Sua contribuição é importante para produzir conteúdo de qualidade e dar continuidade ao blog. O blog não tem patrocinador e precisa da sua ajuda. Faça uma doação com o valor que desejar. A chave pix é o email: renatarjbravo@gmail.com
Para solicitar trabalhos escolares/acadêmicos (a partir de R$5,99), entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Transformando embalagens de amaciante (pedidos para trabalhos escolares)




 

Jogos e brincadeiras populares (pedido para trabalho escolar)

Elementos da cultura popular que são criados ao longo do tempo e passados de geração em geração - sustentáveis.

São caracterizados por serem anônimos e estarem em constante transformação.

Algumas brincadeiras populares são:
Amarelinha, Pular corda, Pião, Queimada, Batata quente, Pega-pega, Bolinha de gude, Passar anel, Morto-vivo, Telefone sem fio.


Os jogos e brincadeiras populares são importantes para a cultura e para o desenvolvimento infantil. Eles permitem que as crianças:
- Se expressem
- Lidem com a fantasia, o medo, a imaginação e o faz-de-conta
- Descobrem o meio em que vivem
- Compreendem mais sobre os objetos da cultura humana
- Internalizam regras e papéis sociais
- Aprimoram suas capacidades motoras, a coordenação motora fina e a noção de espaço

Os jogos ou brincadeiras populares fazem parte da cultura e são criados pelas pessoas ao longo do tempo passando de geração para geração. Nestes jogos, não existem regras fixas, elas podem ser criadas pelo grupo que está brincando e modificadas sempre que necessário. Para brincar não são necessários materiais ou espaços específicos, podemos brincar em qualquer lugar. Os jogos populares fazem parte da cultura. 

Atualmente a evolução urbana tem contribuído para a extinção de alguns jogos populares. O fato de trocar a moradia em casas por prédios de apartamentos e o processo de insegurança generalizada no País, estão fazendo com que as calçadas deixem de ser um local de divertimento infantil. 

Há algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municípios do interior do brasileiro, as crianças brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas calçadas ou em praças e ruas tranquilas.

Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras: queimado, cabo-de-guerra, escondeesconde, rouba bandeira, tá pronto seu lobo?, cabra cega, bola de gude, sobra um, entre outros. 

Visando contribuir para o registro da memória desses jogos e brincadeiras populares, apresenta-se, a seguir, um pequeno resumo com informações sobre algumas brincadeiras e jogos populares: 

QUEIMADO 
Os participantes são divididos em dois grupos de crianças. Delimita-se o campo da batalha com a mesma distância para cada lado, traçando-se uma linha no centro chamada de fronteira. O jogo consiste em que cada criança de uma equipe atinja com a bola, jogada com as mãos da linha de fronteira, outra criança da equipe adversária. Quem não conseguir segurar a bola e for atingido por ela será “queimado”. A criança que conseguir segurar a bola a atira, imediatamente, tentando atingir alguém do outro grupo. Vence o jogo o grupo que conseguir “queimar” ou matar todos os adversários ou o que tiver o menor número de crianças “queimadas”. 

CABO-DE-GUERRA 
Os participantes são divididos em dois grupos, com o mesmo número de crianças. Cada grupo segura um lado de uma corda, estabelecendo-se uma divisão na sua metade, de forma a permitir que cada grupo fique com o mesmo tamanho de corda. É dado o sinal do início do jogo e cada grupo começa a puxar a corda para o seu lado. O vencedor é aquele que durante o tempo estipulado (um ou dois minutos) conseguir puxar mais a corda para o seu lado. 

ESCONDE-ESCONDE 
Uma criança é escolhida para contar com os olhos fechados em um determinado local chamado de “manja”, enquanto as outras se escondem. Após a contagem, ela tenta encontrar cada criança escondida e ao avistá-la tem que dizer “batida fulano ou fulana”, tocando na “manja”. Se alguma das crianças que se esconderam conseguir chegar na “manja” sem ser vista por aquela que está procurando, fala alto “batida, salve todos” e quem está procurando começa novamente a contar. Entretanto, se todos forem pegos, escolhe-se outra criança para contar e começa-se todo o processo outra vez. 

ROUBA-BANDEIRA 
Os participantes são divididos em dois grupos com o mesmo número de crianças. Delimitase o campo e, em cada lado, nas duas extremidades, é colocada uma bandeira (ou um galho de árvore). O jogo consiste em cada grupo tentar roubar a bandeira do outro grupo, sem ser tocado por qualquer jogador adversário. Quem não consegue, fica preso no local onde foi pego e parado como uma estátua, até conseguir que um companheiro de equipe o salve tocando-o. Vence o grupo que tiver menos participantes presos ou quem pegar primeiro a bandeira, independente do número de crianças “presas”. 

TÁ PRONTO SEU LOBO? 
Uma criança é escolhida para ser o lobo e se esconde. As demais dão as mãos e vão caminhando e cantando: - Vamos passear na floresta, enquanto o seu lobo não vem! Está pronto seu lobo? E o lobo responde durante muito tempo que está ocupado, fazendo uma tarefa de cada vez: tomando banho, vestindo a roupa, calçando os sapatos, penteando o cabelo e o que mais resolver inventar. A brincadeira continua até que o lobo fica pronto e, sem qualquer aviso, sai do esconderijo e corre atrás das outras crianças, tentando pegar os participantes desprevenidos. A primeira criança que for pega, será o lobo na próxima vez.

CABRA-CEGA Escolhe-se uma das crianças para ser a cabra-cega. Coloca-se um venda nos seus olhos, alguém faz com que ela dê vários giros e pede-se que ela tente tocar ou segurar alguma das outras crianças participantes. Quem ela conseguir tocar ou segurar primeiro, será a próxima cabra-cega. A norma tem que ser combinada antes, se é só tocar ou tem que agarrar. A brincadeira deve ser realizada em um espaço pequeno e livre, com poucos obstáculos para que não haja acidentes e machucados.

BOLA DE GUDE 
É um jogo muito antigo, conhecido desde as civilizações grega e romana. O nome "gude" tem origem na palavra "gode", do provençal, que significa "pedrinha redonda e lisa". Atualmente, a bola de gude é feita de vidro colorido. Há várias modalidades do jogo, porém a mais conhecida é o chamado triângulo. Risca-se um triângulo na terra e coloca-se uma bola de gude em cada vértice. Se houver mais de três participantes, as bolas são colocadas dentro ou nas linhas do triângulo. Para saber quem vai iniciar o jogo marca-se um risco no chão, a uma certa distância do triângulo. Posicionando-se perto do triângulo, cada participante joga uma bola procurando fazer com que ela pare o mais próximo da linha riscada no chão. O nível de proximidade da bola define a ordem dos jogadores. O jogo começa com o primeiro participante jogando a bola para tentar acertar alguma das bolinhas posicionadas no triângulo. Se conseguir, fica com a bola atingida e continua jogando, até errar quando dará a vez ao segundo e assim por diante. Se a bola parar dentro do triângulo o jogador fica “preso” e só poderá participar da próxima rodada. Os participantes vão se revezando e tentando “matar” as bolinhas dos adversários, utilizando os dedos polegar e indicador para empurrar a bola de gude na areia, com o objetivo de atingir o maior número de bolas dos outros participantes. Ganha o jogo quem conseguir ficar com mais bolas.

