POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Quando a terra guarda o legado

Do aluno à Educadora Ambiental

Estudei nesse colégio anos atrás. Foi aqui, nas aulas de Técnicas Agrícolas com o querido professor Paulo, que aprendi pela primeira vez a plantar, cuidar e valorizar a natureza. 

Essa vivência marcou profundamente minha formação. E agora, anos depois, foi justamente por meio do grupo de escoteiros que a vida me trouxe de volta a este lugar.

Ao retornar, encontrei a horta adormecida, esquecida pelo tempo… mas nunca esquecida por mim. Como educadora ambiental, me dispus a reativá-la, com o apoio da direção da escola e do grupo de escoteiros, para transformá-la novamente em um espaço vivo de aprendizado, cuidado e conexão com a terra. 

 o primeiro dia de vivência com os lobinhos. E foi ótimo .

Foi significativo.

Senti-me acolhida, ouvida, e profundamente tocada pelo interesse das crianças. Com um comportamento exemplar, os lobinhos demonstraram respeito mútuo, escuta atenta e curiosidade em todos os momentos da atividade.

Que seja o início de um novo ciclo: de cultivo, partilha e transformação.

Seguimos juntos, semeando consciência ambiental e colhendo um futuro mais verde!

#MelhorPossível 

#SempreAlerta


Sustentabilidade não é só meio ambiente. Tem a ver também com legado e relações humanas.





Relatório de atividade com o grupo de escoteiros/lobinhos:

Objetivos da atividade:

Apresentar aos lobinhos a planta urucunzeiro (urucum) e suas sementes.

Ensinar sobre a importância cultural, histórica e ecológica do urucum, especialmente para os povos indígenas.

Estimular a criatividade por meio de pintura com tinta natural de urucum.

Desenvolver noções de cuidado com o meio ambiente através do plantio de ervas na horta.

Reforçar o compromisso dos lobinhos como Guardiões da Natureza.

Descrição das atividades realizadas:

1- Reconhecimento do urucunzeiro

Lobinhos observaram a árvore que produz o urucum, identificando suas folhas, frutos e sementes.

2-  Apresentação das sementes do urucum

Chefes explicaram suas utilidades: pintura corporal, proteção da pele contra sol e insetos, e como base do colorau na culinária.

3-  Atividade prática de pintura com urucum

Crianças usaram tinta natural feita a partir das sementes de urucum para produzir desenhos livres, estimulando a expressão artística.

4- Atividade paralela: visita aos canteiros de horta e plantio de salsinha.

Lobinhos aprenderam sobre os cuidados com hortaliças, plantaram mudas de salsinha e conversaram sobre a importância de cultivar e preservar plantas.

Resultados e observações:

Lobinhos participaram com entusiasmo em todas as etapas.

Demonstraram curiosidade sobre a origem do urucum e interesse em aprender sobre a cultura indígena.

Mostraram cuidado e carinho ao plantar as mudinhas de salsinha.

As produções artísticas foram variadas e criativas, mostrando o envolvimento com o tema.

As crianças estavam animadas e ao mesmo tempo tranquilas, permitindo o desenvolvimento das atividades em clima de harmonia.

Registro fotográfico:

Em anexo: foto das pinturas realizadas pelas crianças.

Avaliação da chefia:

A atividade atingiu plenamente seus objetivos, promovendo conhecimento cultural, consciência ambiental e habilidades manuais, além de fortalecer a integração entre os lobinhos. O comportamento dos lobinhos foi excelente, demonstrando respeito e interesse em todos os momentos.

Sugestões para próximas atividades:

Ampliar a horta com novos canteiros e envolver as famílias no cuidado.

Adoção simbólica de árvore
Escolher uma árvore no espaço do grupo ou em área pública e acompanhá-la como “árvore madrinha” da alcateia, observando as mudanças nas folhas, flores e frutos, regando e cuidando dela ao longo do tempo.

Compostagem com os lobinhos
Criar uma composteira coletiva para transformar restos de frutas, legumes e folhas secas em adubo para a horta. As crianças podem ajudar a separar resíduos, montar a composteira e acompanhar o processo, aprendendo sobre o ciclo natural e a importância de reduzir o lixo.

Plantio de flores ou temperos nativos
Iniciar um canteiro de flores silvestres ou temperos como manjericão, alecrim e orégano, que atraem polinizadores e ajudam na biodiversidade.

