidas de tigre para o ano novo em Nanjing. 
O tigre é o rei dos animais, segundo a tradição, e simboliza força, coragem, confiança, liderança e vitalidade.

Cada cultura tem suas próprias tradições, mas todas compartilham a ideia de renovação, prosperidade e união familiar.

O Ano Novo Lunar é uma tradição das culturas orientais, especialmente da China. É comemorado com rituais coletivos, como refeições, danças e festivais.

Algumas das tradições do Ano Novo Lunar incluem:
Comprar roupas novas
Limpar a casa
Reuniões familiares
Apresentações de música e dança
Rituais públicos de fogo e água
Competições esportivas tradicionais
Confecção de artesanatos



A serpente é considerada um símbolo de paz e sabedoria, sugerindo nesta cultura um período de crescimento pessoal. Constitui um dos 12 animais do zodíaco chinês, os quais se associam a cada um de cinco elementos: metal, madeira, água, fogo e terra.
O dragão é um animal do zodíaco chinês que está associado ao Ano Novo Chinês, um festival importante na cultura chinesa. O ano do dragão é considerado um período de sorte, prosperidade, energia e transformação.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular brasileira que acontece anualmente na cidade de Parintins, no Amazonas

O evento é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O festival é marcado pela disputa entre os bois-bumbás Garantido e Caprichoso, que representam agremiações folclóricas rivais. As apresentações acontecem no Centro Cultural de Parintins, também conhecido como Bumbódromo.

Características do festival
O festival é uma manifestação cultural ligada à tradição do boi-bumbá
O festival popularizou elementos da cultura indígena, africana e europeia
As toadas cantadas no festival são muito populares e ficam disponíveis em serviços de streaming
O festival é transmitido pela TV A Crítica

História do festival
O festival foi criado em 1965 para angariar recursos para a construção da Catedral de Nossa Senhora do Carmo.



O Festival Folclórico de Parintins povoa o imaginário Amazônico e, por isso, nos últimos anos tem sido alvo de muitas pesquisas e estudos nas áreas da Antropologia, da Educação, do Meio Ambiente e de áreas afins. É uma festividade que vem aguçando a curiosidade de vários estudiosos, ocasionando trabalhos acadêmicos, como livros, monografias, dissertações e teses. É uma manifestação cultural que tem se destacado e inspirado outras festividades no interior do estado do Amazonas e até mesmo no Carnaval do Rio de Janeiro, despertando o interesse, principalmente, de folcloristas. 

É uma festividade que permeia o município de Parintins há várias décadas. O que se iniciou de forma modesta, como uma simples brincadeira entre amigos, é hoje a marca da cidade, ganhou contorno nacional e até internacional, modificando o modo de vida da população e, principalmente a sua economia. É uma festa que possibilita a união de diferentes culturas e propõe um novo olhar sobre o brincar de boi e a Amazônia, de modo mais consciente, levando em consideração as questões socioambientais. 

Conforme Brandão (1989, p. 9): “A festa se apossa da rotina e não rompe, mas excede sua lógica, e é nisso que ela força as pessoas ao breve ofício ritual da transgressão”. Esse Festival faz parte do cotidiano da população. É uma festa que proporciona muitos excessos, pois as pessoas produzem outros gestos e comportamentos diferentes do habitual. Assim, ao se vestir de índios e brincar de boi, vivenciam novas experiências. 

Esta redação procurou não só conhecer as contribuições da festa na vida da população parintinense, mas também apontar caminhos para uma educação socioambiental, lançando um novo olhar sobre a festa que envolve a ilha de Tupinabarana. 

A proposta de um novo olhar sobre o brincar de boi em Parintins, ou seja, um olhar sociocultural e educacional, é devido à mobilização que tal festa proporciona ao município. É fundamental que toda comunidade parintinense envolva-se nesse processo para que juntos possam agregar valores e combater determinados problemas que a festa ocasiona, como: a prostituição infanto-juvenil, tráfico e consumo de drogas, aumento no índice de natalidade etc. 