SOBRA UM 
Várias crianças formam um círculo e uma fica em pé, fora do círculo. Cada criança escolhe o nome de uma fruta. Quem estiver dirigindo a brincadeira diz:- Eu fui comer uma salada de frutas na casa de fulana. Faltaram banana e abacaxi. As crianças que representam essas frutas vão trocar de lugar. A criança que ficou em pé deve tentar ficar no lugar de uma delas. Se conseguir, uma daquelas é que vai ficar em pé esperando a dirigente falar o nome de outras frutas e tentar pegar outro lugar. Num dado momento a dirigente da brincadeira diz: - Faltaram todas as frutas! Todas as crianças tentam trocar de lugar de uma vez só, e a que ficou em pé também. Como nesta brincadeira sempre sobra um, a criança que sobrou depois dessa grande troca, é a perdedora. 

ATIVIDADES 

1. Você conhece todas as brincadeiras citadas no texto? De qual delas você mais gosta? R:______________________________________________________________ 

2. Além das brincadeiras citadas acima, você conhece alguma outra brincadeira ou jogo popular? Cite os que você conhece. R:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 

3. Há algumas brincadeiras populares que é possível brincar sozinho. Cite uma brincadeira R: ________________________________________________________________

4. Marque V para verdadeiro e F para falso nos espaços abaixo. (_____) Nos Jogos ou Brincadeiras Populares é necessário que se crie uma regra pré estabelecida para o seu desenvolvimento. (_____) As moradias urbanas tem impedido que as brincadeiras se realizem devido à falta de espaço e à insegurança. (_____) Os jogos populares tem passado de geração em geração e prevalecem até os dias atuais. (_____) Existe nomes diferentes para um determinado tipo de jogo ou brincadeira. (_____) Os jogos populares não fazem parte da cultura. (_____)Algumas brincadeiras ou jogos populares necessitam de materiais específico. 

5. Escolha uma brincadeira que você mais gosta, brinque e relate qual experiência você teve em vivenciar essa brincadeira. R:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

GABARITO: 1- RESPOSTA PESSOAL 2- RESPOSTA PESSOAL 3- BOLA DE GUDE, AMARELINHA, CINCO MARIAS... 4- F – V – V – V – F – F 5- PESSOAL

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Como evitar a extinção de árvores brasileiras (pedido para trabalho escolar)

Segundo o IBAMA, árvores como pau-brasil e jequitibá estão ameaçadas de extinção e classificadas como vulneráveis, raras ou em perigo. Para evitar a extinção dessas espécies, é importante não comprar móveis feitos de madeira extraída ilegalmente e plantar novas árvores quando possível.

Existem três classificações para considerar uma espécie de árvore em extinção: vulnerável, rara e em perigo.

Árvores como pau-brasil, jequitibá, sapucaia, mogno, jacarandá, imbuia, ipê-amarelo, embaúba, pau de ferro, entre outras, estão nessa lista, dentro de uma das três classificações.

Mas como evitar que elas desapareçam? Uma primeira iniciativa é não comprar móveis feitos de madeiras extraídas dessas árvores. E você pode pedir na loja a certificação da madeira. Se ela não tiver, provavelmente o móvel que você quer comprar foi feito com madeira de desmatamento. O que não é legal!



Então vamos plantar uma árvore?!

O código florestal não pode mudar

O pau-brasil foi uma moeda-mercadoria (pedido para trabalho escolar)


Antes de se declarar independente, o pau-brasil foi a principal mercadoria utilizada no Brasil como elemento de troca entre os nativos e os europeus, numa espécie de moeda-mercadoria.

A intensa exploração do pau-brasil quase levou a árvore à extinção e, ainda hoje, ela é considerada uma espécie ameaçada.

O pau-brasil foi uma das primeiras mercadorias utilizadas como moeda no Brasil, juntamente com o pano de algodão, o açúcar, o fumo e o zimbo.

O pau-brasil foi a principal mercadoria de troca entre os europeus e os nativos durante os primeiros dois séculos de colonização do Brasil. A sua exploração foi a primeira atividade econômica dos portugueses na América Portuguesa, no século XVI.
A madeira do pau-brasil era usada para construir objetos, mas a sua maior importância econômica estava na resina vermelha que produzia, a partir da qual se fabricava um corante para tingir tecidos.
A monetarização foi uma evolução do comércio, que facilitou as transações, pois algumas mercadorias se tornaram muito valiosas e precisavam de muitos produtos em troca.

O forte tom avermelhado extraído da resina presente no pau-brasil era utilizado para tingir tecidos na Europa.





Dinheiro (pedido para trabalho escolar)

O que é dinheiro?
Dinheiro, tal como conhecemos nos dias de hoje, é uma quantia em moedas ou notas de papel (cédulas) que nós usamos para comprar coisas e fazer pagamentos. Cada país decide que tipo de dinheiro vai usar. A maioria tem dinheiro de metal, as moedas, e dinheiro de papel, ou papel-moeda. No Brasil, a unidade básica do dinheiro é o Real. O governo do Brasil usa a Casa da Moeda, que é onde todo dinheiro brasileiro é impresso, para imprimir notas de R$2,00, R$5,00, R$10,00, R$20,00, R$ 50,00, R$ 100,00 e R$200,00. A Casa da Moeda também fabrica moedas de diferentes tamanhos.

Onde fica a Casa da Moeda?
A Casa da Moeda fica no estado do Rio de Janeiro, no Distrito de Santa Cruz.

A Casa da Moeda fabrica o papel ou apenas o imprime?
Apenas imprime. O papel é produzido por uma indústria (a Papel Salto) que fica na cidade de Salto (interior do estado de São Paulo). Desta fábrica o papel, que mais tarde vai ser impresso na Casa da Moeda, já sai com a marca d’água e fio de segurança. O papel que sai da fábrica é enviado à Casa da Moeda em grandes folhas. Em cada uma destas folhas, mais tarde, serão impressas, aproximadamente, 50 cédulas.

Que moedas estão sendo, atualmente, fabricadas no Brasil?
A Casa da Moeda, obedecendo as determinações do governo (na figura do Banco Central), fabrica moedas de 5 centavos; 10 centavos; 25 centavos; 50 centavos e a de 1 real.

O dinheiro é o mesmo no mundo todo?
Não, não é. No Brasil nós temos o real. A maior parte dos países tem seu próprio dinheiro, embora alguns países aceitem dinheiro de outros lugares. Nos EUA, o dinheiro é o dólar. Na Grã- Bretanha, que inclui a Inglaterra, a unidade básica do dinheiro é a libra. Na França e na Alemanha é o euro. No Japão é o yen. E no Canadá é o dólar canadense que é diferente do dólar americano.

O dinheiro foi sempre assim- moedas ou papel?
Não. Inúmeros objetos e utensílios foram usados como dinheiro em diferentes momentos da história e em diferentes lugares. Alguns deles: chá; penas de avestruz; bacalhau; presas de javali; contas de vidro; cacau; ovos; pele de animais; enxadas; seixos; chaleiras; fumo; pregos; óleo de oliva; bois; mandíbulas de porco; anzóis; crânios humanos; arroz; cauri (moluscos); sal; escravos; dedais; marfim; vodka; tecidos; fios de lã e de seda; conchas. Com o tempo surgiu a necessidade de utilização de materiais que pudessem ser armazenados sem perigo de deterioração e sem perder o valor. Como resposta a esta necessidade iniciou-se a utilização de metais preciosos (ouro, prata, bronze e cobre) como medida de troca para pagamentos (dinheiro). Inicialmente os metais eram derretidos e transformados em barras, lingotes, cubos ou placas.

