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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Comunidade católica celebra o Mês da Bíblia (pedido para pesquisa escolar)

O mês de setembro, para nós católicos do Brasil é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971. Mas desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no ultimo domingo de setembro. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 e faleceu em 420 dC).

São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está em quase todas as casas, talvez nem fazemos ideia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade.

A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.



Elias, o profeta (pedido para pesquisa escolar)

https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/07/20/s--elias--profeta.html

 “Elias, o profeta, levantou-se como um fogo; suas palavras queimavam como uma tocha ardente": assim o livro do Eclesiástico (48.1) descreve um dos maiores profetas da história religiosa do antigo reino de Israel. No entanto, sabe-se pouco sobre a sua vida.

Elias nasceu em Tisbe, no século IX a.C., na época do rei Acabe. Dedicou a sua existência para distanciar o povo da adoração dos ídolos e trazê-las de volta ao verdadeiro e único Deus, coerente com o nome que lhe foi dado: Elias, de fato, significa "O Senhor é meu Deus".

Precursor de São João Batista
Elias, homem virtuoso e austero, usava um manto de pele de camelo, sobre um simples avental, amarrado na cintura, prefigurando, oito séculos antes, o profeta João Batista. Com um coração de guerreiro e uma inteligência refinada, unia, em sua alma, o fogo ardente da fé com o zelo pelo Senhor, tanto que São Crisóstomo o definiu "anjo da terra e homem do Céu". Séculos depois, o Catecismo da Igreja Católica o apresentou como modelo de vida cristã e de paixão por Deus, "Pai dos Profetas da geração dos que buscam a Deus, que buscam o seu Rosto" (CCC, 2582).

Luta contra os seguidores de Baal
Um exemplo extraordinário da força profética de Elias encontra-se no primeiro Livro dos Reis (cap. 18), que narra: “nos dias do rei Acabe, Israel se sujeitava à sedução da idolatria”; de fato, adorava Baal porque achava que fazia chover e, portanto, ajudava a fertilidade dos campos, o gado e o gênero humano. Para desmascarar esta crença enganosa, Elias convocou o povo no Monte Carmelo e o colocou diante de uma escolha: seguir o Senhor ou seguir Baal. Assim, o profeta convidou mais de 400 idólatras a um confronto: cada um devia oferecer um sacrifício e rezar para que seu deus se manifestasse. Quem respondeu, de modo inequívoco, foi o Senhor "Deus de Abraão, de Isaque e de Israel": Ele aceitou a oferta de sacrifício, preparado por Elias, sobre um altar, constituído de doze pedras, “segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó, que o Senhor havia chamado Israel". Assim, diante da evidente Verdade, o coração do povo se converteu. Ao contrário, Baal ficou calado e impotente, porque – segundo o ensinamento de Elias - "a verdadeira adoração a Deus é oferecer-se a Deus e aos homens; a verdadeira adoração é o amor, que não destrói, mas renova e transforma". (Bento XVI, Audiência geral, em 15 de junho de 2011).

Encontro com o Senhor no Monte Oreb
O profeta, porém, teve que enfrentar uma nova provação: ele, que lutou tanto pela fé, teve que escapar da ira da rainha Jezabel, esposa idólatra de Acabe, que queria a sua morte. Exausto e atemorizado, Elias pediu a Deus para morrer, caindo em um sono ininterrupto. No entanto, um anjo o despertou e lhe pediu para subir ao monte Oreb para um encontro com o Senhor. O profeta obedeceu e caminhou, por 40 dias e 40 noites, até chegar à meta: uma caminhada que representa a metáfora de uma peregrinação e a purificação do coração rumo à experiência de Deus.

