Desenvolvo ações para sustentabilidade e educação ambiental: oficinas de reciclagem; palestras com temáticas sustentáveis - econômica, sociais, culturais e ambientais; ações eco pedagógicas e consultoria em marketing de sustentabilidade. Para solicitar trabalhos, entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Como a água entra no coco

A água entra no coco por meio do processo de osmose, que ocorre através da casca externa fibrosa e da casca interna mais dura. A água presente no ambiente externo do coco possui uma concentração de solutos menor do que a água presente dentro do coco. Devido a essa diferença de concentração, a água tende a passar através das membranas celulares das células da casca externa e interna do coco para equilibrar a concentração de solutos. Como resultado desse processo de osmose, a água é gradualmente absorvida pelo coco, ficando retida dentro dele. Isso ajuda a manter a umidade e fornecer nutrientes para o desenvolvimento e a sustentação do fruto.



Esquema para captação e reaproveitamento da água da chuva.

As duas de cima são filtros com cascalho, areia, carvão, etc, a última o reservatório.



Telhados verdes

 No Japão, os estacionamentos públicos possuem telhados verdes, onde são plantados jardins, tornando a temperatura local mais amena, a paisagem mais bela e estimulando a reprodução de abelhas e outros polinizadores essenciais para a vida local e do planeta.




Para melhorar a educação infantil, A Holanda baniu celulares, tablets e smartwatches das salas de aula no dia 1º de janeiro de 2024

 Decisão é embasada em estudos que afirmam que as telas prejudicam o aprendizado. Diversos países seguem essa medida e o Brasil parece ir na contramão.

Os aparelhos só serão permitidos em casos excepcionais, como para aulas focadas em habilidades digitais ou para pessoas com deficiência.
O ministro da Educação holandês disse que embora os celulares estejam interligados com nossas vidas, eles não pertencem à sala de aula. Robbert Dijkgraaf afirmou:

“Os estudantes precisam ser capazes de se concentrar e precisam ter a oportunidade de estudar bem. Telefones celulares perturbam essa tranquilidade, afirmam pesquisas científicas. Precisamos proteger os estudantes contra esse problema”.

A fala do ministro endossou a medida citando estudos que descobriram que limitar o tempo de tela melhora a concentração.

O anúncio segue uma decisão semelhante na França e outra anunciada na semana passada pela Finlândia. Na Alemanha, apenas o estado da Baviera baniu formalmente os celulares.

Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou que os aparelhos sejam banidos da sala de aula.

A medida visa:

acabar com as distrações causadas pelos aparelhos;
melhorar a qualidade do ensino;
ajudar a proteger as crianças contra o cyberbullying.
Segundo um relatório da Unesco (braço da ONU para educação), há evidências claras de que o uso excessivo das telas pode causar:

distrações;
quebra do ritmo de concentração e aprendizado;
queda na qualidade do aprendizado;
problemas relacionados à estabilidade emocional.
O uso de telas em sala de aula entre os mais jovens é mais um dos grandes desafios da educação brasileira
O Brasil é líder mundial em uso de celular entre os mais jovens, com 95% dos pré-adolescentes e adolescentes teclando desde cedo — 19% acima da média global.

Em diversos quesitos o Brasil supera a média global:

assistir vídeos inteiros no celular: 20% a mais em crianças brasileiras;
jogar jogos eletrônicos no celular: 16% a mais;
- assistir aulas on-line: 13% a mais.
Estando tão acima da média global, os aparelhos eletrônicos se tornam uma preocupação para as famílias. A maior parte dos pais estão preocupados:

- 71% dos pais brasileiros disseram estar preocupados com o tempo que seus filhos passam nos dispositivos;

- do grupo anterior, 39% se dizem “muito preocupados".

No Reino Unido, o grupo dos “muito preocupados” cai para 11%.

Um simples hábito familiar pode transformar o problema do uso dos aparelhos eletrônicos e melhorar em até 3 vezes o desenvolvimento intelectual das crianças.