Como surgiu a moeda de metal?
As primeiras moedas de metal surgiram, aproximadamente, no ano 700 a.C., na Lídia (Grécia). Eram feitas de eletro, uma liga natural de ouro e prata.

Qual a origem da palavra moeda?
Este vocábulo é originário do nome, em latim, do templo da deusa “Juno Moneta” – local onde eram confeccionadas as moedas romanas (aprox. séc. III a.C.).

Todas as moedas têm o mesmo formato circular?
Não. Existem os mais diferentes formatos de moedas. Em Aruba, no Caribe, o centavo de florim é quadrado. Na Algéria, a moeda tem 10 faces (formato decagonal). Moedas furadas existem na China há séculos. Também no Japão são encontradas moedas com um furo no centro. Graças a este furo as moedas eram amarradas à cintura, com o objetivo de facilitar o transporte e protegê-las dos ladrões. Também na Dinamarca são encontradas moedas assim.

Como surgiu o papel-moeda?
As primeiras cédulas surgiram na China, no séc.VII, e eram confeccionadas com cascas de amoreira. Devido ao seu pouco peso era chamado de “dinheiro voador”. O uso do papel-moeda veio a se tornar popular na Europa e nos EUA apenas na segunda metade do século XIX.

O dinheiro dura para sempre?
Se cuidarmos bem das moedas elas podem durar por milhares de anos. Isto porque elas são feitas de metal, que não se desgasta facilmente. O papel-moeda, entretanto, não tem a mesma sorte e estraga-se com facilidade. Para que possam durar mais tempo é preciso cuidado em não guardar as notas dobradas; não molhá-las; não rasgar e nem escrever sobre as notas. Com estes cuidados uma nota de real deve durar, em média, dois anos.

Que cuidados devemos ter para preservar moedas antigas?
A melhor maneira de limpar estas moedas é usando sabão e água. Não dê polimento, pois isso pode danificar as moedas. Para manuseá-las devemos segurá-las pelas bordas. Nunca coloque uma moeda sobre a outra: o atrito danifica as gravuras.

O papel-moeda tem sempre o mesmo formato?
Sim. As variações ocorrem em função dos métodos de impressão, dimensões e diferentes representações visuais. Em alguns países o tamanho das notas é correspondente ao seu valor. Outros, como o Brasil, utilizam dimensão única para todos os valores. Nos países do Oriente, é bastante frequente a produção de cédulas de leitura vertical, obedecendo a forma de escrita daqueles países. Algumas notas foram impressas em tamanhos curiosos. É o caso da nota de 500 rublos (Rússia, 1912) que media 27 por 13 cm, quase o tamanho de uma caixa de sapatos. Na China comunista, por outro lado, foram impressas notas tão pequenas que era difícil não perdê-las. A cédula de 1 yuan media apenas 8 por 4 cm, o tamanho de uma nota de Banco Imobiliário.

A unidade monetária do Brasil sempre foi o real?
Não. O Brasil passou por vários padrões. São eles:
Mil Réis (1833- 1942)
Cruzeiro (1942- 1967)
Cruzeiro Novo (1967- 1970)
Cruzeiro (1970- 1986)
Cruzado (1986- 1989)
Cruzado Novo (1989- 1990)
Cruzeiro (1990-1993)
Cruzeiro Real (1993- 1994)
Real (primeiro de julho de 1994).

A Casa da Moeda só produz dinheiro?
Não. A Casa da Moeda também fabrica selos para os correios, selos fiscais – usados em cigarros, bebidas, relógios – cartões telefônicos, passaportes, carteiras de trabalho, títulos de dívidas públicas, bilhetes de metrô. A Casa da Moeda já fabricou colones para a Costa Rica, pesos venezuelanos e bolivianos, suares equatorianos e intis peruanos.

Quanto tempo um gravador (profissional responsável pelo desenho da matriz – molde em metal- a ser utilizada para a impressão) leva para preparar a imagem que vai aparecer impressa nas cédulas?
O trabalho do gravador é extremamente delicado. Ao fazer o molde em metal, o gravador precisa riscar de três a oito linhas no espaço de 1 milímetro. Para arrancar estas pequenas lascas do metal utiliza-se um instrumento pontudo, o buril. Para a realização deste trabalho os gravadores precisam de concentração absoluta. Tanto que não trabalham sexta-feira à tarde. Dizem que a ansiedade pela chegada do fim-de-semana pode provocar erros. Um erro na gravação pode significar a perda de semanas de trabalho. No Brasil, não mais de 10 pessoas estão habilitadas a exercer este trabalho. Um gravador leva até 48 dias para preparar a imagem de uma cédula.

Como é feita a segurança na Casa da Moeda?
O setor de segurança exige atenção permanente. Quem entra na Casa da Moeda enfrenta revistas e atravessa 3 roletas magnéticas. Quando a pessoa entra na Casa da Moeda deve retirar de seus bolsos qualquer dinheiro que leve consigo. Durante toda a visita é obrigado a usar um jaleco sem bolsos e, na saída, é novamente revistado. Na hipótese de haver esquecido, lá no início, de entregar alguma moeda – mesmo que de 1 centavo – encontrada só na segunda revista, pode desistir dela. Para todos os efeitos ela, agora, pertence à Casa da Moeda. Mesmo os funcionários antigos têm o acesso proibido a setores como o de refino de ouro.

O que determinou a mudança das moedas em 1998?
O Banco Central fez uma pesquisa e descobriu que a população achava o modelo antigo de difícil reconhecimento, porque, além de os desenhos serem muito parecidos, todas as moedas eram de aço inoxidável.

Como se deve proceder para evitar receber uma nota falsa?
É preciso prestar atenção ao desenho, à textura do papel e à qualidade de impressão das notas. É preciso atenção, ainda, aos elementos de segurança que toda nota contém (a marca d´água, a existência ou não de fios de segurança, registro coincidente, imagem latente e fibras coloridas).

Como agir em caso de recebimento de uma nota falsa?
Por pior que seja o prejuízo – já que você não vai receber outra cédula – deve-se entregar, imediatamente, a nota falsa ao banco. A razão é simples: se a polícia descobrir que a pessoa estava consciente do uso de cédulas falsas, ela poderá pegar de 6 meses a 1 ano de detenção, além de receber uma multa.

Qual o destino do dinheiro falsificado que é apreendido?
Ele é encaminhado ao Banco Central do Rio de Janeiro. Lá permanece por um ano e depois é incinerado. Fica depositado por este período pois costuma ser solicitado pela polícia ou pelo judiciário em casos de inquéritos e processos.

Que figuras estão cunhadas nas moedas?
5 centavos – Tiradentes
10 centavos – D.Pedro I
25 centavos – Deodoro da Fonseca
50 centavos – Barão do Rio Branco
1 real – Efígie da República
De que material são feitas as novas moedas?
0,01 e 0,05 – chapas de aço revestidas de cobre
0,10 e 0,25 – aço revestido de latão
0,50 – níquel
1,00 – níquel com borda em latão

A história das moedas (pedido para trabalho escolar)

 A história das moedas tem início no século VII a.C., na Lídia, atual Turquia, com as primeiras moedas de ouro e prata. Essas moedas eram fabricadas de forma rudimentar, através de pancadas com um martelo em primitivos cunhos.