Observação de insetos polinizadores
Organizar uma saída para observar abelhas, borboletas e outros polinizadores, registrando em fotos ou desenhos.

Trilha ecológica com caça ao tesouro
Preparar um percurso em área verde com pistas para que os lobinhos descubram plantas, sementes ou rastros de animais, desenvolvendo percepção ambiental.

Musicalização com instrumentos naturais
Criar instrumentos como maracas, pau-de-chuva ou chocalhos feitos de sementes, galhos e materiais naturais, explorando ritmos e sons inspirados na natureza.

Oficina de brinquedos ecológicos
Montar brinquedos com materiais reaproveitados, como carrinhos de tampinhas, bonecos de rolha ou jogos de memória com caixas de papelão, reforçando o conceito dos 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.

Relatório elaborado por:
Educadora Ambiental Renata Bravo - Responsável pela atividade
Data de elaboração: 03/08/2025








Do galho ao chão, a generosidade da terra se revelou:
o xixá, curioso e diferente,
a graviola, macia e envolvente.
Frutos que alimentam o corpo e despertam a mente.



Diário da Horta – Descobrimos dois frutos!

Hoje, durante a visita à horta, encontramos dois frutos bem diferentes e cheios de curiosidades!

Graviola - É grande, verde e tem a casca com pontinhas. Por dentro, é macia, branca e bem docinha. A gente aprende que ela nasce de uma flor e cresce direto no galho da árvore!

Xixá - Esse é mais diferente ainda! Parece uma bola cheia de espinhos, mas por dentro tem sementes que podemos comer. É da família do pistache!

A natureza é mesmo incrível! Cada fruto tem sua forma, seu sabor e sua história.

-

Lobinhos na Horta – Missão Frutos!

Em nossa trilha pela horta do grupo, fizemos uma super descoberta!

Encontramos xixá e graviola!

Dois frutos bem diferentes, que nem todo mundo conhece!

A graviola é docinha e cheirosa. Serve para fazer sucos e sorvetes.

O xixá tem uma casca com espinhos e sementes comestíveis. Parece coisa de outro mundo!

Aprendemos que todo fruto vem de uma flor, e que cuidar da horta é também cuidar da vida que cresce ali.

E também encontramos... a Alfavaca!

Ela não é um fruto, mas é uma planta cheia de cheiro bom!

Alfavaca

Tem folhas verdes e macias, e quando a gente esfrega os dedos nela... hummm! Sai um cheirinho delicioso!

É usada para fazer chás, temperar comidas e até espantar insetos.

As abelhas e borboletas adoram suas flores!

Descobrimos que a alfavaca também ajuda a proteger outras plantas na horta. Ela é como uma guardiã perfumada!

-

Lobinhos na Horta – Cheiro de Alfavaca!

Nosso nariz também aprendeu!

No meio da horta, sentimos um cheirinho no ar… Era a alfavaca!

Uma planta cheirosa, amiga das abelhas e das hortaliças.

Serve para chá, comida e até para afastar insetos.

Com a alfavaca, a horta fica mais forte e mais cheirosa!



terça-feira, 5 de agosto de 2025

A importância da psicomotricidade na alfabetização

1- Projeto Pedagógico: “Corpo que Aprende”

Objetivo Geral:

Promover o desenvolvimento motor como base para a alfabetização significativa, integrando atividades psicomotoras ao currículo da Educação Infantil e 1º ano do Fundamental.

Eixos principais:

Psicomotricidade e alfabetização

Movimento como linguagem

Integração corpo–espaço–papel

Ações planejadas:

Rotina semanal com circuitos psicomotores

Parceria entre professores de Educação Física e alfabetizadores

Avaliação psicomotora inicial e ao final do semestre

Registros com fotos, relatos e portfólios

Participação das famílias em oficinas e jogos motores

2- Formação de Professores: “Antes da Letra, Vem o Corpo”

Objetivo:

Sensibilizar e capacitar professores para integrar atividades motoras ao processo de alfabetização.

Conteúdo programático:

Fundamentos da psicomotricidade

Corpo e cognição: lateralidade, orientação espacial, esquema corporal

Impactos da ausência de estimulação motora

Propostas práticas para sala e pátio

Metodologia:

Dinâmicas vivenciais (rolar, equilibrar, rastejar)

Estudo de casos e vídeos de práticas bem-sucedidas

Planejamento conjunto de atividades interdisciplinares

Duração:

6 horas presenciais (2 encontros de 3h)

3- Post para Redes Sociais

- Antes do lápis, vem o chão.

