Ensinando a ciência da matemática através da memorização: uma possível estratégia.
Tendo em vista, que a matemática começa a fazer parte da vida do aluno
a partir das séries iniciais, pode-se perceber que algumas das dificuldades que ele possa
trazer em relação a matemática posteriormente, poderá ser trabalhada ainda em tais
séries.
Para tanto se faz necessário um conhecimento teórico e prático e estudos a fim
de analisarmos o ensino-aprendizagem da matemática nas séries iniciais, percebermos a
origem das dificuldades e trabalharmos com as mesmas para atingirmos bons e
satisfatórios resultados, detendo-se especialmente em como se dá a aprendizagem real
através da memorização de conteúdos básicos para a significativa aprendizagem.
Em seguida, o aluno segue para outros cálculos mais complexos.
Neste sentido, segundo a Educação Matemática, os educadores matemáticos precisam ter como intenção a construção de conceitos matemáticos pelo educando partindo de situações que estimulem a curiosidade matemática, que proponham a análise de problemas reais e a busca de modelos matemáticos para resolvê-los, o uso de jogos matemáticos para motivar o aprendizado. A educação matemática preocupa-se também com aspectos sociais e emocionais que possam influenciar na aprendizagem. Daqui derivam propostas para sala de aula.
Os resultados do trabalho diário em sala de aula podem ser influenciados por variáveis da estrutura cognitiva, como o desenvolvimento de prontidão, a aptidão intelectual, a motivação e as atitudes, além de fatores de personalidade humana.
No estudo, as atitudes serão consideradas como um fator importante capaz de influenciar o desempenho dos alunos, pois eles podem aprender ou não, dependendo da forma que o professor ensina em sala de aula. A maioria dos alunos não gosta de matemática justamente porque não a aprendem.
É possível que em alguns momentos, durante a ocorrência de uma aprendizagem significativa e na retenção, o que é apresentado como novo conceito poderá ser discriminável dos conceitos existentes na estrutura cognitiva do aluno. Mas o aluno pode, também, defrontar-se com o novo conhecimento como contradição, real ou aparente, em relação a outros conceitos, anteriormente já estabelecidos na estrutura cognitiva.
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