Antes das moedas, as pessoas trocavam mercadorias, o que era conhecido como escambo. No entanto, o dinheiro evoluiu a partir de duas inovações básicas:
- Os metais passaram a representar reserva de valor
- Os símbolos passaram a representar mercadorias

A palavra "moeda" vem do nome do templo da deusa Juno Moneta, na Roma do século III a.C., onde as moedas eram fabricadas.

A história das moedas no Brasil inclui:

Pau-brasil, a principal mercadoria de troca entre os nativos e os europeus
Pano de algodão, açúcar, fumo e zimbo, que também foram usados como moeda-mercadoria
Real português (1568-1833)
Real brasileiro (1833-1942)
Cruzeiro (1942-1967)
Cruzeiro novo (1967-1970)
Cruzeiro (1970-1986)
Cruzado (1986-1989)
Cruzado novo (1989-1990)
Cruzeiro (1990-1993)
Cruzeiro real (1993-1994)
Real (1994-)

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

O brincar é o empreendimento mais sério de uma criança (pedido para trabalho escolar)

O QUE É O BRINCAR?

O brincar é uma ação voluntária. Não é um dever. É temporário. Ao brincar se cria um mundo próprio, mas que não é dissociado da realidade. O brincar não procura os próprios interesses. Não precisa ser útil. Tem regras e regulamentos. Se as regras forem transgredidas, a brincadeira termina. Na verdade, por ter tantas formas, é uma palavra difícil de definir.

E o brincar é o empreendimento mais sério de uma criança.

O brincar é definido como uma necessidade básica para crianças de todas as idades e é protegido pelo Artigo 31 da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. Este artigo visa garantir oportunidades para que as crianças expressem sua criatividade, enriqueçam sua imaginação, adquiram autoconfiança e autossuficiência; e se desenvolvam física, mental, emocional e socialmente. O artigo enfatiza a natureza essencial do direito de brincar com o intuito de garantir todos os direitos individuais
subsequentes.

POR QUE O BRINCAR É IMPORTANTE NA PRIMEIRA INFÂNCIA?

A primeira infância é o período em que os seres humanos crescem e aprendem mais rápido. Pesquisas atuais mostram que 85% do nosso cérebro se desenvolve nos primeiros 1000 dias de vida. De fato,
observou-se que o cérebro de bebês que foram negligenciados, que não tiveram oportunidades de interação suficiente ou com os quais não se brincou durante esse período crítico não se desenvolve.

Os bebês nascem prontos para aprender. Vinte minutos após o nascimento, começam a imitar os gestos de seus cuidadores. Durante os primeiros 2 a 3 anos, a formação de sinapses entre os neurônios no cérebro é muito rápida e densa. Mais sinapses se formam quando o bebê interage com o ambiente. As sinapses muito usadas se tornam mais fortes, ao passo que as sinapses não usadas são suprimidas com o tempo.

Para o bom desenvolvimento do cérebro, interação prazerosa com os bebês é essencial. Conversas sensíveis e carinhosas, brincadeiras e ambientes que incentivem o brincar são primordiais. Sinapses -
conexões entre neurônios do cérebro responsáveis por diferentes habilidades - são mais fortes no cérebro de uma criança que cresce em um ambiente rico em estímulos. Essas conexões formam a base para as habilidades cognitivas de toda criança, como aprendizagem, atenção e memória.

POR QUE O BRINCAR É IMPORTANTE EM CIDADES?

A urbanização mundial transformou as cidades em lugares onde nascem, crescem e residem milhões de pessoas, sinalizando a necessidade de se expandir a definição de cidade para além de seus benefícios econômicos. No entanto, mesmo os índices de 'habitabilidade' apresentados na década de 1980 são basicamente usados apenas como indicadores de sucesso econômico.

Novas definições de 'habitabilidade' enfatizam uma avaliação das cidades através dos olhos de jovens e idosos que compõem em média 40% a 50% das populações urbanas.

Em uma metrópole de tamanho médio como Istambul, com seus 15 milhões de habitantes, a população de crianças é de cerca de 4 milhões, dos quais mais de um milhão são crianças entre 0 e 4 anos de idade.

Em suma, as cidades tornaram-se o habitat da espécie humana e das suas crianças e, por essa razão, precisam responder à sua necessidade de brincar.

PODEMOS TODOS BRINCAR NOS PARQUES INFANTIS?

Para uma criança, estar ao ar livre é uma maneira importante de conhecer o mundo e melhorar suas habilidades. Bairros que permitem que as crianças explorem, se deparem com coisas novas e brinquem,
ajudam-nas a aprender por observação e socialização.

Como primeiro passo, vamos examinar os parquinhos infantis, os principais espaços públicos projetados para crianças, e nos perguntar: esses parquinhos despertam a imaginação das crianças, e estimulam seus cuidadores a uma interação lúdica? Eles são projetados tendo em vista as crianças mais novas e seus cuidadores? Como podem apoiar o desenvolvimento infantil nos seus estágios iniciais, mais acelerados?

CRESCEM TÃO RÁPIDO!

Na vida humana, os primeiros três anos são cheios de mudanças. Habilidades motoras desenvolvem-se rapidamente em poucos meses. Ao projetar parquinhos para crianças pequenas, é importante prestar
atenção à sua mudança em termos físicos e em termos de habilidades.

0-2 Meses:
No primeiro mês, os bebês começam a levantar o queixo enquanto estão deitados de barriga para baixo. Durante o segundo mês, aprendem a levantar a parte superior do corpo enquanto estão na mesma posição. Os bebês começam a se comunicar com seus cuidadores através de sons, movimentos e expressões
faciais que iniciam nesses primeiros meses e, no segundo mês, começam a sorrir.

3-4 Meses:
A essa altura, os bebês aprendem a segurar objetos. Deitados de barriga para baixo, levantam a cabeça e a
parte superior do corpo com a ajuda dos braços. Esses pequenos movimentos de flexão são muito importantes para o desenvolvimento da parte superior do corpo.

5 Meses:
Os bebês começam a rolar por volta do quinto mês. Conseguem pular se alguém os segurar em posição ereta. Esse movimento os ajuda a fortalecer as pernas.

6-9 meses:
Os bebês aprendem a se sentar sem apoio durante esses meses. Para se sentarem, seu pescoço precisa estar forte, e precisam ser capazes de controlar a cabeça e ter equilíbrio e coordenação. A maioria dos bebês começa a engatinhar durante esse período, mas alguns pulam essa etapa até aprenderem a andar.

9-12 Meses:
A partir do nono mês, os bebês desenvolvem a habilidade de ficar em pé com algum apoio. Alguns conseguem até ficar de pé por alguns segundos sem qualquer apoio, ou dar os primeiros passos segurando nas mãos de seus cuidadores. Enquanto isso, descobrem como dobrar os joelhos e até a
sentar depois de ficar de pé. Nessa fase, os bebês gostam de repetição contínua, através da qual aprendem relações de causa e efeito. Eles começam a usar o dedo indicador para comunicação e ficam entretidos com sons. Tentam alcançar objetos. Gostam de jogos de tentativa e erro, como brinquedos de combinação de formas.