- Antes da letra, vem o corpo.

Criança que não corre, pula, rasteja e rola… pode até decorar letras, mas terá dificuldade em usá-las com fluidez.

O movimento organiza o pensamento.

Psicomotricidade não é luxo.

É pré-requisito da alfabetização.

- Incentive o brincar, o mover-se, o explorar.

- Vamos falar mais sobre isso?

4- Folder para Pais: “Corpo que Aprende”

Frente:

Você sabia?

Antes de aprender a escrever, a criança precisa se equilibrar, correr, rastejar e pular.

Esses movimentos ajudam a organizar o pensamento e facilitam a leitura e a escrita.

Verso:

Como ajudar seu filho?

Estimule brincadeiras ao ar livre

Deixe a criança subir, rolar, correr e explorar

Limite o tempo de tela

Brinque de pular amarelinha, fazer trilhas e circuitos simples

Respeite o tempo do corpo: cada fase tem seu ritmo

5- Texto para Reunião Pedagógica Interdisciplinar

Tema: Psicomotricidade como aliada da alfabetização

Trecho para leitura em grupo:

- "A sala de aula precisa da Educação Física para funcionar. A Psicomotricidade não é um luxo: é pré-requisito. E quando ela falta, o professor do 1º ano sente."

Pontos para discussão:

Que sinais indicam ausência de maturidade psicomotora?

Como planejar alfabetização com base no corpo?

Como Educação Física e alfabetização podem caminhar juntas?

Qual o papel da escola e da família nesse processo?

6- Atividades Práticas para Sala e Pátio

Educação Infantil e 1º ano

a) Circuito psicomotor:

Rolar no colchonete

Passar por baixo de cordas

Pular de argola em argola

Equilibrar-se em fita no chão

b) “Desenho gigante com o corpo”:

Rolo de papel pardo no chão

Crianças desenham com pincel ou giz usando os pés, depois com as duas mãos

Exploração do espaço e coordenação

c) “Dança das direções”:

Música tocando

Comandos: “gire para a direita”, “pule para trás”, “rasteje para frente” etc.

7- Plano de Aula Integrado (Educação Física + Alfabetização)

Tema: Lateralidade e letras

Objetivo: Trabalhar lateralidade e reconhecimento de letras em movimento.

Atividade:

Monte um circuito em que as crianças encontrem letras espalhadas pelo espaço.

Ao encontrar a letra, devem dizer com qual mão vão pegá-la (direita ou esquerda).

Depois, usam a letra para formar palavras em grupo.

Duração: 50 minutos

Avaliação: Observação do uso correto da lateralidade e associação letra–som

8- Versão Ilustrada para Crianças (livrinho ou cartaz)

Título: “Antes do Lápis, Vem o Chão!”

Texto (exemplo inicial):

- Eu gosto de correr no pátio,

De me arrastar como minhoca,

De pular como sapo,

E equilibrar como corda bamba!

- Cada vez que brinco assim,

Meu corpo aprende um pouquinho.

E depois, bem mais tranquilo,

Eu aprendo a ler tudinho!

Ilustrações sugeridas:

Crianças pulando corda, rolando no chão, desenhando letras com o corpo

9- Linguagem Acessível para Explicação às Famílias

Seu filho precisa brincar com o corpo para depois aprender a ler e escrever.

Isso não é atraso, é necessidade.

Correr, pular e se equilibrar ajudam a organizar o pensamento.

Quando a criança não passa por isso, ela pode ter mais dificuldade de segurar o lápis, de entender o que lê ou de escrever direitinho.

O movimento é o primeiro passo da alfabetização!

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Carretel bobina de madeira transformado em tabuleiro gigante do jogo Ludo /Parqués

Tabuleiro gigante do jogo “Ludo” ou “Parqués”, com peões grandes e coloridos, ideal para crianças ou uso educativo. É uma excelente atividade educacional por vários motivos:

Motricidade fina e coordenação motora: movimentar os peões grandes desenvolve habilidades motoras em crianças pequenas.

