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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O livro de Gênesis, na Bíblia, conta a história da criação do mundo e dos seres humanos, e pode ser usado para refletir sobre a importância do cuidado com o meio ambiente:


A criação do mundo, segundo a Bíblia, ocorreu em seis dias, quando Deus criou o ar, a água, as árvores, os animais e, por fim, Adão.

O primeiro capítulo de Gênesis narra a criação do espaço vital para a vida humana, e pode ser analisado como uma referência à importância do cuidado com o ecossistema.

A Bíblia também afirma que Yahweh não criou a Terra para ser um caos, e que os seres humanos devem usar com gratidão o que Deus lhes deu.


A Doutrina e Convênios 49:19–21 afirma que os seres humanos devem evitar o desperdício de recursos naturais, e usar a riqueza da Terra para cuidar dos necessitados.

Apocalipse 11: 18b diz que "tempo de destruíres os que destroem a terra".

- A educação ambiental surgiu em 1965, durante a Conferência de Educação da Universidade de Keele, na Grã-Bretanha.

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Cuidados com o meio ambiente: dever cristão

“Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem”. Salmos 24:1

A mídia relata diariamente catástrofes, desastres naturais e intensas mudanças climáticas que afetam a fauna e a flora levando, muitas vezes, à extinção de espécies. Essas notícias fazem-nos refletir sobre nossa responsabilidade frente às transformações dos ecossistemas. Como cristãos, devemos estar atentos às questões ambientais, afinal, Deus criou todas as coisas e delegou-nos o seu cuidado: “tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no Jardim do Éden para o cultivar e guardar” (Gênesis 2:15).

Em Salmos 19:1 lê-se: “os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”. Amemos Sua criação, por ser uma manifestação de Sua glória, que destruímos cada vez que devastamos a natureza. O Senhor não fez nada em vão, tudo está dentro de Seu plano e desrespeitar a natureza ou ignorar seus pedidos de socorro é ir contra a vontade divina. Lembremos que na Bíblia há várias passagens em que Deus se refere ao meio ambiente. No Salmo 104, especialmente, é nítida essa preocupação. Em outras passagens, o Senhor recorre à natureza, através das comparações e das parábolas, para ajudar a ensinar os filhos.

É nosso dever cristão, portanto, lutar pela preservação do meio ambiente, para que nossos irmãos das gerações futuras possam também usufruir das bênçãos naturais ofertadas por Deus.

Os biomas brasileiros têm uma grande diversidade de sabores e aromas, que podem ser encontrados em frutas, castanhas, polpas e outros ingredientes: (pedido para pesquisa escolar)




Caatinga
O umbu é um fruto suculento e aromático com sabor agridoce, que nasce no solo árido da caatinga, predominante no nordeste do Brasil. A coroa de frade é uma espécie de cacto que é usada em doces e bolos.

Cerrado
O pequi é um fruto perfumado e a castanha de baru é uma fonte de ferro e zinco, com sabor semelhante ao do amendoim.

Pantanal
A carne de jacaré é um ingrediente único deste bioma.

Pampas
A erva-mate é um ingrediente característico deste bioma.

Mata Atlântica
O cambuci, a juçara, a uvaia, o araçá e o grumixama são espécies de árvores frutíferas originais deste bioma.
O livro Biodiversidade Brasileira - sabores e aromas apresenta receitas que utilizam ingredientes de diferentes regiões do Brasil, com o objetivo de valorizar a biodiversidade do país.
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Os sabores e aromas da Caatinga estão presentes em vários alimentos e bebidas, como:
- Alimentos: O umbu, o licuri, o caju, a mangaba, o mandacaru, o maracujá-da-caatinga, a algaroba e o jenipapo.
- Bebidas: Licores com sabores de umbu, tamarindo e palma são usados em festas juninas.
- Mel: O mel extraído de abelhas nativas da Caatinga.
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, marcado por um clima semiárido, quente e seco. A sua flora é rica e diversificada, com cerca de 1.000 espécies vegetais, das quais 318 são endêmicas.
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Os sabores e aromas do Pampa estão relacionados à culinária gaúcha, que é rica em influências e reflete a história e miscigenação do povo da região. A gastronomia do Pampa une tradição e inovação, e é muito mais do que apenas carnes e chimarrão.
Características
- Condimentos
Salsichas, chucrute, carne de porco e pães
- Influências
A culinária gaúcha é um banquete de sabores e influências
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A Amazônia é conhecida por sua biodiversidade, que se reflete nos sabores e aromas de seus alimentos, óleos e especiarias:

- Alimentos
O açaí, o guaraná, a castanha-do-pará, o piqui, a pupunha, o murici e o cupuaçu são alguns dos frutos mais conhecidos da região. Outros alimentos típicos da Amazônia são o pimentão, a mandioca, o tucumã, o jambu e a banana da terra.