12-15 Meses:
Os bebês começam a andar, mesmo que de maneira hesitante e de braços abertos para manter o equilíbrio. Aprendem a se agachar e a se inclinar. Geralmente se interessam por brinquedos que podem empurrar.

16-18 Meses:
Bebês começam a caminhar e a subir escadas com algum apoio. Eles também dançam quando ouvem música.

19-24 Meses:
Seu caminhar fica mais rápido. Eles aprendem a chutar ao jogar bola, a ficar na ponta dos pés, a levar algo enquanto caminham, e também a saltar. Durante o segundo ano de vida, os bebês começam a se
comunicar. Eles não conseguem jogar jogos com regras ainda, mas anseiam por descobertas e conquistas.

3 anos:
Aos 3 anos de idade, o corpo humano está no auge de sua atividade física. As crianças são bastante aventureiras e corajosas nessa idade. Elas correm para frente e para trás, para a direita e para a
esquerda, em uma linha reta, e conseguem saltar meio metro adiante. Conseguem jogar uma bola dois metros à frente, e brincar de apanhar a bola. Começam a escalar. Escadas não são mais problema. Além disso, são capazes de pedalar uma distância de 6 a 7 metros em um triciclo. Entre os dois e três anos de idade, começa a jornada das crianças para o mundo da imaginação. Elas exercitam brincadeiras simbólicas em que representam rotinas diárias, como brincar de casinha.

4-5 anos:
As crianças completam seu desenvolvimento físico. Gostam de superar desafios. Se divertem muito com
escaladas; constantemente tentam ir mais alto e superar desafios maiores.

COMO MUDAM AS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS CONFORME ELAS
CRESCEM?

Nos primeiros meses de vida, o aprendizado se dá quando os bebês estendem a mão para tocar as coisas, agarrando-as e colocando-as na boca. A descoberta do gosto e do toque, dos sons, formas e cores são a primeira forma de brincadeira para bebês pequenos. Durante o primeiro ano, os cuidadores são seus principais companheiros de brincadeiras. A interação com os cuidadores proporciona aos bebês as bases para futuras relações com seus pares.

Ao final do primeiro ano de vida, os bebês começam a observar outras crianças e a brincar perto delas sem se envolver diretamente. Este tipo de brincadeira é chamado de brincadeira paralela; bebês brincam lado a lado e às vezes até brincam com os mesmos brinquedos, mas operam de forma independente. Até o 15º ou 18º mês, as crianças começam a se comunicar umas com as outras durante brincadeiras paralelas e até começam a dar brinquedos umas para as outras. A partir do 18º mês, começa a socialização, e assim
conseguem se revezar ao brincar juntas seguindo regras simples.

Aos 2 ou 3 anos, as crianças começam a usar sua imaginação e gostam de brincar de faz-de-conta. Por exemplo, uma caixa pode ser o navio de uma criança que finge ser um capitão. Com o passar do tempo, elas progridem para brincadeiras com regras mais complexas baseadas em competição ou cooperação com seus pares.

TUDO É
BRINCADEIRA!

O aprendizado de novas habilidades pode criar oportunidades para brincadeiras. Habilidades como
engatinhar, ficar de pé e caminhar, aprendidas nos primeiros três anos de vida, podem inspirar projetos
de parquinhos para crianças pequenas.

Como deve ser empolgante para uma criança brincar com as coisas mais simples, como água, areia e som! O que é preciso para experimentar relações de causa e efeito, aprender por observação e começar as primeiras amizades?

ENGATINHAR

Engatinhar é a primeira estratégia para um bebê se movimentar sozinho. O engatinhar pode ocorrer de várias formas: sobre as mãos e joelhos, arrastando-se sentado, rolando ou rastejando de barriga para baixo. O importante não é o estilo, mas o sucesso para se por em movimento.

Antes de começar a engatinhar, os bebês precisam de um tempo de bruços e de encorajamento para se esforçarem na direção dos objetos que gostariam de alcançar. Brincar por alguns minutos nessa posição
ajuda os músculos a se desenvolverem e aumenta a autoconfiança dos bebês.

Pode ser suficiente prover áreas onde se possa estender uma colcha para ajudar os bebês a desenvolverem suas habilidades para engatinhar. Túneis curtos ou pequenas elevações podem estimular bebês interessados em aventuras maiores.

LEVANTAR-SE

MANTER-SE DE PÉ

Conforme se aproxima seu primeiro aniversário, os bebês começam a estender os braços para segurar coisas mais altas e assim se levantarem. Para um bebê é uma coisa nova e divertida observar as coisas de uma posição ereta, de pé. Com o tempo, suas pernas ficam mais fortes ao sustentar o corpo. Eles começam a perambular, movendo-se em pé enquanto se agarram às coisas para manter o equilíbrio. Uma vez adquirida mais confiança para ficar em pé, exploram passos laterais, que, mesmo ainda desequilibrados, são as primeiras etapas para que caminhem de forma independente.

Balanços baixos presos ao chão podem ajudar os bebês a praticarem ficar de pé e balançar suavemente. Pneus fixados ao solo podem fornecer o suporte de que precisam para ficar em pé.

Muitos projetos podem ser criados para parquinhos de modo a permitir que as crianças treinem e aprendam a se levantar sozinhas. Um suporte com cerca de 40 cm de altura pode ajudar as crianças a se
levantarem. É importante lembrar que os bebês se sentam quando estão cansados. Superfícies curvas como cilindros, ou então balanços baixos podem ajudar os bebês a testar diferentes formas de distribuição de peso e suporte. Opções de lugares para os cuidadores se sentarem nas proximidades garantirão uma boa diversão para todos. Balanços baixos presos ao chão podem ajudar os bebês a praticarem ficar de pé e balançar suavemente. Pneus fixados ao solo podem fornecer o suporte de que precisam para ficar em pé.

ANDAR

Uma vez que consigam ficar em pé sem apoio, os bebês procuram dar seus primeiros passos. No início, seu andar é instável, com as pernas e os braços abertos para encontrar equilíbrio. Andar tem a ver com confiança e, até que adquiram essa confiança em sua capacidade de caminhar, os bebês alternarão entre andar e engatinhar para alcançar um destino. Esse processo de aprendizado é muito importante e divertido para os bebês, e incentivo lúdico é necessário enquanto eles aprendem a encontrar o equilíbrio e aumentar a velocidade ao andar.

Caminhos e trilhas sinuosas incentivam as crianças a andar. Um suporte de cerca de 40 cm de altura proporciona a oportunidade de vaguear e descansar quando necessário. Texturas e trilhas criadas com elementos de pintura, pedra ou madeira irão intrigar as crianças e inspirá-las a criar suas próprias brincadeiras.

Para onde esse caminho nos levará?

ESCALAR

Os bebês começam a escalar antes mesmo de aprenderem a andar, e a escalada continua sendo uma aventura emocionante por muitos anos. Durante a escalada, a criança aprende a controlar e coordenar seu
corpo e a manter o equilíbrio. A escalada é importante para os bebês desenvolverem certas habilidades, mas é igualmente importante no desenvolvimento de sua coragem e autoconfiança. Olhar para baixo
depois de uma escalada é uma experiência gratificante para pessoas de todas as idades, incluindo crianças pequenas, pois isso reforça sua percepção de sucesso.

