The Gingerbread man: A lenda dos biscoitos de gengibre no natal.
As receitas em sua origem, refletem a cultura de uma comunidade, as hibridações culturais, suas tensões, inclusive as incorporações de novos produtos em uma cultura.
A origem dos biscoitos de gengibre reside nas receitas medievais europeias do. Lebkuchen (pão de gengibre) foi provavelmente o primeiro pão/bolo para ser tradicionalmente relacionado com o Natal.
De origem do sudeste asiático, o gengibre é uma raiz conhecida pelo seu sabor pungente comumente usado na culinária indiana para temperar legumes. A raiz fresca pode ser usada em pequenos pedaços, em fatias ou ralada.
É encontrada também em pó, em conserva doce ou salgada, ou em forma de cristais.
No começo da idade média o gengibre, ingrediente principal dos biscoitos não era uma especiaria fácil de ser encontrada na Europa.
As cruzadas propiciaram o contato dos europeus com o oriente, estabelecendo-se assim o contato com as especiarias começando a fazer gosto no paladar, inicialmente, do clero.
Aquele não foi um período de grande desenvolvimento para as artes culinárias, a maior parte das mudanças e descobertas se deu entre as paredes dos mosteiros.
Logo, foram os religiosos que tiveram inicialmente a ideia de fazer biscoitos com gengibre para celebrar as festas do inverno, e eles se basearam em tradições da Europa Pré-Católica.
Outra versão nos da conta que a Rainha Elizabeth I, da Inglaterra, resolveu fazer certa vez para uma de suas festas de natal, homenzinhos de biscoito de gengibre com a cara dos convidados.
Desde então esta tradição continua a ser realizada na Europa e na America do Norte.
Na Idade Média, ele foi levado para a Europa do Leste, que foi justamente considerado como o remédio universal para muitas doenças. Esta especiaria, como se viu, na verdade, tem muitas propriedades medicinais:
Segundo relatos Russos, os biscoitos de gengibre nasceram na Rússia por volta do século IX, quando eram chamados de "pryaniki", uma mistura de farinha, mel e suco de frutas, mas o mel constituía quase metade de todos os outros ingredientes, que quase parecia a textura de um bolo, ou de um pão (Pão de mel te lembra alguma coisa?). Mais tarde, já nos séculos XII e XIII, foram adicionadas especiarias vindas da Índia e Oriente Médio (canela, nozes, gengibre, frutas secas...).
Entre os séculos XVII-XIX a receita se espalhou, e cada região tinha a sua maneira de assar os "pryanikis", onde a tradição e os segredos da culinária eram passados de geração em geração.
Os "pryanikis" eram feitos em formato de animais para enfeitar as arvores de natal, eram feitos para pobres e ricos, como presentes, para casamentos, festas, celebrações, dias especiais e também para pessoas doentes, com o objetivos de cura, neste caso eram assados no formato de anjos.
A historia dos biscoitos de Natal remonta a 10.000 anos, quando os agricultores do período Neolítico usavam pedras quentes para assar um alimento composto de cereais e misturado com água, talvez os primeiros descendentes dos biscoitos.
Esta tradição de biscoitos de natal se espalharam pela Europa facilmente, e variava a receita de acordo com o paladar de cada civilização.
Os holandeses trouxeram consigo os primeiros biscoitos de Natal. Assim começou a arte de fazer bolinhos deliciosos.
Os Cookies (biscoitos) é uma palavra que vem da palavra holandesa Koeptje [koekje], o que significa pequeno bolo.
Livros da receita do período da Renascença, porem, já traziam uma inúmeras receitas de biscoitos desse tipo. Mas esta tradição, com a revolução Industrial, foi mudando pois os biscoitos passaram a ser produzidos em fábricas.
Atualmente é comum ver biscoitos decorados no natal, sobretudo nos filmes norte-americanos.
E as receitas de biscoito de gengibre, talvez por serem práticas e rápidas, ganharam espaço.
A história rendeu tanto que os estúdios Disney criaram o personagem Gingerbread Man no filme Shrek o para incrementar a historia do ogro verde.
Para isso os profissionais da animação se inspiraram na fábula abaixo.