Hábitos simples foram apontados por pesquisas como grandes auxílios na educação infantil
Em sua aula no Travessia, da Brasil Paralelo, Carlos Nadalim apresentou um dos aspectos mais importantes e pouco comentados sobre educação infantil: o desenvolvimento do capital familiar pré-escolar.

Segundo o professor:

"A família exerce, sim, um papel fundamental de estimulação dessas crianças antes mesmo do ingresso no ensino formal".

Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) e das pesquisas do programa Progress in International Reading Literacy Study (PIRLS):

crianças cujos lares apresentam um ambiente favorável à leitura possuem um desempenho educacional 3 vezes maior que as demais;
crianças de dois a quatro anos que ouviam histórias na primeira infância têm um desempenho em linguagem superior ao daquelas crianças que não ouviam histórias;
a leitura dos pais para as crianças e diante das crianças também foi apontada como um fator importante no estímulo para a leitura;
crianças que veem muitos livros em casa são estimuladas a ler mais.
Observando todas essas descobertas, o professor Carlos Nadalim apontou caminhos para solucionar os problemas de baixo desempenho da educação brasileira.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Estreitar as relações com a História da Matemática pode ajudar a dar sentido as aulas

 Estreitar as relações com a História da Matemática pode ajudar a dar sentido as aulas, levar o aluno a entender qual os motivos que levaram os pesquisadores a descobrirem tal conceito, a fim de tornar a matemática mais prazerosa dando sentido as atividades propostas, não as deixando soltas e desconexas. 

Segundo o Dicionário Houaiss, História é o “conjunto de conhecimentos relativos ao passado da humanidade e sua evolução, segundo o lugar, a época, o ponto de vista escolhido”. A história da Matemática segue o mesmo caminho, pois com esta, consegue-se descobrir os conhecimentos descobertos no passado, como foi essa descoberta e sua evolução, o lugar, o tipo de povo que estava envolvido e ainda os motivos desta descoberta. 

A matemática teve sua origem baseada na necessidade de cada povo, e é utilizada pelo homem, desde a antiguidade, para facilitar a vida e organizar a sociedade. 

Ao conhecer a história da matemática pode-se compreender como originaram as ideias que deram forma à nossa cultura e observar os aspectos humanos do seu desenvolvimento. Além disso, entender porque cada conceito foi introduzido nesta ciência e porque, no fundo, esses conceitos eram sempre algo natural no seu momento. 

Este trabalho está dividido em cinco capítulos. O primeiro capítulo é a “Introdução” que traz um breve comentário a respeito de como foi realizado o trabalho. O segundo capítulo apresenta os “Procedimentos Metodológicos” discorre a respeito dos recursos metodológicos usados durante o estudo. “História da Matemática” é o terceiro capítulo a “Revisão Bibliográfica” que aborda a parte histórica da Matemática: no Brasil, Egito, Babilônia, Grécia, Árabe, China e Índia. 

O quarto capítulo “A Matemática” retrata a matemática nos dias de hoje e sua importância. Nas “Considerações Finais” são apresentadas algumas relevâncias que o estudo trouxe para o ensino de Matemática.

O presente estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica e buscou-se informações junto a literatura existente. A pesquisa bibliográfica “[...] é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”. Ela constitui uma excelente técnica para fornecer ao pesquisador a bagagem teórica, de conhecimento, e o treinamento científico que habilitam a produção de trabalhos originais e pertinentes. 

Face ao exposto, este trabalho tem como objetivo fazer um apanhado histórico da História da Matemática e mostrar sua importância, podendo ser utilizado por alunos, professores e a quem interessar. 

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 

A metodologia é de grande relevância numa pesquisa cientifica, uma vez que é a etapa para se alcançar os objetivos propostos. Neste estudo foi realizado uma pesquisa bibliográfica e foram consultadas várias literaturas relativas ao assunto em estudo, artigos publicados em periódicos, anais e revistas, livros, monografias, dissertações, teses que possibilitaram que este trabalho tomasse forma para ser fundamentado. 

A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado com o objetivo de analisar posições diversas em relação a determinado assunto. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. Ela pode ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica. 