- Óleos e manteigas vegetais
A Amazônia é rica em óleos e manteigas vegetais, como o óleo de açaí, o óleo de andiroba, o óleo de babaçu, o óleo de breu branco, o óleo de buriti, o óleo de copaíba e o óleo de cumaru.

- Especiarias
O cravo, a canela e a noz-moscada são especiarias da Amazônia.

- Cumaru
Uma semente aromática da Amazônia, com um aroma marcante e adocicado.

O pato no tucupi é um prato que celebra os ingredientes locais da Amazônia. O pato é marinado em uma mistura de alho, chicória, alfavaca e limão, e depois cozido no tucupi, um caldo dourado feito a partir da mandioca brava. No final, é adicionado o jambu, que causa uma sensação de formigamento na boca.
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O Pantanal é uma região com uma grande variedade de sabores e aromas, que vão desde a culinária local até os produtos de aromatização:

- Culinária
A culinária pantaneira é influenciada pela proximidade com o Paraguai e a Bolívia, e explora peixes de água doce, como o pintado e o pacu. Pratos típicos incluem o quebra torto, o quibebe de mandioca e a saltenha.

- Produtos de aromatização
A marca Pantanal Aromas oferece uma variedade de produtos, como difusores de aromas com fragrâncias de orquídeas, alecrim, lavanda, cereja e avelã, capim limão, morango, bamboo, vanilla e coco, flor laranjeira e flor de algodão.
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Os sabores e aromas da Mata Atlântica são ricos e variados, e incluem frutas, árvores e outras plantas, como:

Cambuci: Uma fruta saborosa e nutritiva que, graças à Rota do Cambuci, está conquistando o mercado.
Palmeira-juçara: Uma espécie nativa ameaçada de extinção, mas que pode ser uma fonte de renda para as comunidades se a sua polpa for processada.
Pitanga: Uma fruta que pode ser consumida in natura ou usada para fazer sucos, geleias, licores e cachaça aromatizadas.
Araçá: Uma fruta saborosa e nutritiva.
Uvaia: Uma fruta saborosa e nutritiva.
Grumixama: Uma fruta saborosa e nutritiva.
Cereja-do-rio-grande: Uma fruta saborosa e nutritiva.
Cabeludinha: Uma fruta saborosa e nutritiva.
Guabiroba: Uma fruta saborosa e nutritiva.
Araticum: Uma fruta saborosa e nutritiva.
Fruta-do-conde: Uma fruta saborosa e nutritiva.

A Mata Atlântica é responsável por 50% dos alimentos consumidos no Brasil, como maçã, banana, jabuticaba, pinhão e feijão preto.
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O bioma Cerrado é rico em sabores e aromas, com uma grande variedade de frutos e plantas nativas que são utilizadas na culinária:

Pequi
Fruto nativo do Cerrado, muito consumido na culinária goiana, principalmente com arroz, frango ou galinhada.

Araticum
Fruto com polpa suculenta e sabor marcante, usado em doces, sorvetes, sucos, licores e bolos.

Guariroba
Palmito de sabor amargo, muito utilizado na gastronomia goiana.
Baru
Castanha que pode ser usada para fazer geleias, licores, pães, bolos, sorvetes e doces.

Buriti
Fruto com forma elipsoidal e coloração castanho-avermelhado, que é uma importante fonte de nutrientes minerais.
Jatobá
Fruto que é uma importante fonte de nutrientes minerais, principalmente cálcio.

Araruta
Planta nativa que era usada para fazer biscoitos, mingaus e bolos, mas que foi substituída pelo polvilho ou amido de milho.