O silêncio sonoro
Segundo as perspectivas, o encontro com o Senhor ocorreu, mas não de modo extraordinário: Deus se manifestou em forma de uma brisa leve, como um "silêncio sonoro delicado" - como o Papa Francisco explicou na homilia da Missa, na Casa Santa Marta, em 10 de junho de 2016 -: exortando Elias a não desanimar, mas a voltar atrás para cumprir a sua missão. Então, o profeta cobriu o rosto com as mãos, em sinal de adoração e humildade, e obedeceu ao pedido de Deus, porque entendeu o seu valor: o valor da provação, da obediência e da perseverança.
Daí, Elias desafiou, novamente, Acabe e Jezabel, que haviam invadido a terra de um camponês, profetizando terríveis desventuras, se não se arrependessem. O profeta também aliviou o sofrimento e a miséria de uma viúva, dando-lhe de comer e curando seu filho em fim de vida.
Quando Elias cumpriu a sua missão, desapareceu, subindo ao céu em uma carruagem de fogo, entrando na infinidade daquele Deus, que havia servido com tanta paixão. Seu manto permaneceu na terra, destinado ao discípulo Eliseu, como sinal de investidura.

Zelo profético
Hoje, a Ordem religiosa dos Eremitas do Monte Carmelo, representa este grande Profeta, em seu brasão, em forma de escudo: com um braço, segura uma espada de fogo e uma fita com as palavras "Zelo zelatus sum pro Domino Deo exercitum", ou seja, "repleto de zelo pelo Deus dos exércitos".



Profeta Ezequiel (pedido pra pesquisa escolar)


A Igreja Católica dedica o mês de setembro à Palavra de Deus – é o mês da Bíblia. Ao longo desse mês, a comunidade cristã é convidada a desenvolver e cultivar atitudes de valorização da Bíblia, de tal forma que se tornem hábitos permanentes de atenção aos ensinamentos nela contidos.

Um mês dedicado à Bíblia se torna um incentivo à aproximação e familiaridade com as Sagradas Escrituras, provocando a oração, a formação e o anúncio da Palavra. O que se busca é fortalecer o seguimento de Jesus Cristo através de uma vivência cada vez maior e mais fecunda da Palavra de Deus. Em 2024, o livro bíblico escolhido para o estudo e aprofundamento é o do profeta Ezequiel, com o lema: “Porei em vós o meu Espírito e vivereis" (Ez 37,14).

Livro do profeta Ezequiel
O livro de Ezequiel nos coloca diante de uma das etapas mais atribuladas e trágicas da história do povo de Deus. O reino de Judá, fraco e indefeso diante dos grandes impérios, se vê mergulhado numa disputa de ordem internacional sem ter condições de interferir em seu próprio destino. De um lado, o Império Babilônico; do outro, o Reino do Egito. No meio, tentando se equilibrar entre poderosos, estavam os sucessivos reis de Judá. A mensagem do profeta Ezequiel reflete sobre esse quadro histórico de dor, sofrimento e morte, mas também traz uma centelha de reconstrução e esperança.

A vivência de Ezequiel junto à comunidade das pessoas exiladas mergulhou-o na mesma sorte do povo de Deus naquele momento histórico. Ele também passou pela noite escura do desterro, do medo, da ausência e da saudade, mas se manteve fiel e persistiu em continuar a crer na fidelidade do Deus que esteve sempre presente na vida do povo.

A leitura orante, o estudo e o aprofundamento do livro de Ezequiel têm muito a contribuir no fortalecimento de uma mística e espiritualidade da resiliência. Ajuda a ler as situações atuais de guerras, conflitos, migrações forçadas, enchentes e tantas outras situações traumáticas com um olhar de fé e esperança, sem se deixar vencer pelo derrotismo, pessimismo ou desânimo.


sábado, 28 de setembro de 2024

Desenvolvimento sustentável = desenvolvimento aceitável (pedido para pesquisa escolar)


Desenvolvimento

- Socialmente aceitável - harmonia na inclusao social, no bem-estar dos indivíduos e da sociedade.

- Economicamente aceitável - harmonia no crescimento econômico.

- Ambientalmente aceitável - harmonia na proteção ao meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável significa a população suprir suas necessidades sem suprir além da conta, para que não falte para as gerações futuras.

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Demonstra-se que existe uma evolução dos conceitos de desenvolvimento, existindo basicamente três grandes correntes de pensamento, que se alternam na busca pela demonstração do que é o desenvolvimento humano. 

Atualmente, o desenvolvimento é visto sobre o prisma do “desenvolvimento sustentável”, ou seja, aquele que busca conciliar o crescimento econômico com a preocupação com o desenvolvimento social e proteção do planeta. 