O primeiro passo foi a escolha do tema, e este motivo foi pelo encantamento, quando cursava a graduação, por uma disciplina chamada História da Matemática. A professora encantava com suas palavras e com todas as “coisas” que eu ouvia de toda esta história. Ainda, no momento que se adentra uma sala de aula, percebe-se que faltava algo nas aulas que ministrava, e era este encantamento que estava faltando. 

Buscou-se literatura que falasse da parte histórica, e o que os autores diziam à respeito. A busca foi intensa, em livros, dissertações, teses, artigos, blogs, revistas entre outros meios. Vários autores escrevem a respeito da história da matemática, deixando entender que não só a mim esta parte da matemática interessa. 

Iniciou-se pesquisando um pouco da Histórica da Matemática de forma geral, como se deu o seu surgimento e o porquê desta necessidade. Um outro apontamento é como a História da Matemática ajuda a definir o que se entende por matemática e enfatizar que a História é importante para o desenvolvimento da Matemática. 

Em seguida realizou-se pesquisa mais centrada na Matemática brasileira. O que foi produzido por aqui, no Brasil. Como relatado por vários autores, no Brasil não tem muitos escritos a respeito da História da Matemática, pois o interesse dos colonizadores era outro, e não ensinar os povos que aqui moravam. O estudo da Matemática no Brasil se iniciou com os Jesuítas e por volta dos anos 1970 já existia uma quantidade significativa de produções cientificas de matemáticos brasileiros. 

Depois de pesquisada a História aqui no Brasil, deixa-se claro que não foram mencionado todos os acontecimentos históricos ocorridos, fui pesquisar alguns povos que, ao estudá-los, despertou um pouco mais de interesse. 

Após ter estudado "um pouco” a respeito da História da Matemática destes povos, pesquisei sobre a Matemática de hoje e a importância da História da Matemática. A Matemática deve ser vista como uma ciência e levar o aluno a vivenciar situações de investigação, exploração e descobrimento. A matemática quando conhecida historicamente pode auxiliar no aprendizado e no desenvolvimento da matemática de hoje. 

A pesquisa em questão é destinada a professores, alunos e a quem interessar e desejar aprender/conhecer um pouco a respeito da História da Matemática.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA 

O desenvolvimento da Matemática não se deu sozinho e isolado ao longo do tempo, e o mesmo aconteceu com o homem. Ela esta relacionada com o desenvolvimento tanto social quanto econômico e seus saberes ligados à cultura. 

O homem utiliza a matemática para facilitar a vida e organizar a sociedade, desde a antiguidade; abandona o pensamento mítico e passa a utilizar a filosofia como forma de buscar o conhecimento, e é nesse momento histórico que se dá a utilização dos números de forma racional. A matemática desempenhou um papel importante dentro da sociedade e foi utilizada por povos primitivos.

A origem da Matemática se deu nas culturas da Antiguidade Mediterrânea e desenvolveu-se ao longo da Idade Média, e por meio da história que conseguimos entender e destacar isso.

O início da História da Matemática se deu na época do paleolítico inferior, onde o homem vivia da caça, coleta, competição com animais e utilizava-se de paus, pedras e fogo, ou seja, vivia de tudo aquilo que pudesse retirar da natureza. E ainda, ressalta que o ser humano necessitava de uma ‘matemática’ apenas com noções de mais ou menos, maior ou menor e também de algumas formas e simetria para sobreviverem nessa mesma época.


Da roda derivou-se os primeiros veículos

 A evolução dos meios de transporte foi essencial para o desenvolvimento da humanidade, de modo que o ser humano sempre esteve atento à questão do transporte, seja para adquirir alimentos, realizar construções e atravessar rios. Através dessas necessidades o homem realizou a maior evolução dos transportes que foi a invenção da roda, fato que ocorreu em aproximadamente 3500 a.C. Com o passar do tempo, como um reflexo da evolução humana os transportes também evoluíram e cada vez mais aprimorando o atendimento das necessidades do ser humano. 