Além dos frutos, o Cerrado também é conhecido por pratos típicos como o arroz com pequi, o empadão goiano, a pamonha, a carne de sol e o peixe na telha.

Maria Bonita (pedido para pesquisa escolar)

 


Maria Bonita nasceu no dia 17 de Janeiro de 1910 em Malhada da Caiçara, no atual município de Paulo Afonso, na Bahia. Era filha de José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina Conceição de Oliveira.

Sua história é marcada por seu relacionamento com o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Ela se tornou a companheira de Lampião em meados da década de 1930, e foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.

A vida de Maria Bonita no cangaço foi curta, mas intensa. Ela faleceu em 28 de Julho de 1938 em uma emboscada da polícia junto com Lampião. Seus corpos foram decapitados e expostos ao público em Maceió.

A história de Maria Bonita se tornou um símbolo da resistência feminina e da luta contra a opressão. Ela é uma figura importante na história do Brasil, e sua memória é preservada até hoje.

Curiosidade: Maria Bonita era conhecida por sua beleza e personalidade forte. Ela era uma mulher independente e não se submetia às regras tradicionais da sociedade....

Como plantar árvores (pedido para pesquisa escolar)

As mudanças climáticas exigem que a gente atue, e plantar árvores de forma correta é fundamental para evitar danos nos bancos e guarnições. Para isso, siga este método:

- Escava um poço de 40 cm de largura por 1 metro de profundidade.

- Coloque um tubo de PVC de 4 polegadas e encha-o de pedras.

- Plante a árvore ou a palma e cubra o tubo com pedras.

Este método permite que a água chegue diretamente às raízes, evitando que as raízes cresçam em busca de água superficial e danifiquem o pavimento. Assim, evita-se o levantamento de bancos e tubos, ao mesmo tempo que embelezamos avenidas e reduzimos o calor.



Principais monumentos do Egito (pedido para pesquisa escolar)

1. Farol de Alexandria

Descrição: Uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, o Farol de Alexandria foi construído no século III a.C. na ilha de Faros, em Alexandria, para guiar os navegantes no porto.


Sua altura era estimada entre 100 e 130 metros.

Localização: Alexandria (31.2001° N, 29.9187° E)

2. Catacumbas de Kom El Shoqafa

Descrição: Um dos maiores complexos funerários de Alexandria, as catacumbas de Kom El Shoqafa datam do século II d.C. e combinam elementos da arquitetura egípcia, grega e romana.

Localização: Alexandria (31.1829° N, 29.8967° E)

3. Pirâmides de Gizé

Descrição: As Grandes Pirâmides de Gizé, especialmente a Grande Pirâmide de Quéops, são as mais famosas estruturas do Egito Antigo, construídas como tumbas reais durante a IV Dinastia (c. 2580-2560 a.C.).

Localização: Gizé (29.9792° N, 31.1342° E)

4. Esfinge de Gizé

Descrição: Localizada próxima às Pirâmides, a Grande Esfinge de Gizé, esculpida em pedra calcária, representa uma criatura com corpo de leão e cabeça humana, provavelmente a do faraó Quéfren.

Localização: Gizé (29.9753° N, 31.1376° E)

5. Pirâmide de Saqqara

Descrição: A Pirâmide de Djoser, em Saqqara, é a primeira pirâmide egípcia e o exemplo mais antigo de grande arquitetura de pedra no mundo. Foi projetada pelo arquiteto Imhotep por volta de 2670 a.C.

Localização: Saqqara (29.8713° N, 31.2165° E)

6. Memphis

Descrição: Antiga capital do Egito durante o Império Antigo, Memphis foi um centro administrativo e religioso. Hoje, as ruínas contêm o Colosso de Ramsés II e o Templo de Ptah.

Localização: Mit Rahina (29.8495° N, 31.2543° E)

7. Templo de Luxor

Descrição: Construído durante o reinado de Amenhotep III e expandido por Ramsés II, o Templo de Luxor é dedicado ao deus Amon-Rá e está alinhado com o Templo de Karnak, ao qual era conectado por uma avenida de esfinges.

Localização: Luxor (25.6994° N, 32.6396° E)

8. Templo de Karnak

Descrição: Karnak é um vasto complexo de templos, capelas e santuários, sendo o maior dedicado a Amon-Rá. Foi expandido por vários faraós ao longo de 1500 anos, desde o Império Médio até o Período Ptolemaico.