Noções matemáticas: contar casas ao mover as peças ajuda a trabalhar contagem, sequência numérica e até noções iniciais de adição.

Socialização e regras: como é um jogo de turnos, ensina paciência, respeito à vez do outro e regras básicas de convivência.

Cores e formas: reforça identificação de cores e reconhecimento visual.

Resolução de problemas e estratégia: mesmo sendo simples, exige tomada de decisão e raciocínio para avançar ou bloquear adversários.

Truque pedagógico: essa mesa pode ser usada em salas de aula, espaços de recreação, educação infantil e até em ambientes de educação inclusiva, adaptando o tamanho das peças para crianças com dificuldades motoras.

Projeto Pedagógico Completo usando essa mesa-tabuleiro gigante de Ludo/Parqués como eixo central, pensado para Educação Infantil/primeiros anos do Ensino Fundamental, mas adaptável a outras idades ou necessidades inclusivas:

Tema do Projeto:

Brincar e Aprender com o Jogo Ludo Gigante

Duração:

2 a 4 semanas (ajuste conforme cronograma escolar)

Justificativa:

O brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Utilizar o jogo Ludo em formato gigante possibilita aprendizado lúdico, interação social, desenvolvimento motor e raciocínio lógico, além de trabalhar conceitos matemáticos de forma concreta.

Objetivos:

Desenvolver habilidades de contagem e sequência numérica.

Trabalhar identificação de cores.

Estimular a socialização, trabalho em equipe, respeito às regras e à vez do outro.

Exercitar a coordenação motora grossa e fina ao movimentar as peças.

Promover momentos de diversão que fortalecem vínculos entre as crianças.

Conteúdos:

Matemática: contagem, números, sequências, comparação (maior/menor).

Artes: reconhecimento e uso de cores.

Educação física: movimento, coordenação, equilíbrio.

Educação socioemocional: cooperação, empatia, frustração, paciência.

Metodologia:

Apresentação do jogo: explicar as regras do Ludo de forma simples, com demonstração prática.

Formação dos grupos: dividir as crianças em equipes de cores (azul, vermelho, verde, amarelo, etc.), promovendo diversidade entre os grupos.

Jogo cooperativo: ao invés de competição individual, estimular que cada equipe trabalhe em conjunto para avançar suas peças.

Registro coletivo: após as partidas, construir juntos um painel com registros de vitórias, cores favoritas, números sorteados, fotos ou desenhos do momento do jogo.

Roda de conversa: semanalmente, promover momentos para refletir sobre o que aprenderam, como se sentiram, como lidaram com ganhar ou perder.

Atividades complementares:

Jogos de sequência de cores com materiais diversos.

Pintura ou colagem de peões e tabuleiros em papel.

Histórias em que os personagens são as peças do jogo.

Criação de regras alternativas para estimular a criatividade.

Espaços e materiais:

A mesa-tabuleiro gigante.

Peões grandes e coloridos.

Dado grande de madeira ou espuma.

Cartazes, papéis coloridos, tintas, pincéis.

Câmera ou celular para registros.

Avaliação:

Observação do envolvimento, participação e desenvolvimento individual e coletivo das crianças.

Relatos orais nas rodas de conversa.

Produções artísticas relacionadas ao projeto.

Registro fotográfico das atividades para portfólio ou mural.

Inclusão:

Alunos com deficiência motora: adaptar peças com peões de fácil pegada ou movimentação assistida.

Alunos com TEA ou dificuldades de socialização: trabalhar em duplas para promover interação.

Alunos com baixa visão: usar peças com texturas ou cores contrastantes.

Envolvimento da família:

Convidar famílias para um “Dia do Jogo” para jogar com as crianças.

Enviar registros fotográficos ou pequenos relatos do progresso das crianças.

Culminância:

Realizar um Torneio de Ludo Gigante, com todas as turmas ou famílias convidadas, celebrando o aprendizado de forma divertida.

Sugestões de adaptações conforme a idade:

- Educação Infantil (3 a 5 anos)

Indicação principal!

Essa faixa etária se beneficia muito do projeto, pois está em fase de aquisição de conceitos básicos de cores, números e socialização.

Adaptação: Simplificar regras — por exemplo, jogar só para avançar as peças pelo caminho, sem regras de capturar adversários.

Enfoque: Motricidade, cores e contar até 6 (ou até o valor do dado usado).