Superfícies inclinadas simples ou pequenas elevações podem ser projetadas para crianças pequenas escalarem. As superfícies podem ter entalhes ou protuberâncias para fornecer apoio para mãos e pés.
Um monte de areia, uma grande pedra ou troncos de árvores também são atraentes desafios de escalada.

Uma pequena colina de 60 a 80 cm pode ser recomendada para iniciantes. Superfícies para escorregar podem tornar a subida ainda mais divertida.

PULAR

Pular é uma das formas mais divertidas de se exercitar para crianças e adultos. No desenvolvimento motor grosso de crianças pequenas, aprender a pular é um marco importante.

Para algumas crianças, é mais fácil aprender a correr do que a pular. Ter ambos os pés no ar requer mais coordenação e coragem do que parece. O salto rítmico ajuda a exercitar grandes grupos musculares e fortalece os músculos que envolvem as articulações.

Pulos e saltos podem ser incentivados com diversas marcações nas superfícies da área de brincadeiras – por exemplo, instruções simples para pular como certos animais, ou marcações para jogos como amarelinha. Até mesmo as calçadas e passarelas de pedestres que levam aos parquinhos podem ser transformadas em superfícies para brincar que incentivem crianças a dar pulos, a pular em uma perna só, ou a saltar sobre algo.

Camas elásticas são superfícies que impulsionam o pulo com o uso de molas. Camas elásticas ao ar livre são divertidas tanto para crianças quanto para seus cuidadores.

EQUILIBRAR-SE

Equilíbrio é a habilidade necessária para manter uma posição corporal controlada durante diferentes atividades. Um bom equilíbrio é necessário para posições estáticas assim como para quando se está em movimento.

Essa habilidade começa a ser desenvolvida quando os bebês aprendem a se sentar e a ficar de pé. Ter um bom equilíbrio é importante no desenvolvimento de todas as outras habilidades, como andar, correr e pular. À medida que aprendem a se equilibrar, as crianças aprendem também a usar seus membros de maneira eficaz em relação ao centro de gravidade do corpo. Todas as habilidades futuras de que possam precisar, como andar de bicicleta, nadar ou jogar bola, exigem bom equilíbrio e coordenação.

Muitas atividades podem ser sugeridas para melhorar o equilíbrio: andar sobre uma linha reta, ficar sobre um pé só, saltar ou caminhar sobre pedras irregulares.

EXPLORAR
COM…

AREIA

A areia é uma coisa maravilhosa! Brincadeiras na areia atraem quase todos de qualquer faixa etária.

A areia é uma ferramenta muito boa para crianças pequenas desenvolverem habilidades motoras finas e coordenação olho-mão. Também é um dos ambientes ideais para brincadeiras paralelas, em que os bebês aprendem observando uns aos outros. Encher e esvaziar baldes, cavar túneis e construir castelos de areia são algumas das atividades preferidas de crianças de todas as idades. Elas criam e contam histórias enquanto moldam a areia em diferentes formas.

Tanques de areia devem ser colocados em um recanto tranquilo e protegido do vento, e ter sol no inverno e sombra no verão. Podem ser separados dos espaços para brincadeiras mais agitadas por cercados baixos ou arbustos. Em torno dos tanques de areia, é importante planejar assentos para os cuidadores. Em áreas
de lazer maiores com areia, os projetistas devem estar cientes da necessidade de se criar superfícies adequadas para o acesso de cadeiras de roda e carrinhos de bebê.

Projetar áreas de brincadeiras com água perto de tanques de areia também pode ser muito gratificante. Nesse caso, os sistemas de água e de drenagem devem ser integrados ao planejamento da área de recreação.

Diferentes tipos de areia com granulações variadas podem ser usados em tanques de areia para fornecer diversos estímulos ao toque. A areia dos tanques deve ser limpa de tempos em tempos e ocasionalmente trocada para evitar solidificação.

TEORIA DA APRENDIZAGEM POR OBSERVAÇÃO

A aprendizagem por observação desempenha um papel importante no desenvolvimento de habilidades motoras finas e grossas em crianças de idade pré-escolar. Segundo essa teoria, quando a criança está pronta para aprender, ela segue os seguintes passos:

1. Observa o comportamento
de outras pessoas.
2. Forma uma imagem mental
desse comportamento.
3. Imita o comportamento.
4. Pratica o comportamento.
5. Motiva-se a repetir o
comportamento.

ÁGUA

A água, assim como a areia, é um dos meios mais simples e atraentes para se brincar. Uma poça d´água que fica depois da chuva pode imediatamente se tornar um agradável local de brincadeiras. A água apresenta muitas oportunidades para experimentos e uma ampla variedade de experiências divertidas.

Nem sempre é possível ter recursos hídricos naturais em um local planejado para um parquinho. Mesmo assim, projetos podem ser desenvolvidos para brincadeiras com água. Por questões de segurança, a água utilizada deve ser potável. Em áreas de lazer para crianças pequenas, a água não deve ser mais profunda do que 35-40 cm.

Para prevenção de escorregões e quedas, os limites das superfícies molhadas devem ser claramente marcados. Espaços para se sentar nas proximidades seriam bastante apreciados pelos cuidadores.

Se houver circulação de água, é importante planejar seu armazenamento e também sistemas de filtragem e bombeamento. Como sugerido abaixo, às vezes é preciso muito pouca infraestrutura para incentivar crianças a brincar com água.

SOM

Dos 2 aos 3 meses de idade, os bebês ficam entretidos com os sons que eles mesmos produzem. Nos meses seguintes, à medida que suas habilidades se desenvolvem, eles começam a ´falar sozinhos´ com evidente prazer. Brincadeiras envolvendo criar e controlar o som, ou o ritmo e a harmonia, continuam a ser prazerosas quando incentivadas.

Nas áreas de recreação, pode-se conceber variados projetos para suscitar as habilidades auditivas e sonoras de crianças pequenas. Esses projetos podem incentivar as crianças a falar e cantar ou podem ser eles mesmos espécies de instrumentos musicais.

Formas de colaboração com músicos ou produtores de instrumentos musicais devem ser consideradas se esses instrumentos precisarem de afinação.

PEÇAS SOLTAS

As peças soltas são elementos leves que incentivam a criatividade e que podem ser movimentados, encaixados e desencaixados conforme se deseje. São importantes por proporcionarem às crianças a liberdade de inventar suas próprias brincadeiras. Para crianças pequenas, essas brincadeiras podem envolver coisas simples como deslocar objetos ou empilhá-los uns sobre os outros - para depois derrubálos novamente!

A existência de peças soltas para puxar, empurrar ou mover de um lugar para o outro possibilita que as crianças personalizem seu espaço e criem suas próprias histórias. Enquanto brincam, as crianças pequenas observam o que as outras crianças fazem. Quando ficam mais velhas e conseguem brincar em grupo, usar peças soltas as ajuda a conceber e resolver problemas em conjunto. Brincadeiras com peças soltas envolvem transformação constante.

Exemplos de peças soltas podem ser materiais para brincar no tanque de areia, como a própria areia, seixos, baldes, pás, rastelos, ou materiais naturais, como cones, conchas, pedras e sementes, ou ainda blocos de montar, bambolês ou bolas. É importante planejar uma caixa ou espaço para armazenamento e atribuir a responsabilidade de guardar esses objetos a alguém, quando for necessário.