Adaptado do conto dos irmão Grimm, a História do BISCOITINHO DE GENGIBRE, é uma versão esterilizada para a classe média do século XIX, mas a original era uma demonstração da dureza da vida na Idade Média.
Devido à fome e à constante escassez de comida, o homicídio infantil era uma prática comum na Idade Média.
Nesta história os irmãos são deixados no bosque para que morram ou desapareçam porque não podem ser alimentados.
Nas primeiras cópias da coleção dos Irmãos Grimm não havia madrasta; a mãe persuadiu o pai a abandonar os seus próprios filhos. Esta mudança, como na Branca de Neve, parece ser uma atenuação deliberada da violência contra as crianças, para as mães modernas que não suportariam ouvir sobre mães que ferissem os próprios filhos.
O fato de que a mãe ou madrasta tenha morrido quando as crianças matam a bruxa é porque a mãe ou madrasta e a bruxa são, de facto, a mesma mulher, ou, pelo menos, que a personalidade delas está fortemente ligada.
Além de porém as crianças em perigo, têm a mesma preocupação pela comida: a mãe ou madrasta para evitar a fome e a bruxa com a casa feita de comida e o seu desejo de comer as crianças. Temos também outra versão que é a de que João e Maria que resolveram dar um passeio e não que a mãe os expulsou de casa, eles se perdem na floresta e aí que encontram a casa de doces.
A primeira impressão feita da História do GENGIBREAD MAN foi em de maio de 1875.
Certa vez uma mulher estava se queixando para o marido que queria ter um filho, porém sabia que eram ambos já velhos para terem um filho. casal de idosos estava com fome.
A senhora decidiu fazer um filho de biscoito de gengibre (GENGIBREAD), em formato de boneco e colocou no forno, para assar. Quando ela abriu o forno, para tirar o biscoito, ele pulou da forma e saiu correndo pela janela aberta da cozinha.
O casal correu atrás dele na esperança de comê-lo para saciarem sua fome...
“Corram! Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não podem me pegar! Eu sou o GENGIBREAD MAN!!!”
Enquanto corria, o GENGIBREAD MAN encontrou um porco, uma vaca faminta, um cavalo que também queriam devorá-lo...
GENGIBREAD MAN falou mais uma vez: “Corram! Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não podem me pegar! Eu sou o GENGIBREAD MAN!”
Então o BISCOITO DE GENGIBRE percebeu que estava correndo em direção ao rio.
“Oh, não! O rio! Agora eles vão conseguir me pegar! Como eu vou conseguir atravessar o rio?”
Foi nesta hora que uma esperta raposa saiu de trás da árvore e se dispôs a ajudar o GENGIBREAD MAN a atravessar o rio.
O BISCOITO DE GENGIBRE pulou em seu rabo e lá se foram eles atravessando o rio.
Quando estavam quase chegando a outra margem a raposa pediu para o GENGIBREAD MAN pular no seu focinho para não afundar...
Apesar do medo de ser comido pela raposa ele pulou no focinho dela, então ela o jogou para o alto, com a intenção de agarrá-lo com a boca para matar a sua fome, o que veio a ocorrer.
Receita do GENGIBREAD MAN
Ingredientes:
Rende: 30 biscoitos
100 g de margarina ou manteiga
100 g de açúcar
125 ml de melado
1 gema de ovo
250 g de farinha de trigo peneirada
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de cravo-da-índia em pó
1 colher (chá) de gengibre
1/2 colher (chá) de noz-moscada
Modo de preparo:Em uma tigela grande, bata a manteiga e o açúcar até obter um creme homogêneo. Misture o melado e a gema de ovo.
Numa outra vasilha misture a farinha, o sal, o fermento em pó, o bicarbonato, a canela, o cravo, o gengibre e a noz-moscada. Ponha os ingredientes secos junto com o creme.
Misture a massa.
Cubra a vasilha e deixe a massa ficar na geladeira por pelo menos uma hora.
Preaqueça o forno a 180ºC.
Em uma superfície levemente enfarinhada, abra a massa na espessura de 0,5 cm. Corte a massa usando os cortadores de biscoitos do seu gosto. Numa assadeira que não precisa ser untada, coloque os biscoitos separados por 5 cm.
No forno preaquecido, asse os biscoitos por 8 a 10 minutos, ou até que estejam firmes.