- Ensino Fundamental I – 1º e 2º anos (6 a 8 anos)

Também é muito indicado.

As crianças já conseguem entender melhor as regras completas do Ludo tradicional, como capturar a peça do adversário, e trabalhar estratégias simples.

Adaptação: Introduzir registros das jogadas no quadro ou em fichas, incentivando escrita de números e pequenas palavras.

Enfoque: Contagem progressiva, comparação de resultados, trabalho em equipe.

- Ensino Fundamental I – 3º ao 5º anos (9 a 11 anos)

Pode ser usado de forma adaptada.

Nessa idade, o jogo se torna mais um recurso para trabalhar cooperação e estratégias avançadas do que habilidades motoras básicas.

Adaptação: Propor variações nas regras, como múltiplos dados, desafios matemáticos para mover as peças ou tempo limitado para pensar.

Enfoque: Raciocínio lógico, planejamento estratégico, cálculos simples e competitividade saudável.

- Inclusão de outras faixas etárias:

Educação especial ou pessoas com deficiência: altamente recomendado para qualquer idade, pois o formato grande e visual facilita a participação.

Terceira idade: excelente para oficinas intergeracionais, estimulando memória, coordenação e socialização entre avós e netos.

Resumo:

Faixa etária ideal: 3 a 8 anos.

Adaptável até 11 anos com ajustes nas regras.

Também recomendado em contextos inclusivos ou intergeracionais.

Steel drum - reciclagem, som e criatividade




Meu Tamborzinho Caribenho

Faixa etária: 4 a 6 anos

Duração: 40 a 50 minutos

Campos de experiência (BNCC):

Traços, sons, cores e formas

Escuta, fala, pensamento e imaginação

O eu, o outro e o nós

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Objetivos:

Explorar sons produzidos com materiais recicláveis.

Estimular a coordenação motora ao bater nos instrumentos.

Promover a consciência ambiental ao reutilizar objetos.

Vivenciar ritmos caribenhos de forma divertida e inclusiva.

Materiais:

Latas metálicas (leite em pó, achocolatado etc.) com bordas protegidas com fita

Colheres de pau ou baquetas com ponta de EVA

Tintas guache, pincéis, lantejoulas, fitas coloridas, cola

Adesivos com símbolos musicais e carinhas felizes

Músicas caribenhas ou gravações de steel drum para escuta.

Etapas:

1- Roda de conversa (10 min)

Fale sobre Trinidad e Tobago (com imagens).

Mostre vídeos curtos de steel drum sendo tocado.

Pergunte: “Como seria fazer música com latas?”

2- Construção do instrumento (15 min)

Cada criança escolhe uma lata.

Elas decoram com tinta, fitas e adesivos.

O adulto ajuda a colar o EVA nas pontas das baquetas.

3- Exploração sonora (10 min)

Bater suavemente e experimentar os sons.

Descobrir onde a lata “soa mais grave ou aguda”.

Repetir padrões simples de batida com o professor.

4- Brincadeira musical (10 min)

Tocar junto com uma música caribenha.

Fazer “desfile de tambores” pela sala ou pátio.

Propor sequências de batida: forte/fraco, rápido/devagar.

Adaptação para inclusão:

Para crianças com deficiência visual: usar sons e texturas táteis na decoração.

Para crianças com deficiência motora: adaptar o tamanho das baquetas e apoio de fixação na lata.

Para crianças com TEA: oferecer fones abafadores e permitir exploração individual antes da roda.

Avaliação:

Participação nas etapas.

Exploração criativa do som.

Interação com colegas na roda musical.

Musicalização é o processo de desenvolvimento da sensibilidade musical de uma pessoa, por meio de experiências com sons, ritmos, melodias e movimentos corporais, geralmente de forma lúdica e educativa

Em palavras simples:

É aprender música brincando, ouvindo, cantando, tocando e se movimentando, sem necessariamente estudar teoria musical formal logo no início.

- O que a musicalização desenvolve:

Percepção auditiva

Coordenação motora

Expressão corporal e emocional

Concentração e memória

Criatividade e socialização

Para crianças:

A musicalização ajuda no desenvolvimento global, alfabetização, linguagem e convivência. Ex: bater palmas, reconhecer sons, cantar em grupo, explorar instrumentos.

Para idosos:

Ajuda na estimulação cognitiva, memória afetiva, movimentação corporal e bem-estar emocional.

