sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Quidem
"O maior acontecimento da história não foi o homem subir e pisar na lua ; foi Deus descer e pisar na terra." Billy Graham
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Você sabia que crianças com transtorno do espectro autista podem se beneficiar muito da convivência e interação com um pet?
É isso que mostra um estudo do Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™: o contato com pets, especialmente com gatos mais calmos, pode ajudar no desenvolvimento de habilidades emocionais, sociais, fisiológicas e cognitivas nas crianças. Essa relação cria uma forte conexão entre os dois e promove uma socialização super saudável, isso porque os felinos interagem com os pequenos de forma muito natural e sem qualquer tipo de pressão.
A interação humano-animal tem sido foco do Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal Waltham, parte da Mars Petcare. Objetivo é comprovar o quanto essa relação é benéfica. Também nesta busca por informação estão os resultados de um estudo financiado pelo Human Animal Bond Research Institute (HABRI), da Universidade do Missouri, que identificou que crianças com autismo e pais que adotaram um felino sentiram, de imediato, uma forte conexão com o pet.
Os estudos mostram que a presença dos gatos na vida de crianças autistas causa efeitos positivos no desenvolvimento cognitivo e de aprendizado do vocabulário, isso porque os felinos interagem com os pequenos sem transmitirem a sensação de “pressão”. Os gatos recebem carinho sem demonstrar e podem passar horas olhando para uma imagem em absoluto silêncio. Dessa maneira, ambos podem curtir seus silêncios naturalmente e juntos.
Segundo estudo, relação promove uma melhoria no desempenho e desenvolvimento na comunicação, raciocínio, percepção e memória (Foto: reprodução)
Desenvolvimento físico, cognitivo e social
Os resultados de pesquisas mostram que a convivência com cães e gatos beneficia crianças e adultos de forma geral: reduzindo estresse, medo, fadiga e tristeza. Mas há uma diferença com base no animal: as crianças autistas tendem a se relacionar melhor com animais mais calmos, por exemplo. Além disso, a pesquisa Waltham mostra que o contato com pets pode diminuir o risco de as crianças desenvolverem alergias futuras.
O estudo evidenciou que a interação dos gatos com as crianças que possuem Transtorno do Espectro do Autismo e crianças com Déficit de Atenção promove uma melhoria no desempenho e desenvolvimento na comunicação, raciocínio, percepção e memória.
Os pesquisadores de Waltham apontam que ter um pet no ambiente familiar pode impactar positivamente a saúde emocional e as habilidades sociais das crianças com autismo. Por exemplo, ter contato com os animais em casa ajuda a criança a criar vínculos e se sentir bem na presença de outro ser. Eles também auxiliam muito o emocional dos pais ao verem o filho interagir com um pet, quando a criança tem dificuldade de interação com a família.
Para promover mais benefícios na relação de laços entre crianças e pets, a interação entre eles deve ser sempre monitorada por adultos para evitar imprevistos em que a criança pode se machucar ou exceder o limite imposto pelo animal e sempre procurar um especialista para qualquer eventualidade.
O autismo implica que haja um isolamento social da pessoa que o sofre. Em outros casos, há interesse em relacionamentos; mas eles não conhecem as formas sociais de fazê-lo, ou falham em estruturar conversas ou na reciprocidade emocional.
Uma das características dos gatos é precisamente sua conexão interior; eles são animais calmos, equilibrados e reservados. Precisamente essas condições fazem dele um dos melhores companheiros de terapia. Eles são companheiros sem serem invasivos; e é disso que uma criança autista precisa.
Está provado que a inclusão de gatos na terapia para o autismo aumenta a confiança e fortalece as expressões. Crianças autistas começam a desenvolver seus mecanismos de comunicação com esses animais de estimação.
Os gatos ficam com os pequenos, mas sem pressioná-los. Eles recebem afeição quando a oferecem; mas não demonstram ansiedade em todos os momentos. Dessa maneira, são os amigos que podem curtir seus silêncios naturalmente. As crianças relaxam e amam seu animal de estimação incondicionalmente; permitindo que avancem.
Em seu pensamento, parece que as crianças autistas se sentem identificadas com os gatos. Eles são seres como elas, que podem passar horas olhando para uma imagem ou em absoluto silêncio. Agem apenas quando é necessário fazê-lo. A diferença pode estar na reação. E, vendo o seu gato agir; eles podem ter a confiança de que podem fazer isso também.
Exemplos de gatos em terapia para o autismo
Há duas histórias de crianças autistas cujas famílias descobriram o benefício de gatos por acaso. Até agora, eles tentaram tratamentos diferentes sem avanços notáveis. E as dificuldades de convivência com o filho autista eram às vezes um pesadelo.