PEQUENOS ESPAÇOS

O próprio espaço pode se tornar um modo ativo de se brincar. Espaços que diferem em termos de elevação, altura, ou na maneira como criam relações entre o interno e o externo podem instigar a curiosidade e ajudar as crianças a enxergar seu ambiente de diferentes perspectivas.

Muitas ideias de projetos podem ser idealizadas para brincar com o espaço. A topografia do local, com suas elevações e encostas, seus limites, árvores e plantas, pode ser incorporada ao projeto da área de recreação, aumentando sua serventia para gerar brincadeiras. Espaços meio escondidos entre pequenas colinas e árvores podem gerar mais vontade de brincar quando comparados com grandes áreas planas onde foram instalados equipamentos.

As crianças se aproximam dos caminhos sinuosos com mais curiosidade do que dos retos. As peculiaridades da topografia existente em um lugar, as mudanças de elevação e textura podem inspirar diferentes formas curvilíneas. Uma topografia variada com elevações, depressões e cavernas ajuda a expandir a percepção espacial das crianças e a estimular sua imaginação.

FAZ-DE-CONTA

As crianças começam a se envolver com brincadeiras de faz-deconta - também chamadas de brincadeiras simbólicas - a partir dos dois ou três anos de idade. Nessa brincadeira, objetos e comportamentos são transformados em coisas diferentes do que são. Por exemplo, um pedaço de madeira pode facilmente se transformar em um cavalo, ou uma caixa de papelão em uma mercearia, um castelo ou um foguete! Ao projetar para crianças pequenas, é importante dar atenção à necessidade de brincarem de faz-de-conta. Para permitir isso, os projetos devem ser "transformáveis"; ou seja, em vez de representar fielmente a realidade, devem dar oportunidade para múltiplos cenários e mudanças de identidade, deixando espaço para a imaginação de crianças e adultos na construção de brincadeiras mais envolventes.

PLANTAS

Em áreas urbanas densas, praças e parques infantis são às vezes as únicas instalações ao ar livre disponíveis para as crianças se conectarem com a natureza. A dedicação de espaços em que crianças e seus cuidadores possam cultivar plantas em parques pode ser uma maneira de ajudar a gerar esse relacionamento. ‘Hortas para cultivo’ podem ser algo simples, como uma série de grandes vasos cheios de terra ou um pedaço de terreno com um perímetro claramente marcado.

Plantas têm necessidades diversas quanto à água e exposição ao sol. Algumas plantas exigem muita água, outras menos; algumas precisam de muito sol, enquanto outras crescem melhor na sombra. Perceber essas diferenças e aprender sobre as estações do ano, observando como plantas diferentes crescem durante as várias épocas, é uma experiência inestimável. Essa experiência se torna ainda mais valiosa se alguém da comunidade do entorno do parque ajudar a tomar conta das plantas que as crianças cultivam e der assistência transmitindo conhecimentos práticos.

Em parques maiores, árvores e arbustos frutíferos também podem ser plantados. A descoberta de nomes, sabores, cheiros e cores de toda a diversidade de plantas e árvores de um parque pode ser uma brincadeira maravilhosa.

TÃO IMPORTANTE QUANTO BRINCAR

SOMBRA E LUGARES PARA SE SENTAR

Deve haver lugares para os cuidadores se sentarem perto das áreas de recreação e devese dar especial atenção à disponibilidade de sombra no verão e exposição à luz do sol no inverno. Bancos ou outros
assentos fixos devem ficar perto de onde as crianças brincam, permitindo contato visual. Os lugares para sentar também podem ser projetados como parte integrada e complementar à área de recreação.

Como os cuidadores podem apreciar o tempo que passam no parque infantil, e encontrar-se com amigos e vizinhos? Se for possível obter essa resposta consultando as comunidades locais, isso pode ajudar a garantir que os parques sejam amados e usados por pessoas de todas as idades.

SANITÁRIOS E BEBEDOURO

Para facilitar permanências mais longas nos parques infantis, devem-se considerar as necessidades básicas dos adultos tanto quanto as das crianças. Banheiros, bebedouros, latas de lixo e trocadores infantis de fácil acesso empurrando carrinhos de bebê, e também acessíveis tanto a mulheres quanto a
homens, são talvez os elementos mais importantes de um parque infantil. Praças e parquinhos são locais que proporcionam encontros ricos tanto nos bairros quanto no resto da cidade. Nos parquinhos as
crianças podem interagir umas com as outras, inventar atividades, e brincar juntas. Se bem concebidos, os parquinhos também podem apoiar as necessidades de socialização dos pais, avós e cuidadores.

É importante salientar que, para crianças pequenas, a quantidade de tempo passada em parques e praças é determinada pelas preferências dos cuidadores. Se os cuidadores acharem que o parques e praças fica muito longe, que o acesso é muito penoso ou que o local é muito chato ou desconfortável para si, eles
podem optar por não ir e, assim, não levar as crianças. É possível passar mais tempo em parquinhos se forem de fácil acesso, se as necessidades básicas forem satisfeitas e se os adultos apreciarem passar seu tempo ali tanto quanto as crianças.

ACESSIBILIDADE

Se as praças ou parquinhos não forem de fácil acesso, cuidadores podem relutar em levar as crianças para brincar. No entanto, é recomendável que as crianças exerçam atividades e se movimentem ao ar livre por pelo menos uma hora todo dia, durante todas as estações do ano. Para garantir isso, a acessibilidade aos parquinhos e praças a partir do local onde as crianças moram é um assunto crucial.

Em bairros residenciais, a melhor prática seria haver parquinhos infantis a uma curta distância, sem necessidade de atravessar vias principais. Como mostra a ilustração, crianças e seus cuidadores circulam pela cidade em diferentes composições e podem ter necessidades variadas. A redução de velocidade do tráfego, a criação de calçadas mais largas ou vias de pedestres, e de ciclovias para se chegar aos parques pracinhas, espaços de lazer e escolas são ajustes simples no sentido de se conseguir um projeto de bairro que inclua conscientização da presença de crianças moradoras

A ‘abertura´ temporária de ruas para uso exclusivo de pedestres e o redirecionamento do tráfego de
veículos durante os fins de semana também podem ajudar a difundir a importância do acesso seguro
aos parques, praças e, ao mesmo tempo, abrir novas oportunidades de lazer nas ruas.

Para acessar parques, praças e áreas de recreação fora dos bairros residenciais pode ser preciso atravessar tráfego intenso. Nesses casos, é importante que as faixas de pedestres estejam claramente demarcadas e que sejam respeitadas com a ajuda de semáforos. É importante lembrar que passagens subterrâneas e passarelas não necessariamente proporcionam acesso fácil. Se tiverem que ser usadas, deve haver elevadores para carrinhos de bebê e cadeiras de rodas.

BRINCAR PELO CAMINHO

O percurso para espaços de recreação podem ser marcados com grafismos e figuras em calçadas e pavimentos, transformando a jornada em brincadeira. Essa sinalização também ajuda as crianças a aprenderem a se orientar em seu bairro. A criação de interferências lúdicas pelo caminho expande o
alcance de espaços recreativos, aumenta o número de espaços de lazer nos bairros e incrementa a conscientização da presença de crianças e a segurança ao longo desses percursos.