Na perspectiva de Burke (2010, p. 50): “Se todas as pessoas numa determinada sociedade partilhassem a mesma cultura, não haveria a mínima necessidade de se usar a expressão “cultura popular”. Nesse sentido, o Festival Folclórico de Parintins é uma festa de origem popular que atravessa gerações, sendo composta por várias culturas que juntas formam um modo de vida o qual é expresso por meio da narrativa de lendas, toadas e rituais. 

Pelas informações obtidas nas entrevistas com o grupo de representantes dos bumbás Caprichoso/Garantido, moradores antigos, professores e alunos pôde-se observar que, para a maioria dos entrevistados, o Festival Folclórico de Parintins é o responsável pelas mudanças tanto positivas quanto negativas na cidade haja vista o mesmo modificar toda sua estrutura. 

Até hoje não se chegou a uma conclusão de qual o primeiro bumbá da cidade, o que, por um lado é bom, pois permanece o clima de mistério e rivalidade entre os bois. Percebe-se na fala dos entrevistados que cada associação folclórica toma para si o direito de ser o primeiro bumbá da cidade.

Porém, o importante é que esse grupo de entrevistados acredita que esse Festival contribui no campo cultural, educacional, social e político de Parintins, pois o mesmo influencia no modo de vida da população e, principalmente, traduz sua manifestação cultural em forma de informação e brincadeira. Essa manifestação vem influenciando também na construção de uma identidade cultural dos povos da Amazônia. Embora sozinha não tenha esse poder, tem se tornado referência para o estado do Amazonas. 

Percebe-se que a evolução do boi-bumbá acompanhou a modernidade, pois o boi deixou de ser de rua e passou a ser de arena, uma “brincadeira” com vários patrocinadores devido, ultimamente, ser uma festa promovida pela indústria cultural. 

Para o grupo de moradores entrevistados, que no passado presenciaram um outro brincar de boi, mais simples e familiar, essas mudanças são sentidas de forma negativa, pois hoje o boi-bumbá de Parintins tornou-se uma brincadeira cara, agregando tecnologia e inovações que transformaram a festa em boi espetáculo, seja na arena do bumbódromo seja na tela da televisão, isto é, uma festa projetada para um público formador de opinião. A mudança considerada boa para esse grupo é que hoje a rivalidade entre os torcedores dos bumbás se dá de forma sadia, sem agressões físicas e verbais, como era no passado. 

Percebe-se a força e a influência desse Festival no campo escolar. Com isso, a escola deve valer-se das informações proporcionadas pelo boi e utilizá-las em sala de aula a favor da educação, por meio das letras de toadas, trabalhando a complexidade da questão ambiental.

A escola, por ser espaço de formação e informação, deve aproveitar os benefícios que essa festa proporciona, ser pensada e agregada ao currículo escolar como Tema Transversal Local, capaz de promover um melhor entendimento sobre essa festividade. 

Partindo do princípio que a cultura surge de todo modo de vida, Burke (2010, p. 59) entende que “é de esperar que a cultura [...] varie segundo diferenças ecológicas, além das sociais; diferenças no ambiente físico implicam diferenças na cultura material e estimulam também diferentes atitudes”, pois as pessoas não têm modo de vida uniforme, tampouco as culturas são homogêneas, por isso há essa variação. Assim, os bumbás de Parintins revelam as potencialidades e mistérios da Amazônia, explorando a beleza da fauna, da flora, a cultura dos povos, a simplicidade do caboclo e a bravura dos índios. E é através do brincar de boi que o fabulário amazônico vai sendo narrado e as pessoas adquirem informações sobre a cultura local. 

Como toda festa popular, o Festival de Parintins também contém cunho ideológico, pois está voltado para ações sociais, políticas e, principalmente, econômicas. Conforme Duvignaud (1983, p. 154 e 155): “A festa se torna deliberadamente ideológica, pois a teatralização que ela requer, a dramatização dos símbolos e alegorias que subentende tendem a justificar ou explicar uma doutrina”. Desse modo, como em toda ideologia, a festa interfere no modo de vida das pessoas, pois hoje além da brincadeira popular, o boi também é considerado boi espetáculo, voltado para um público consumidor e formador de opinião. 