Por outro lado, comprova-se que os princípios jurídicos são normas nucleares, que buscam a efetividade do Ordenamento Jurídico, através da resolução de casos concretos. 

Desta forma, o princípio do desenvolvimento sustentável é uma norma jurídica, com reconhecimento constitucional e internacional que visa à proteção jurídica do meio ambiente tanto para a presente quanto para as futuras gerações. 

A doutrina nacional e internacional é uníssona ao apontar que o princípio do desenvolvimento sustentável é uma das bases do Direito Ambiental atual, tendo seu reconhecimento no famoso Relatório Brundtlan e é utilizado em praticamente todas as outras declarações e tratados de proteção ambiental na atualidade. 

Já a jurisprudência tanto do egrégio Tribunal Regional Federal 1, quando do pretório excelso brasileiro demonstram que o princípio do desenvolvimento sustentável é um sustentáculo constitucional que deve ser utilizado, na resolução dos casos concretos, para a proteção social. 

Também há o reconhecimento por parte da Corte Interamericana de Direitos Humanos que reconheceu o princípio do desenvolvimento como um direito humano fundamental no caso Povo Indígena Kichwa de Sarayaku Vs. Equador. 

Por fim, tem-se que o princípio do desenvolvimento sustentável deve ser utilizado, enquanto direito humano fundamental, capaz de impactar a promoção dos direitos e da atual realidade mundial, quando efetivar o pacto intergeracional, que impõe a proteção do legado das futuras gerações. Assim, e necessário buscar um equilíbrio entre o direito ao desenvolvimento e o direito a um meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado, que atenda a necessidade de proteção de todos. 

A dignidade de todas as pessoas é um princípio fundamental que deve ser respeitado para alcançar o desenvolvimento sustentável (pedido para pesquisa escolar)

 A hegemonia do modelo econômico, regulado pelo neoliberalismo rumo a um crescimento desregulado sem que haja restrições à livre iniciativa e ao poder do capital, principalmente, nas três últimas décadas, tem causado danos graves ao meio ambiente e violações aos direitos humanos, empurrando as populações fragilizadas à situação de miséria para espaços ambientais extremamente agredidos e degradados.

Antigamente, pensava-se que a necessidade de desenvolvimento implicava na contradição da preocupação com a preservação e conservação do meio ambiente e dos bens naturais; atualmente, esse pensamento é desmitificado não somente pela necessidade de convivência, como pela percepção da harmonia entre essas demandas. Porém, a pretensão econômica e o descompromisso com valores essenciais para a própria existência da vida no planeta atropelam a busca de um futuro da sustentabilidade.

Existem questões relevantes no que tange ao desenvolvimento sustentável, como a implantação de instrumentos que viabilizem o amparo não somente dos direitos humanos como da eficaz proteção ao meio ambiente, buscando a sustentabilidade e o equilíbrio no crescimento econômico e social.

O modelo neoliberal modernizou e acelerou o modo e a circulação do capital, porém, a economia dominante tornou os Estados e as populações dependentes do capitalismo e do crescimento econômico. Esse crescimento econômico acelerado, decorrente dos impulsos de mais lucros ao capital, causa consequências trágicas para toda a economia globalizada, trazendo implicações drásticas, principalmente, às populações mais pobres, com enormes impactos ambientais, e aos direitos humanos.

A independência e soberania dos Estados foram restringidas pelo neoliberalismo que estabeleceu os rumos da economia mundial e impôs restrições e condições aos países, sobretudo, àqueles em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, causando violação aos direitos humanos e agressão ao meio ambiente. A diminuição da atuação do Estado reduz a capacidade de garantir e satisfazer as necessidades básicas da população na moderação das desigualdades sociais e no atendimento dos direitos fundamentais.

É necessário o comprometimento da comunidade internacional num novo modelo de governança, com maior regulação e controle dos mercados. Na esfera internacional, é necessário estabelecer regras e limitações ao setor financeiro, criando uma agenda proativa em favor das questões ambientais e dos direitos humanos. Esses assuntos não se limitam a determinado governo ou posições ideológicas, mas vinculam-se a questões que afetam toda a humanidade, sob pena de agravarem os problemas ambientais e humanitários com o aumento das desigualdades sociais, da pobreza extrema de parcela da população e da riqueza absoluta e desmedida de grupos cada vez mais restritos.