Da roda derivou-se os primeiros veículos com tração animal que continham duas rodas. Logo surgiu as carroças que mais tarde foram inovando com novos modelos que tinham capacidade para mais de 2000Kg apoiados em suas quatro rodas. Além disso havia o chamado carro de boi que era puxado às vezes por até oito bois onde mobilizou a maior parte do transporte terrestre durante os séculos XVI e XVII. Mais tarde apareceram as charretes e jardineiras com suspensão proporcionando assim maior conforto aos seus ocupantes. 

 Apenas no fim do XVIII, início do século XIV foi criado o primeiro motor a vapor. Essa grandiosa invenção é atribuída a James Watt por alguns historiadores, porém outros afirmam que foi Thomas Newcomen. O fato é que o motor a vapor foi o primeiro passo para a caminhada da evolução contínua que perdura por mais de 200 anos e através disso em 1814 George Stephenson inventou a locomotiva a vapor que em 1830 já era muito popular. Em 1886 Nikolaus August Otto inventou o motor à combustão interna onde demonstrou inúmeras vantagens em relação ao motor a vapor utilizado na época. Uma delas é o baixo peso, já que motores a vapor necessitavam de enormes reservatórios de água, além de combustível para ser queimado para aquecer a água, sendo nestes casos carvão ou lenha. Além do baixo peso, o motor a combustão interna apresentava baixo consumo de combustível, mesmo este sendo o benzeno. Outro fator era a potência dos motores de combustão interna ciclo Otto o qual também superava em proporção de tamanho com o motor a vapor.

Em 1886 Karl Benz criou o primeiro automóvel. O veículo tinha apenas 3 rodas. O mundo assistiu de boca aberta este lançamento. Um veículo que andava sem animais na frente, sem carvão e sem o grande depósito de água era algo incrível. Em 1892 a Case criava o primeiro trator com motor a gasolina. Em 1895 Daimler criou o primeiro ônibus. O veículo tinha capacidade para 8 passageiros e era impulsionado por um motor de apenas 5 cv sendo que o veículo era semelhante a uma diligência com motor. Em 1896 novamente a Daimler fez o primeiro caminhão que nada mais era do que um pequeno veículo com plataforma de carga. Depois de sua criação em 1895, os ônibus evoluíram muito, em tamanho, modernidade e conforto. 

 Já o caminhão, criado em 1895 por Daimler, alguns meses antes da criação do ônibus, em 1896 o projeto sofre algumas alterações trazendo um veículo mais potente com o peso de 2,5 toneladas e capacidade para 1,5 toneladas tendo uma PBT de 4 000 Kg. Não se sabe ao certo qual foi o primeiro caminhão a rodar no Brasil, mas o primeiro a ser documentado data de 1897 que trabalhou no Rio de Janeiro. Nos seguintes anos seriam importados muitos caminhões de vários países. Em 1919 chega a primeira montadora no Brasil. Era a Ford Motor Company trazendo o seu carro modelo "T". E logo já saiu o "TT", que era o primeiro caminhão montado no Brasil, mas com peças importadas. Em 1925 a Benz e a Daimler se uniam formando uma parceria sólida e duradoura.

Estima-se que no século XX teve mais de 100 marcas de caminhões no Brasil, todos com no mínimo um concessionário. Na época a maior moda era nas propagandas era mostrar os caminhões puxando toras de madeira nativa, o que seria hoje ecologicamente incorreto. Na década de 1940 as instalações da estatal FNM (Fábrica Nacional de Motores) estavam paradas. No período pós-guerra sobrava motores e faltavam caminhões. Então já quase fechando as portas a FNM busca parceria com a italiana Isotta em 1949 lança um caminhão para 7,5 toneladas movidas por um motor de 100 cv. Era o início da era "Fe-nemê", início da produção dos caminhões que dominaram por mais de 30 anos as estradas brasileiras. Foram literalmente os cargueiros que carregaram o Brasil durante sua formação. Em 1948, durante a era Vargas foi importado da Suécia o primeiro veículo Scania, um pequeno ônibus. 