Em contextos inclusivos:

Favorece a comunicação, autonomia e integração de pessoas com deficiência ou com necessidades específicas.





Tribo musical

Grupo Escoteiro (ex: Lobinhos de 6 a 10 anos)


Adaptações de oficinas de musicalização:

Integração com o tema: “Guardas da Floresta” ou “Tribo Musical”.

Incluir desafio: criar maracas sustentáveis com o menor impacto possível.

Propor jogos musicais por patrulha (ex: “Desafio do Ritmo”, “Siga o Mestre” com maracas).

Incluir trilha sonora de acampamento ou hinos escoteiros com ritmo.

Criar música original do grupo com o uso das maracas recicladas.

Destaques do Projeto Musical:

Participação ativa em todas as etapas.

Envolvimento com símbolos, distintivos e espírito de grupo.

Finalizar com um “Concerto Verde Escoteiro” ao ar livre.

Oficina de bongôs

Tema: Música e Sustentabilidade
Público: Educação Infantil, Fundamental I ou oficinas comunitárias
Duração: 1h30
Objetivo: Construir instrumentos musicais tipo bongô usando materiais recicláveis, desenvolvendo ritmo, coordenação e consciência ambiental.

Materiais necessários (para cada par de bongôs):

2 latas de alumínio ou potes plásticos (tipo achocolatado, leite em pó ou Pringles)

Balões (2 unidades grandes)

Elásticos grossos (2 unidades)

Fita adesiva colorida ou washi tape

Tinta acrílica, pincéis, cola e enfeites (papel colorido, lantejoulas, botões, etc.)

Tesoura (com supervisão)

Base de papelão ou EVA para unir os dois “tambores”

Passo a passo:

1- Limpeza: Limpe bem os potes ou latas.

2- Corte dos balões: Corte o bico dos balões e estique cada um sobre a abertura do pote/lata.

3- Fixação: Prenda com o elástico bem firme. Pode reforçar com fita adesiva.

4- Unir os dois tambores: Cole-os lado a lado numa base de papelão, formando o formato do bongô.

5- Decoração: Deixe as crianças personalizarem com tintas e materiais coloridos.

6- Teste sonoro: Toque com as mãos e experimente diferentes ritmos!

Adaptações para inclusão:

Crianças com baixa mobilidade: podem decorar com adesivos e pedir ajuda para colar os balões.

Deficiência visual: use materiais com texturas diferentes (tecidos, EVA, barbante grosso).

Autismo: ofereça fones abafadores se o som incomodar e trabalhe com antecipação e rotina visual.

Coordenação motora limitada: use latas maiores e balões mais elásticos para facilitar.

Atividade complementar:

Roda de música: cada criança experimenta um ritmo.

Batida guiada: um adulto faz batidas simples e as crianças repetem.

História sonora: contar uma pequena história onde as batidas do bongô acompanham os momentos (chuva, passos, trovões…).


 Claro! Abaixo está o plano de aula completo para trabalhar a construção de bongôs reciclados com foco em Educação Infantil ou Anos Iniciais do Ensino Fundamental, dentro de uma abordagem interdisciplinar (Música, Arte e Meio Ambiente), com sugestões para inclusão:

Criando Bongôs Reciclados

Faixa etária: 5 a 9 anos
Duração: 2 encontros de 50 minutos (adaptável)
Áreas do conhecimento: Arte, Música, Sustentabilidade (Educação Ambiental)
Tema: Sons do mundo – Reciclando para criar instrumentos

Objetivos de aprendizagem:

Reconhecer o som como forma de expressão e comunicação.

Desenvolver habilidades motoras e criatividade na construção de instrumentos musicais.

Compreender a importância da reciclagem e do reaproveitamento de materiais.

Estimular a participação em atividades coletivas com respeito à diversidade.

Conteúdos:

Sons corporais e objetos sonoros

Ritmo e batida (exploração musical)

Reciclagem e reaproveitamento de materiais

Expressão artística por meio da decoração do instrumento

Materiais:

Latas ou potes plásticos (2 por aluno)

Balões grandes (2 por aluno)

Elásticos e fitas adesivas

Tintas, pincéis, tecidos, lantejoulas, papel colorido

Cola, tesoura sem ponta, base de papelão ou EVA

Etapas da aula:

1º Momento: Explorando sons (20 min)

Roda de conversa: Quais sons conhecemos? Podemos fazer música com o corpo? E com objetos?