Portanto, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e saudável integra o rol dos direitos humanos, consistindo na proteção da dignidade humana e na necessidade de se manter o ambiente em condições de assegurar a sobrevivência da espécie humana e a realização dos demais direitos. Nesse aspecto, há uma relação intrínseca entre os direitos humanos, a o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade.

sábado, 21 de setembro de 2024

Uma mera reflexão: Cidade cuidada e preservada gera turismo. Turismo gera renda, empregos, divisas e promove o desenvolvimento de todo o local. (pedido para pesquisa escolar)

Sustentabilidade e responsabilidade social

Observa-se que, nos países desenvolvidos, os conceitos de responsabilidade social empresarial já são discutidos há mais tempo do que no Brasil, onde o movimento de valorização deste tema passou a ganhar forte impulso na década de 90. Nota-se também que as partes interessadas ligadas às empresas (stakeholders), conscientes dos seus papéis, estão exercendo um maior poder de pressão sobre as empresas, chegando a influenciar a visão do empresariado a respeito da responsabilidade social. Pesquisas realizadas recentemente mostraram que a consciência da importância da responsabilidade social têm aumentado entre os empresários e os consumidores brasileiros. É uma preocupação que traz resultados positivos para a comunidade, para os funcionários, para o governo e, principalmente, para a empresa que consegue contribuir, por exemplo, para a melhoria da sociedade e sua imagem corporativa.

Mostra-se que os ganhos empresariais obtidos a partir da responsabilidade social são passíveis de se revestir de um valor econômico direto. Embora a primeira obrigação das empresas seja a obtenção de lucros, estas podem, ao mesmo tempo, contribuir para o cumprimento de objetivos sociais e ambientais mediante a integração da responsabilidade social, enquanto investimento estratégico, no núcleo da sua estratégia empresarial, nos seus instrumentos de gestão e nas suas operações. Assim, a responsabilidade social de uma empresa deve ser considerada como um investimento, e não como um encargo. 

Atualmente, uma das condições para a empresa obter lucro e ser competitiva é relacionar sua marca a conceitos e valores éticos. Afinal, para conquistar o consumidor, que exerce com mais consciência a sua cidadania, as companhias precisam comprovar que adotam uma postura correta, tanto na relação com funcionários, consumidores, fornecedores e clientes, como no que diz respeito às leis, aos direitos humanos e ao meioambiente. As perdas empresariais oriundas dos casos de desastre ambiental, como apresentado aqui, mostram o quanto as empresas estão pressionadas pelos stakeholders em agir com responsabilidade social.

Vale lembrar que as atuações sociais são atitudes louváveis e devem ser usadas para a valorização da empresa no mercado. No entanto, essa valorização deve associar os valores e objetivos da empresa à ética, gerando resultados que irão, ao mesmo tempo, colaborar para a melhoria das condições sociais da comunidade onde ela está inserida. 

As enormes carências e desigualdades sociais existentes em nosso país dão à responsabilidade social empresarial relevância ainda maior. A sociedade brasileira espera que as empresas cumpram um novo papel no processo de desenvolvimento: sejam agentes de uma nova cultura, sejam atores de mudança social e sejam também construtores de uma sociedade melhor. O fato dos órgãos governamentais não atenderem aos anseios da sociedade abre um importante espaço para a formação de parcerias entre o governo e as empresas privadas no intuito de assumir e implementar ações de responsabilidade social. 

É sugerido pesquisas futuras que tratem dessa questão considerando a participação de uma mesma empresa em diversos índices, bem como estudos utilizando metodologias diferentes, apesar de ter ficado claro as vantagens que podem ser obtidas pelas empresas a partir de práticas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social.








A nossa conexão com as Árvores vai muito além do que imaginamos.

A Árvore tornou-se por excelência, o símbolo da evolução biológica, já que sua imagem sempre ramificada, retrata com grande intensidade as interconexões inconfundíveis entre todas as espécies vivas da Terra.

Compreender a nossa interconexão com a vida vegetal e a importância de suas vidas, nos ajuda a conservar e cuidar melhor deles, para que eles possam cuidar melhor de nós.