Eles disseram que às vezes não sabiam como lidar com certas reações. Hora do banho, dormir, viajar ou estabelecer limites era terrível; a falta de conexão visual, fobias para certas questões, dificultavam ainda mais a situação.
Mas um dia, eles encontraram um gato em suas vidas e a terapia veio naturalmente. Aconteceu tudo naturalmente; sem qualquer planejamento. Obviamente, eles gostariam de saber disso antes; de remediar a tempo.
Com o tempo, o pequeno começou a conversar com seu felino. Quando a criança quer, eles conversam e brincam juntos; quando não quer, o gato fica ao seu lado em silêncio. “Gatos são como eu”, Selmon disse ao pai, muito convencido e feliz.
Outro caso de gatos em terapia para o autismo
Carls é uma gata que se tornou a melhor amiga de Dan, uma jovem com autismo. Dan foi diagnosticada com autismo aos dois anos de idade. Ela mora com seus pais, que tentaram de tudo para tratar o autismo.
Eles até fizeram terapia com cães, mas foi rapidamente descartada por causa da ansiedade que isso causou em Iris.
Desde que Carls entrou em sua vida, as melhorias foram evidentes; os maiores medos de Iris desapareceram. Agora ela pode tomar um banho e viajar de carro com seu gato no colo.
Quando a insônia ataca, Dan se aproxima e tudo volta à calma. E em momentos de inspiração, o gato é o companheiro fiel da jovem; ambos sentam no parque para ficar em um silêncio que não dói mais.
A vida dessas famílias mudou consideravelmente. Gatos em terapia para o autismo têm sido a melhor experiência que tiveram até agora. Com a ajuda de felinos, muitas crianças começaram a desenvolver suas habilidades de comunicação e expressão emocional.
Transformando latas em lembrancinhas de aniversário
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Acupuntura no Transtorno do Espectro Autista
Dificuldade de Comunicação e Interação Social.Para Medicina Tradicional Chinesa, todas as questões congênitas estão relacionadas à Deficiência da Essência Pré Celestial, ou seja, à Deficiência do Yin do Rim.
Sabemos que a Essência pode ser “economizada”através dos hábitos saudáveis de vida, porém, não pode ser reposta, por isso, precisamos focar nas consequências que essa deficiência traz para o indivíduo.
Quando se fala em comunicação/vocabulário, o órgão envolvido é o Coração.
Crianças possuem uma ascendência fisiológica do Yang do Coração.
Com base nessa informação, temos 2 situações possíveis:
1. Deficiência do Yin do Rim levando à Deficiência do Yin do Coração com Ascêndência do Yang do Coração
Uma Deficiência do Yin do Rim pode, por Lei de Avô e Neto, levar à uma Ascendência do Yang do Coração, ainda maior do que a pré existente fisiologicamente, gerando agitação mental e euforia, levando à uma dificuldade de comunicação. Pode haver verborragia ou excesso na emissão de sons, as palavras podem sair desconexas e em alto volume (sintomas de Calor por Deficiência).
Nesta situação, o terapeuta deve tonificar o Yin do Rim e do Coração. A tonificação do Yin do Rim não irá suprir a fala da Essência, mas irá retardar sua perda. E a tonificação do Yin do Coração irá acalmar o Yang que está alto pela deficiência de Yin.
Para essas situações, sugiro os seguintes pontos: R6, B23, B52, VC4, C6, CS6, C3, CS3.
Na auriculoterapia são usados os pontos: Shenmen, Rim, Simpático, Coração, Fígado Yang.
2. Rim e Coração não se comunicam
Neste caso, a criança não irá se comunicar. Pois não há energia essencial nutrindo o coração para o desenvolvimento da fala. Com o Coração fraco, em médio prazo, não nutrirá o Baço, e a criança tenderá ao isolamento.
Para essa situação, tonificamos o Rim, o Coração e o Baço, sendo sugeridos os seguintes pontos: R3, R6, R7, B23, B52, B15, B44, C7, BP3, B20.
Na auriculoterapia, acrescenta-se o ponto de Baço ao protocolo anterior.
Além das situações descritas acima, existem pontos que ajudam no desenvolvimento da fala, que podem ser usados sempre, VG20, C7 e C5.
A grande maioria do público com Transtorno do Espectro Autista que chega ao consultório é criança. Por isso, os métodos mais indicados nos tratamentos são: Laser, auriculoterapia e cristais radiônicos.