Tire da assadeira e deixe que esfriem sobre uma grade. Decore os biscoitos depois de frios.
A origem dos biscoitos de gengibre reside nas receitas medievais europeias do. Lebkuchen (pão de gengibre) foi provavelmente o primeiro pão/bolo para ser tradicionalmente relacionado com o Natal.
De origem do sudeste asiático, o gengibre é uma raiz conhecida pelo seu sabor pungente comumente usado na culinária indiana para temperar legumes. A raiz fresca pode ser usada em pequenos pedaços, em fatias ou ralada.
É encontrada também em pó, em conserva doce ou salgada, ou em forma de cristais.
No começo da idade média o gengibre, ingrediente principal dos biscoitos não era uma especiaria fácil de ser encontrada na Europa.
As cruzadas propiciaram o contato dos europeus com o oriente, estabelecendo-se assim o contato com as especiarias começando a fazer gosto no paladar, inicialmente, do clero.
Aquele não foi um período de grande desenvolvimento para as artes culinárias, a maior parte das mudanças e descobertas se deu entre as paredes dos mosteiros.
Logo, foram os religiosos que tiveram inicialmente a ideia de fazer biscoitos com gengibre para celebrar as festas do inverno, e eles se basearam em tradições da Europa Pré-Católica.
Outra versão nos da conta que a Rainha Elizabeth I, da Inglaterra, resolveu fazer certa vez para uma de suas festas de natal, homenzinhos de biscoito de gengibre com a cara dos convidados.
Desde então esta tradição continua a ser realizada na Europa e na America do Norte.
Na Idade Média, ele foi levado para a Europa do Leste, que foi justamente considerado como o remédio universal para muitas doenças. Esta especiaria, como se viu, na verdade, tem muitas propriedades medicinais:
Segundo relatos Russos, os biscoitos de gengibre nasceram na Rússia por volta do século IX, quando eram chamados de "pryaniki", uma mistura de farinha, mel e suco de frutas, mas o mel constituía quase metade de todos os outros ingredientes, que quase parecia a textura de um bolo, ou de um pão (Pão de mel te lembra alguma coisa?). Mais tarde, já nos séculos XII e XIII, foram adicionadas especiarias vindas da Índia e Oriente Médio (canela, nozes, gengibre, frutas secas...).
Entre os séculos XVII-XIX a receita se espalhou, e cada região tinha a sua maneira de assar os "pryanikis", onde a tradição e os segredos da culinária eram passados de geração em geração.
Os "pryanikis" eram feitos em formato de animais para enfeitar as arvores de natal, eram feitos para pobres e ricos, como presentes, para casamentos, festas, celebrações, dias especiais e também para pessoas doentes, com o objetivos de cura, neste caso eram assados no formato de anjos.
A historia dos biscoitos de Natal remonta a 10.000 anos, quando os agricultores do período Neolítico usavam pedras quentes para assar um alimento composto de cereais e misturado com água, talvez os primeiros descendentes dos biscoitos.
Esta tradição de biscoitos de natal se espalharam pela Europa facilmente, e variava a receita de acordo com o paladar de cada civilização.
Os holandeses trouxeram consigo os primeiros biscoitos de Natal. Assim começou a arte de fazer bolinhos deliciosos.
Os Cookies (biscoitos) é uma palavra que vem da palavra holandesa Koeptje [koekje], o que significa pequeno bolo.
Livros da receita do período da Renascença, porem, já traziam uma inúmeras receitas de biscoitos desse tipo. Mas esta tradição, com a revolução Industrial, foi mudando pois os biscoitos passaram a ser produzidos em fábricas.
Atualmente é comum ver biscoitos decorados no natal, sobretudo nos filmes norte-americanos.
E as receitas de biscoito de gengibre, talvez por serem práticas e rápidas, ganharam espaço.
A história rendeu tanto que os estúdios Disney criaram o personagem Gingerbread Man no filme Shrek o para incrementar a historia do ogro verde.
Para isso os profissionais da animação se inspiraram na fábula abaixo.
Adaptado do conto dos irmão Grimm, a História do BISCOITINHO DE GENGIBRE, é uma versão esterilizada para a classe média do século XIX, mas a original era uma demonstração da dureza da vida na Idade Média.