 Em 1956 a Mercedes-Benz lança o primeiro caminhão nacionalizado embora que, apenas 35% das peças eram produzidas no Brasil. Na época essa porcentagem era a estabelecida pelo governo para um veículo ser considerado nacional. No ano seguinte o número sobe para 90%. Este era um grande feito pois, até ali os caminhões eram todos importados. Em 1957 era formada a Scania Vabis do Brasil S.A Motores Diesel. Em 1958 era montado o primeiro Scania brasileiro: o L-75. O período que compreende o fim dos anos 50, início dos anos 60 várias empresas começaram a produzir caminhões no Brasil, tais como a Ford, Chevrolet. 

 O Scania era mais voltado para as grandes rodovias pois seus cavalos mecânicos não demoraram a se popularizar. Já nas estradas mais brutas o FNM era o rei do pedaço. Embora a Mercedes-Benz já fazia sucesso com o LP-321 no início de 1960 lança um caminhão mais moderno, de frente mais alongada e arredondada. A partir daí saíram muitos modelos: 1113, 1513, 1519, 2013 e tantos outros. Assim a Benz passa a lutar para destronar o FNM. E na década de 80 consegue, mesmo com o crescimento das concorrentes Ford e Chevrolet a liderança Mercedes-Benz é absoluta. 

Em 1980 a Volkswagen caminhões lança-se no mercado brasileiro. A Volks comprou a Dodge caminhões do Brasil, mas em 1985 é encerrada a produção dos Dodge. Desde o primeiro caminhão Volks, lançado em 1981 o 11.130 trazia o desenho semelhante a linha que saiu até a metade da década de 2010. A FNM encerra suas operações, os últimos saíram com marca Alfa Romeo, sua parceira. Essa década também traz muitas inovações. Como a Mercedes que lança uma nova linha de caminhões com um design mais agressivo e reto. A Ford traz a linha Cargo, que prevalece até hoje, 20 anos depois. Em 1995 a Chevrolet parava de fabricar caminhões, então a GM assume, mas em 2001 anuncia o fim da produção de caminhões no Brasil. 

 Nos anos 2000 a Volvo passa a ter um papel mais significativo no mercado de caminhões. Tão significativo que já ameaçou destronar a Scania. Podemos dizer que todas as montadoras brasileiras lançaram inovações em seus caminhões. A Scania apresenta a linha R. A Volvo a linha FH. A Mercedes-Benz o Atego e Axor. A Volks, a linha Constelattion. A Ford moderniza linha Cargo dando a ela um design mais arrojado.

A locomotiva, sem dúvida, o maior símbolo do progresso. Mas após sua criação não teve muitas evoluções significativas. A maior delas seria a troca de combustível, da lenha para o diesel fato que ocorreu há mais de 50 anos. Em países mais desenvolvidos há também o trem bala ou trem elétrico. Ferrovias podem ser até seis vezes mais econômicas que rodovias, porém as rodovias dão mais gastos aos seus ocupantes e mais lucro a empresários. O trilho não exige manutenção, enquanto que as rodovias exigem manutenção extremamente cara. Em locomotivas não há troca de pneus e a manutenção é feita após dezenas de milhares de quilômetros rodados. Caminhões exigem trocas regulares de pneus e manutenção cara, sem contar as multas que um caminhoneiro corre o risco de levar. 

 A importância dos transportes para o desenvolvimento de uma nação constata-se através de características que demonstram o quanto dependente é desse segmento, ao exemplo de um segmento industrial, se para por algum tempo, a população se manterá com os estoques existentes, do mesmo modo, se algum setor de comercio entrar em crise, as pessoas poderão tratar diretamente com os produtores, mas se o setor de transportes parar, as mercadorias não poderão chegar até os consumidores, contudo, o transporte é um meio fundamental para qualquer economia. 