Esse Festival tem o poder de influenciar em outras festividades, inclusive na festa junina na maioria das escolas de Parintins, pois estas têm seus “boizinhos”, que se apresentam nesse período. Contudo, pensar a influência do boi-bumbá no âmbito escolar é tarefa não só para o corpo docente, mas sobretudo da comunidade envolvente, pois o mesmo deve ser tratado de modo mais efetivo e significativo no universo escolar. 

Por isso, o pensar em educação e, sobretudo, no Festival Folclórico de Parintins deve ser aberto e flexível, promover transformação para o município. Para tanto, devem ser superadas as limitações metodológicas e educacionais, promovendo um esforço contínuo e conjunto da sociedade parintinense. Assim, espera-se que essa dissertação possa contribuir para a formação e o entendimento do povo parintinense em relação à importância de seu Festival, pois este expressa a tradição, o folclore e a manifestação cultural de Parintins.




A Procissão do Fogaréu é uma procissão católica que acontece durante a Semana Santa, representando a busca e prisão de Jesus Cristo

É uma tradição que tem origem em costumes medievais de Portugal e Espanha.

A procissão é mais tradicionalmente realizada na cidade de Goiás, primeira capital do estado.

Importância
A Procissão do Fogaréu é uma das maiores expressões culturais do Brasil, ligando cultura e religiosidade. Atrai milhares de pessoas, turistas, devotos católicos e fãs de história.

Como é a Procissão do Fogaréu?
Os participantes chamados de farricocos usam túnicas coloridas, chapéus pontudos e tochas acesas.
Os farricocos, que representam os soldados romanos, caminham pelas ruas da cidade
A procissão é acompanhada por tambores, caixas e matracas
A procissão passa por igrejas que simbolizam momentos da vida de Jesus
A procissão começa em frente à Igreja da Boa Morte, ao som de tambores.
Os farricocos caminham descalços até à Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Na Igreja de São Francisco de Paula, um estandarte de linho pintado representa Jesus Cristo.
O ponto alto da noite é a prisão de Jesus, quando o estandarte é levado ao som do clarim.

Onde acontece a Procissão do Fogaréu?
A Procissão do Fogaréu acontece em algumas cidades do Brasil
A cidade de Goiás é o local mais tradicional

Como surgiu a Procissão do Fogaréu?

A Procissão do Fogaréu foi introduzida em Goiás pelo padre espanhol Perestelo de Vasconcelos, no século XVIII


A Procissão do Fogaréu é um Patrimônio Cultural e Imaterial.

Com a potencialização turística dos polos históricos, aspectos de grande relevância da própria cultura, bem como seus significados e simbolismos têm sido ignorados ou espetacularizados. Enquanto isso, a comunidade local permanece, muitas vezes, à margem do desenvolvimento advindo do turismo.

O mau uso e a apropriação indevida dos elementos simbólicos e identitários das populações receptoras constituem uma tentativa de gerar produtos comercializáveis que ressignificam a própria realidade vivida pelos atores sociais envolvidos, criando um novo valor, um novo olhar, tanto das populações locais sobre si mesmas como dos turistas sobre a cultura alheia. O legado cultural, assim transformado em produto para o consumo, perde seu significado autêntico. A cultura deixa de ser importante por si
mesma e passa a ser importante por suas implicações econômicas.

Nessa lógica, as inovações, os eventos culturais e os espetáculos são latentes, muitas vezes resgatados ou recriados, tornando-se o “cartão postal”, o principal convite à visita. A mídia promove o encontro entre a cultura e a mercadoria, construindo imaginários numa difusão de imagens superficiais que tentam reproduzir o real num processo mercantilizador das singularidades culturais. 

Na lógica do turismo, é aceitável e até necessário impor alguns atrativos, recriar ou transformar algo em espetáculo, fazer modificações no que é original para agregar valor, atribuir um sentido exótico ou que cause maior interesse. No entanto, essas ações resultam no estabelecimento de uma nova estrutura socioespacial e atribuem novos valores aos símbolos identitários que apresentam um sentido diferenciado na memória coletiva local. 