Localização: Luxor (25.7188° N, 32.6573° E)

9. Vale dos Reis

Descrição: O Vale dos Reis, em Luxor, é o local de descanso de muitos faraós do Novo Império, incluindo Tutancâmon, Ramsés II e Seti I. Famoso por suas tumbas ricamente decoradas.

Localização: Luxor (25.7402° N, 32.6014° E)

10. Templo de Hatshepsut

Descrição: Construído para a faraó Hatshepsut na necrópole de Deir el-Bahari, este templo é um dos exemplos mais impressionantes da arquitetura egípcia, com terraços escalonados e colunas majestosas.

Localização: Luxor (25.7375° N, 32.6064° E)

11. Templos de Abu Simbel

Descrição: Construídos por Ramsés II, os templos de Abu Simbel são monumentos esculpidos diretamente na rocha. O Grande Templo é dedicado a Ramsés e a divindades egípcias, enquanto o menor é dedicado à sua esposa Nefertari.

Localização: Abu Simbel (22.3373° N, 31.6257° E)


Fontes:

Wilkinson, R.H., The Complete Temples of Ancient Egypt, Thames & Hudson, 2000.

Shaw, Ian, The Oxford History of Ancient Egypt, Oxford University Press, 2004.

British Museum: Informações sobre monumentos egípcios antigos

Fatos sobre a Guiana (pedido para pesquisa escolar)

1. Guiana é o único país que fala inglês na América do Sul, por isso é único na região. Juntamente com o Brasil e Suriname não sofreram influência hispânica .

2. É conhecida por sua diversificada composição étnica, com uma mistura de populações indoguianesas, afroguianesas e indígenas.

3. A Guiana é o lar das deslumbrantes Cataratas de Kaieteur, uma das maiores cachoeiras de uma gota do mundo.

4. O país tem uma incrível variedade de vida selvagem, incluindo jaguares, lontras gigantes do rio e o raro urso-formigueiro gigante.

5. A Guiana tem um rico patrimônio cultural, com influências das culturas indianas, africanas, chinesas e indígenas.

6. Tem a distinção de ser com o Brasil, país da América do Sul que não é uma nação hispânica.

7. A cidade capital da Guiana é Georgetown, conhecida por sua bela arquitetura colonial.

8. A Guiana é famosa pelos seus vastos trechos de selvas prístinas, que abrigam uma ampla variedade de espécies vegetais e animais.

9. O país é um importante produtor de bauxite, ouro e diamantes, contribuindo para a sua economia.

10. A Guiana também é o lar da Rupununi Savannah, uma vasta pradaria que é o lar de diversas fauna selvagem e comunidades indígenas.


Como recolher água da chuva para poder reutilizá-la (pedido pra pesquisa escolar)

Essa água pode ser destinada para descargas, lavagem de quintal e calçadas, lavagem de carro, irrigação de jardins, deixando a água proveniente da Estação de Tratamento apenas para beber, tomar banho e cozinhar.




Como reaproveitar a água da chuva em grandes centros

Reaproveitar a água da chuva pode ser uma solução ideal para quem busca reduzir o custo com o consumo de água e para aqueles que estão buscando hábitos mais sustentáveis e ecológicos. A tendência é que o reaproveitamento venha a se tornar cada vez mais uma necessidade, na medida em que a Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a escassez de água deve atingir dois terços da população mundial nos próximos 30 anos. Contudo, esse reaproveitamento é um desafio em alguns casos, principalmente quando envolve grandes centros urbanos, como metrópoles e capitais.

Por isso, neste texto vamos apresentar técnicas e dicas para reaproveitar a água da chuva, principalmente se tratando de grandes cidades, tanto para empresas como para residências. Depois de ler esse artigo, você vai ser capaz de contribuir ainda mais para preservar o meio ambiente e economizar na tarifa mensal, afinal, a água armazenada pode ser utilizada em várias tarefas cotidianas.