 A evolução do transporte propiciou maior conforto e comodidade, possibilitando viagens para lugares cada vez mais distantes e em menos tempo. Fica claro, assim, que as conquistas nessa área contribuem para o desenvolvimento da sociedade. Ao longo dos tempos, as tecnologias mais recentes e avançadas foram aparecendo, tornando os automóveis mais confortáveis, mais autónomos e assim mais completos. Na atualidade verificam-se grandes evoluções no domínio deste meio de transporte terrestre relativamente ao seu passado. 

METODOLOGIA 

Essa pesquisa tem como propósito explicar que a história da evolução dos transportes e sua tecnologia precisam acontecer e que são muito importantes para melhorar a vida das pessoas, o aprendizado e também a informação que são importantíssimos para o desenvolvimento da humanidade. As buscas para esta referência foram realizadas em sites, blogs e artigos da internet com base no assunto, foram selecionados dados informativos publicados entre 2015 e 2018 no idioma português no motor de buscas na internet denominado Google.

RESULTADOS 

A pesquisa, além de ser uma via para a construção de conhecimento e informações, é a base para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e cultural. Além disso, a pesquisa sobre a história da evolução dos transportes, trouxe grande importância para o melhor entendimento desses avanços contribuindo para que eles possam continuar acontecendo através da construção do conhecimento. Por meio da pesquisa o ser humano tem possibilidade de descobrir um mundo diferente, coisas novas, curiosidades e a capacidade de criação. 

CONCLUSÃO 

O transporte se tornou uma necessidade desde o início da evolução humana, além disso é necessário diariamente, muitas vezes despercebido por seu contato indireto. Um simples carrinho de mão já o resultado de séculos de evolução, por isso é importante informar-se da origem do que se está sendo estudado. Tudo o que temos hoje foi por alguém que desafiou os conhecimentos e modos da época, o conhecimento é o maior aliado construtor da história.


















segunda-feira, 22 de abril de 2024

Impactos ambientais da Revolução Industrial: mudanças econômicas e sociais

Meio ambiente abrange toda e qualquer coisa, com ou sem vida, existente na terra. É o conjunto de elementos químicos, físicos, biológicos e sociais que interferem direta ou indiretamente os seres vivos. É fundamental, pois, nos fornece todos os recursos necessários para nossa sobrevivência. Dessa forma, é indispensável adotar medidas estratégicas, encontrando formas para que os recursos naturais não se esgotem. 

Buscaremos compreender a história da humanidade em relação ao progresso urbano e as consequências ambientais desencadeadas pelo período histórico revolucionário. 

O principal objetivo é fazer com que as pessoas conheçam trajetória dos problemas ambientais no histórico mundial, fazendo com que compreendam o desencadeamento dos impactos humanos nos ecossistemas.

Resultados e Discussão 

Nessa seção falaremos a respeito da vinda das máquinas a vapor, o papel do proletário era controlá-las. Esse processo de industrialização afetou o meio ambiente com o aumento do desmatamento e da queima de combustível para movimentar as máquinas. Esse desenvolvimento se espalhou pelo mundo possibilitando a consolidação do capitalismo. O resultado foi o estímulo a exploração dos recursos naturais de maneira excessiva. 

A Revolução Industrial foi um movimento que teve início a partir da segunda metade do século XVIII na Inglaterra. O pioneirismo inglês se deve ao fato de que a primeira máquina a vapor foi desenvolvida na Inglaterra por Thomas Newcomen, em 1698 e aperfeiçoada em 1765 por James Watt. Devido aos avanços tecnológicos, o movimento da revolução industrial foi dividido em três gerações, cada uma com suas características, são elas: Primeira Revolução (1760-1850): Onde a energia produzida pelo homem foi substituída pela energia a vapor, hidráulica e eólica. 

Na Segunda Revolução (Segunda metade do século XIX até meados do século XX) tivemos o motor a vapor foi substituído pelo motor a combustão. Também passou a ser utilizada a energia elétrica. Já na Terceira Revolução (Início do Século XX até os dias atuais) houve à implementação da tecnologia nos processos produtivos. 