Com a turistificação, o lugar assume novas formas e funções, afetando essencialmente as dimensões materiais e simbólicas da sociedade. 

Apesar das tendências globais que exercem influência nas dinâmicas locais, as festas ainda manifestam resistência ao processo de globalização que procura homogeneizar todas as práticas socioculturais. Para Costa (2008, p. 70),
festar ainda é, mesmo que em processo de cooptação, a realização da vida e de toda uma dimensão da reprodução social que ainda carece de estudos em busca de outras possibilidades, da realização de práticas libertárias e mais justas, de uma cidade para todos. Na contramão desse pensamento, o capital apropria-se do espaçotempo das cidades impondo a lógica da fluidez, do movimento, da efemeridade, da imagem, dos simulacros. Mas a dimensão da riqueza da vida cotidiana persiste, assim como nas práticas festivas […].

Entende-se que a recuperação da memória coletiva, mesmo que seja para reproduzir a cultura local para os turistas, produz o desejo de afirmação da própria identidade e, num ciclo de realimentação, estimula uma procura por recuperar cada vez mais seu próprio passado. Além disso, leva a comunidade ao conhecimento de seu patrimônio, o que conduz à valorização. 

O turismo, com base na valorização e preservação da cultura, e não na sua exploração comercial, permite que a comunidade se engaje no processo de recuperação da memória coletiva, de reconstrução da história e de verificação das fontes, fortalecendo os seus sentidos e a sua conexão com o espaço vivido, sua identidade cultural. 

A partir da apreensão e problematização da festa religiosa da Procissão do Fogaréu, é possível identificar a representatividade dos signos e símbolos que compõem a cultura do lugar, favorecendo a abertura de novas consciências de vida que se contraponham às vertentes economicistas do turismo e reafirmem, nas palavras de Chaveiro (2008a, p. 135), “a vida como patrimônio e a cultura como elemento central da vida humana”.




A Folia de Reis é uma festa popular brasileira que celebra a visita dos Reis Magos ao menino Jesus.

É uma tradição católica que se espalhou pelo Brasil no século XIX.

A Folia de Reis é também conhecida como Reisada ou Festa de Santos Reis. É uma das festas folclóricas mais emblemáticas do país.


Características
A Folia de Reis é uma festa de caráter cultural e religioso.
É celebrada entre 24 de dezembro e 6 de janeiro.
É uma festa repleta de músicas, orações, danças, roupas, acessórios e comidas típicas.
A Folia de Reis é celebrada em diversas regiões do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás.

Rituais
Na saída da Folia, os foliões rezam o terço diante do altar.
Os foliões almoçam.
Os foliões falam e cantam

O frevo é um ritmo musical e dança brasileira que surgiu no Recife, Pernambuco, no final do século XIX.

É considerado patrimônio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO desde 2012.

Origem

Ele é uma manifestação popular que expressa história, cultura, liberdade e diversão.

O frevo surgiu da rivalidade entre as bandas militares e os escravizados que se tornaram livres.

A palavra "frevo" vem do verbo "ferver", devido ao ritmo acelerado da dança.
O frevo é influenciado por gêneros como a marcha, o maxixe, a polca e o dobrado.
A dança também foi influenciada pela capoeira.

Legado

- O frevo é um patrimônio cultural importante da história brasileira e nordestina.
Ele conta a história de um povo e de um estado, e é uma forma de expressão artística e de resistência.
- O frevo é uma expressão viva e mutante, que dialoga com o passado e o presente. Ele envolve memória, história e identidade em constante formação.
- O frevo é uma forma de legitimar a história de luta e resistência do povo brasileiro.
- O frevo é comemorado no Dia Nacional do Frevo, em 14 de setembro.
- O frevo influenciou o carnaval de todo o país e é um dos principais elementos da cultura carnavalesca brasileira.



O frevo tem vários tipos, sendo o mais tradicional o frevo de rua. Os outros tipos são o frevo-canção e o frevo de bloco.