Exemplos de aplicação são irrigação de áreas verdes, descargas de vasos sanitários, lavagem de ambientes e outros fins que não exijam água potável. Na indústria, essa reutilização é ainda mais ampla e pode envolver desde lavagens até etapas mais específicas do processo produtivo. Além disso, em alguns casos a água pode ser utilizada para mais tarefas, como lavagem de louça e para o banho em residências ou em etapas que exijam água potável na indústria, desde que sejam utilizados os filtros adequados para isso.

Como captar água da chuva?
Antes de reaproveitar a água da chuva, é necessário utilizar métodos adequados de captação. A melhor forma é por meio da instalação de cisternas, que possibilitam eliminar as primeiras gotas que caem dos telhados, acompanhadas de sujeira, e armazenar somente a água apropriada para o consumo. Você ainda pode buscar formas de construir seu próprio sistema de captação ou improvisar com baldes ou outras formas de armazenamento.

No caso de prédios, um sistema de captação pode ser instalado no telhado e, a água, distribuída entre os apartamentos. Para atender a uma demanda maior — em caso de prédios com muitos apartamentos — pode ser instalado um reservatório no pavimento inferior ou direcionada a utilização da água da chuva somente para as áreas coletivas.

Na indústria, a capacidade de captação é ainda maior, dado que a quantia armazenada varia pelo tamanho da cisterna e pela área que a construção ocupa. Contudo, vale a pena se inteirar sobre as normas técnicas para a instalação desse tipo de recipiente.

Reaproveitamento de água da chuva em residências
A água da chuva pode ser reaproveitada em praticamente qualquer atividade doméstica. Uma forma inteligente de utilizá-la é para lavar as calçadas e o carro, já que muita água de qualidade é desperdiçada nessas tarefas. A estimativa é de que uma pessoa gaste em média 279 litros de água lavando uma calçada durante 15 minutos. Como ela não prejudica as plantas, você também pode usar como forma de irrigação.

Outra aplicação comum para a água de chuva é nos vasos sanitários, gerando uma grande economia em cada vez que alguém dá a descarga. Um vaso sanitário que fica com a descarga ativada por seis segundos gasta em média 12 litros. Ou seja, é muita água desperdiçada.

No caso do banho, o gasto médio é de 135 litros de água em 15 minutos, sendo que dependendo da vazão do chuveiro, esse consumo pode ser ainda maior. A boa notícia é que você pode utilizar um filtro adequado e reutilizar a água da chuva também para o seu banho ou para lavar a louça, gerando ainda mais economia e preservando o meio ambiente.

Reaproveitamento de água da chuva na indústria
O reaproveitamento da água da chuva em empresas é ainda mais amplo do que em residências e reflete em vantagens diretas e indiretas. Diante das preocupações cada vez mais presentes sobre questões ambientais de governos e cidadãos, é importante que a empresa construa uma imagem de responsabilidade ambiental e o reaproveitamento da água da chuva ajuda neste processo.

Na prática, esse reaproveitamento pode acarretar em uma redução drástica na conta da água e ampliação na capacidade de gerenciamento hídrico em situações de seca. Além disso, você pode tratar a água da chuva depois de armazenada de acordo com a necessidade de aplicação, garantindo qualidade em todo o processo.

A água da chuva pode ser reutilizada para lavagem de equipamentos e calçadas, processos de refrigeração, alimentação de caldeiras, geração de energia, além de outras atividades, dependendo do segmento de atuação da sua empresa. Desta forma, é importante que você utilize água adequada, conforme já demonstramos aqui.

O dilema dos grandes centros
O reaproveitamento da água da chuva nos grandes centros urbanos ainda é um problema, na medida em que as cidades brasileiras têm pouca ou nenhuma infraestrutura para atender a essa demanda e a necessidade de investimento é muito alta. Do outro lado, a reutilização coletiva da água da chuva tem sido tema de muitos estudos e alguns projetos inovadores estão surgindo.

A maioria dos projetos compreende a coleta, tratamento e reutilização da água da chuva de maneira mais ampla e espalhada pelo território urbano, de forma a evitar enchentes ou outros problemas ocasionados pelo excesso de chuvas nas grandes cidades. É possível citar como exemplo um projeto chamado Ruas Verdes, aplicado na cidade de Santa Monica, na California, nos Estados Unidos. Assim, além de evitar desastres, a água ainda é reutilizada evitando desperdícios.