Além disso, a Revolução Industrial foi responsável por uma grande mudança social, onde a grande extratificação das classes sociais ocorreu, bem como a criação das classes: Burguesia e Proletariado. Onde a última não possuía direitos e era gravemente explorada. Ademais, com esse movimento ocorreu a implementação do capitalismo como sistema econômico mundial.

Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto. Os meios de produção e os frutos do trabalho eram propriedade coletiva, ou seja, de todos. Não existia ainda a ideia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia a oposição proprietários x não proprietários. Os meios de produção e os frutos do trabalho eram propriedade coletiva, ou seja, de todos. 

O artesanato é a forma de produção mais antiga, o trabalhador utilizava instrumentos manuais e ferramentas simples, geralmente movidas pela força humana, de animais ou por elementos naturais como a água e o vento. E a Manufatura é uma forma de transformação de matéria-prima no produto final a ser comercializado. Nascida no século XV, é a prática que antecedeu a indústria, estruturando as ações de uma forma mais próxima do que a praticada no século XIX. Ainda que não com a mesma velocidade.

Com a utilização de combustíveis fósseis em larga escala trouxeram uma série de consequências, que podem ser descritas como resultado de um processo de crescimento descontrolado capaz de destruir a biosfera. As consequências foram variadas, como a abertura de buracos na camada de ozônio, a extinção de biomas, o derretimento de geleiras, a poluição de recursos hídricos e do solo, as mudanças climáticas, entre outros tantos. 

 O efeito estufa artificial causado pela atividade humana possui impacto no aquecimento da temperatura do planeta, seu principal causador é o lançamento de gases tóxicos na atmosfera. Os impactos causam calor cada vez mais intenso, chuvas ácidas e mudanças climáticas. Uma das principais causadoras da contaminação hídrica é a atividade industrial, grandes indústrias despejam toneladas de resíduos tóxicos em rios, prejudicando o ecossistema e tornando a água imprópria para o consumo humano. 

O crescimento urbano e industrial foi responsável pela devastação das florestas em todo o mundo, gerando desequilíbrio na fauna e flora. Muitos animais e plantas foram extintos. Todos os dias são lançadas toneladas de gases tóxicos na atmosfera, esses gases afetam fortemente a qualidade do ar que respiramos e são responsáveis por várias doenças respiratórias. 

É inquestionável o fato de como a tecnologia está fortemente presente nas indústrias atualmente e como transforma a produção no mundo moderno. Tudo é um ciclo: a sociedade exige a produção de novos itens e soluções mais rápidas e mais modernas, o modelo tradicional da indústria é alterado para atendê-las e, assim, a tecnologia transforma os meios de produção e a sociedade em que vivemos. 

A produção sustentável quando empregada nas organizações, gera uma série de benefícios para toda a sociedade, onde a preservação do meio ambiente é o principal destes. Junto com o aumento da produção também vieram grandes preocupações, visto que a natureza era uma fonte esgotável e com isso necessitava o quanto antes de promover políticas e aplicar práticas de sustentabilidade dentro das organizações. 

Esse é um novo desafio para as indústrias, manter a qualidade tendo em vista o foco na gestão ambiental, para auxiliar práticas eficientes, onde pequenas mudanças podem gerar grandes resultados e benefícios, tanto para a empresa quanto para a sociedade.

Conclusão 

Em síntese, o presente trabalho teve como objetivo principal entender o que foi esse contexto histórico, como influenciou para o estado ambiental que vivemos hoje e as mudanças ocorridas entre os processos de produção da época para os atuais, e o modo que contribuíram para os índices de poluição que encontramos hoje. 

A partir dos objetivos de pesquisa e análise dos resultados, podemos compreender que a Revolução Industrial é grande contribuinte para os índices de poluição atuais, visto que, as indústrias da época não tinham preocupação com o presente tema, e descartavam os resíduos no ar, na água e no solo. 

 Além disso, também é perceptível a drástica mudança de comportamento da população mediante as adversidades ambientais, visto que, foram desenvolvidas leis e reuniões mundiais para a redução dos impactos. Outrossim, é o fato do surgimento de novas classes sociais (Burguesia e Proletariado) e o surgimento do capitalismo.