Atividade prática: Sons com palmas, estalos, batidas na mesa, copos vazios.

Mostre um bongô real (ou vídeo) e fale sobre a origem (África/Caribe) e como se toca.

2º Momento: Construindo o bongô (30 min)

Demonstre o passo a passo (cobrindo o pote com balão e elástico).

Ajude as crianças a montarem seus instrumentos.

Decoração livre com materiais artísticos.

3º Momento: Tocando e brincando (30 min)

Experimentação sonora com os bongôs feitos.

Jogos de ritmo: "Repita o som", "Eco do professor", batidas diferentes.

Atividade lúdica: Contar uma história e usar os bongôs para representar sons (chuva, passos, tambores da floresta…).

4º Momento: Reflexão e cuidados (20 min)

Conversa sobre a importância da reciclagem.

Como cuidar do instrumento feito?

Exposição na escola ou apresentação musical simples.

Adaptações para inclusão:

Balões pré-cortados e latas pré-decoradas para alunos com dificuldades motoras.

Alunos com TEA: usar fones, manter previsibilidade, oferecer um canto tranquilo.

Alunos com deficiência visual: trabalhar com materiais táteis na decoração.

Valorização da participação de cada aluno no processo, mesmo que parcial.

Avaliação formativa:

Participação ativa nas etapas da construção e exploração musical.

Interação com os colegas e respeito à diversidade.

Expressão criativa na decoração e na produção sonora.

Compreensão da proposta de reaproveitamento de materiais.

Sugestão de registro:

Fotos do processo e dos bongôs prontos.

Relato descritivo individual do educador sobre a participação de cada aluno.

Produção coletiva de cartaz: "Fizemos música com o lixo!"


Criando Bongôs Reciclados para três contextos distintos:

1- Terceira Idade – Oficina Terapêutica de Percussão Reciclada

Objetivo: Estimular coordenação motora, expressão artística e socialização através da construção e uso de bongôs feitos com materiais recicláveis.

Enfoque:

Estímulo cognitivo e motor

Convivência e memória afetiva (sons da infância, músicas populares)

Valorização da sustentabilidade e criatividade

Adaptações:

Usar potes maiores (mais fáceis de manusear)

Substituir balões por tecido esticado ou papel pardo grosso com cola e fita

Propor músicas conhecidas da época da juventude do grupo para tocar junto

Estimular histórias sobre sons e memórias musicais

Estratégias:

Mesa de apoio para facilitar a montagem

Auxílio para cortes e montagem quando necessário

Dinâmicas em duplas para promover interação

2- Educação Inclusiva – Aprendendo com o Ritmo Sustentável

Objetivo: Proporcionar uma experiência sensorial e criativa acessível a diferentes perfis de aprendizagem, com foco em ritmo, colaboração e expressão.

Adaptações por tipo de necessidade:

Deficiência visual: Decorar os bongôs com materiais texturizados (EVA, barbante, botões), usar som de voz para guiar a batida.

Deficiência auditiva: Instruções visuais, sinalização, e uso de vibração e ritmo visual para acompanhar batidas.

Deficiência física: Oferecer suporte para segurar os materiais; instrumento pré-montado para decoração.

TEA (Transtorno do Espectro Autista): Antecipação da atividade com imagens, tempo para adaptação, espaço silencioso.

Estratégias:

Atividades em pequenos grupos com mediação

Valorizar a participação, não o resultado final

Roda de expressão livre com os instrumentos feitos

3- Educação Não Formal – Oficina Comunitária "Batuque Sustentável"

Local: ONG, centro cultural, abrigo, comunidade
Faixa etária: Livre (crianças, jovens, adultos podem participar juntos)
Objetivo: Promover convivência, arte e consciência ambiental usando a construção de instrumentos musicais com materiais recicláveis.

Metodologia:

Início com bate-papo: "Você já fez som com um objeto em casa?"

Demonstração do passo a passo

Trabalho em grupo (duplas, famílias ou equipes misturadas)

Apresentação final: "Sarau de sons reciclados" ou roda de batucada

Valores e competências desenvolvidas:

Cooperação intergeracional

Respeito à diversidade

Criatividade com baixo custo

Protagonismo cultural