Devido à fome e à constante escassez de comida, o homicídio infantil era uma prática comum na Idade Média.
Nesta história os irmãos são deixados no bosque para que morram ou desapareçam porque não podem ser alimentados.
Nas primeiras cópias da coleção dos Irmãos Grimm não havia madrasta; a mãe persuadiu o pai a abandonar os seus próprios filhos. Esta mudança, como na Branca de Neve, parece ser uma atenuação deliberada da violência contra as crianças, para as mães modernas que não suportariam ouvir sobre mães que ferissem os próprios filhos.
O fato de que a mãe ou madrasta tenha morrido quando as crianças matam a bruxa é porque a mãe ou madrasta e a bruxa são, de facto, a mesma mulher, ou, pelo menos, que a personalidade delas está fortemente ligada.
Além de porém as crianças em perigo, têm a mesma preocupação pela comida: a mãe ou madrasta para evitar a fome e a bruxa com a casa feita de comida e o seu desejo de comer as crianças. Temos também outra versão que é a de que João e Maria que resolveram dar um passeio e não que a mãe os expulsou de casa, eles se perdem na floresta e aí que encontram a casa de doces.
A primeira impressão feita da História do GENGIBREAD MAN foi em de maio de 1875.
Certa vez uma mulher estava se queixando para o marido que queria ter um filho, porém sabia que eram ambos já velhos para terem um filho. casal de idosos estava com fome.
A senhora decidiu fazer um filho de biscoito de gengibre (GENGIBREAD), em formato de boneco e colocou no forno, para assar. Quando ela abriu o forno, para tirar o biscoito, ele pulou da forma e saiu correndo pela janela aberta da cozinha.
O casal correu atrás dele na esperança de comê-lo para saciarem sua fome...
“Corram! Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não podem me pegar! Eu sou o GENGIBREAD MAN!!!”
Enquanto corria, o GENGIBREAD MAN encontrou um porco, uma vaca faminta, um cavalo que também queriam devorá-lo...
GENGIBREAD MAN falou mais uma vez: “Corram! Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não podem me pegar! Eu sou o GENGIBREAD MAN!”
Então o BISCOITO DE GENGIBRE percebeu que estava correndo em direção ao rio.
“Oh, não! O rio! Agora eles vão conseguir me pegar! Como eu vou conseguir atravessar o rio?”
Foi nesta hora que uma esperta raposa saiu de trás da árvore e se dispôs a ajudar o GENGIBREAD MAN a atravessar o rio.
O BISCOITO DE GENGIBRE pulou em seu rabo e lá se foram eles atravessando o rio.
Quando estavam quase chegando a outra margem a raposa pediu para o GENGIBREAD MAN pular no seu focinho para não afundar...
Apesar do medo de ser comido pela raposa ele pulou no focinho dela, então ela o jogou para o alto, com a intenção de agarrá-lo com a boca para matar a sua fome, o que veio a ocorrer.
Receita do GENGIBREAD MAN
Ingredientes:
Rende: 30 biscoitos
100 g de margarina ou manteiga
100 g de açúcar
125 ml de melado
1 gema de ovo
250 g de farinha de trigo peneirada
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de cravo-da-índia em pó
1 colher (chá) de gengibre
1/2 colher (chá) de noz-moscada
Modo de preparo:Em uma tigela grande, bata a manteiga e o açúcar até obter um creme homogêneo. Misture o melado e a gema de ovo.
Numa outra vasilha misture a farinha, o sal, o fermento em pó, o bicarbonato, a canela, o cravo, o gengibre e a noz-moscada. Ponha os ingredientes secos junto com o creme.
Misture a massa.
Cubra a vasilha e deixe a massa ficar na geladeira por pelo menos uma hora.
Preaqueça o forno a 180ºC.
Em uma superfície levemente enfarinhada, abra a massa na espessura de 0,5 cm. Corte a massa usando os cortadores de biscoitos do seu gosto. Numa assadeira que não precisa ser untada, coloque os biscoitos separados por 5 cm.
No forno preaquecido, asse os biscoitos por 8 a 10 minutos, ou até que estejam firmes.
Tire da assadeira e deixe que esfriem sobre uma grade. Decore os biscoitos depois de frios.
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