FRONTEIRAS PERMEÁVEIS

Ao projetar espaços de recreação para crianças pequenas, é aconselhável criar um limite claro em torno desses espaços. Particularmente em locais rodeados por tráfego de veículos, é essencial criar limites que impeçam as crianças de correrem para a rua sem se dar conta do perigo e que reduzam a ansiedade dos
cuidadores em relação à sua segurança. Também é importante que esses limites sejam convidativos e acessíveis, e se possível complementares ao espaço de recreação. Plantas e arbustos podem ser usados para esse propósito.

ÁRVORES

As árvores são maravilhosas, mas demoram para crescer. Portanto, as árvores e a flora já existentes no local são muito valiosas para um parquinho. Árvores fornecem sombra, e sua copa pode funcionar como filtro absorvendo poeira e poluição do ar. As árvores também ajudam a reduzir a velocidade do vento e a absorver ruído. As folhas refletem a luz e o calor do sol, permitindo reduzir em até 7°C as temperaturas em áreas urbanas. Através da observação das árvores, crianças aprendem sobre as estações do ano e os ciclos de vida. As árvores contêm microhabitats complexos.

Um carvalho maduro, por exemplo, pode ser hospedeiro de centenas de espécies diferentes. Pesquisas mostram que, quando uma pessoa está em meio a árvores e apreciando a natureza, sua pressão sanguínea pode se normalizar em minutos, seu ritmo cardíaco diminui e seus níveis de estresse se atenuam.

É MAIS AGRADÁVEL E VALIOSO QUANDO ESTAMOS JUNTOS!

Os espaços de lazer podem ser projetados para incentivar adultos a participarem das brincadeiras? Mesmo os elementos mais clássicos podem ser modificados para inverter os papéis e estimular a participação dos cuidadores. Como mencionado anteriormente, uma interação divertida entre bebês e cuidadores é muito importante e deve ser encorajada para favorecer o desenvolvimento saudável do cérebro infantil.

BRINCAMOS NO PARQUE PARA NOS TORNARMOS BONS GESTORES NO FUTURO!

Brincar no parque não é apenas benéfico para as habilidades físicas, ajuda também a desenvolver habilidades cognitivas como ponderação, abstração, lógica, raciocínio e solução de problemas.

ATENÇÃO:

Ao chegar a um espaço de recreação, a criança presta atenção às oportunidades para brincadeiras apresentadas ao seu redor. Envolver-se em atividades em uma determinada área de lazer ajuda a fortalecer as conexões cerebrais para melhorar a habilidade de concentração.

PLANEJAMENTO:

A criança pensa e planeja sua brincadeira.

MEMÓRIA:

Ela se lembra de como e de quê brincou, por exemplo, lembrando-se de uma experiência anterior de escalada, e tentando melhorar suas habilidades e velocidade.

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS:

Ao encontrar novos caminhos para subir uma colina ou localizar a pá enterrada no tanque de areia, ela melhora sua habilidade para resolver problemas.

FLEXIBILIDADE COGNITIVA:

A criança quer brincar no balanço, mas opta por acompanhar um amigo na gangorra - tal comportamento melhora sua flexibilidade cognitiva.

BRINCAR POR TODA A CIDADE!

Esta publicação tem por objetivo olhar para praças, parquinhos e parques a partir de uma altura de 95 centímetros, o nível dos olhos de uma criança de 3 anos de idade, e sugerir propostas de projetos direcionados a crianças pequenas e seus cuidadores de forma a melhorar sua experiência.

Embora o assunto não tenha sido discutido exaustivamente no contexto desta publicação, imaginamos e trabalhamos para chegar a um formato de cidade onde o brincar não seja apenas coisa de criança, mas algo para pessoas de todas as idades, e onde o brincar não esteja restrito aos limites dos parquinhos. O espaço público pode acomodar brincadeiras e alegria para as crianças mais novas e também para os mais velhos! Todos os comerciantes de Istambul que jogam gamão em frente às suas lojas sabem disso!

No entanto, os mais novos de todos são nossa prioridade! Esperamos que os administradores públicos que leiam esta publicação concluam que não é difícil acomodar as necessidades de crianças pequenas e de seus cuidadores nos parquinhos, praças e parques, e que os projetistas se convençam de que podem facilmente criar projetos muito melhores.

Por cidades que tenham triciclos em todas as ruas; ...

Vamos brincar!

Definições relativas à segurança dos parques infantis

Riscos:

Em parques infantis, pode-se falar sobre riscos ‘bons’e ‘ruins’. ‘Riscos bons’ são importantes para o desenvolvimento de uma criança. É muito importante enfrentar e superar medos para se desenvolver autoconfiança. Parques infantis podem ajudar as crianças a aprender como avaliar e lidar com riscos. Desafios atraem as crianças e apoiam sua aprendizagem e desenvolvimento.

O sucesso dos parques infantis tem forte relação com a variedade de riscos ‘bons’ que eles oferecem. Por exemplo, saltar sobre um pequeno curso d´água é um sucesso significativo para uma criança de cinco anos - molhar-se é um risco, mas em termos de desenvolvimento geral da criança, não é um risco tão importante. Da mesma forma, cair e se levantar é a forma mais natural de se aprender a andar.

Por essa razão, ‘bons riscos’ são aceitos e incentivados ao se projetar parques infantis. A maioria dos cuidadores consegue avaliar os ‘bons riscos’, em parte fazendo referência às suas próprias experiências de infância e, em parte, pela observação do sucesso ou fracasso de outras crianças face aos desafios existentes no espaço.

Riscos ‘ruins’, por outro lado, são aqueles que são difíceis ou impossíveis de serem avaliados pelas próprias crianças. Por exemplo, uma criança é capaz de avaliar sua capacidade de subir uma escada, mas não consegue avaliar se sua roupa poderia ficar presa durante uma queda causando estrangulamento.

Normas de segurança são desenvolvidas para diferenciar os riscos ‘bons’ dos ‘ruins’ e fornecer orientação de forma a evitar acidentes com consequências incapacitantes ou fatais. Uma boa avaliação de riscos ‘ruins’ exige conhecimento especializado. Conformidade com as normas de segurança, inspeções periódicas e manutenção constante são imprescindíveis para se reduzir os riscos ‘ruins’ nos parques infantis.

PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS:

Escorregões são a causa mais comum de quedas nos parques infantis. Os acidentes mais comuns ocorrem devido ao deslizamento do pé na areia ou cascalho acumulados em superfícies lisas e rígidas. Problemas com drenagem também podem causar escorregões.

Além disso, pode ser necessário colocar revestimentos que reduzam o impacto de quedas, ou atenuadores de impacto, em torno dos equipamentos e brinquedos. Há normas que contêm definições detalhadas para se determinar os requisitos de desempenho de cada equipamento ou brinquedo e de cada tipo de revestimento.

ÁREA DE QUEDA E ZONA DE IMPACTO:

Cada equipamento ou brinquedo tem uma ‘área de queda’ e uma ‘zona de impacto’ em torno do espaço que ocupa. Por exemplo, a zona de impacto - área que pode ser atingida por um usuário ao cair - necessária em torno de um balanço é muito maior do que a área ocupada pelo balanço em si. É importante que não haja obstáculos na área de queda de um equipamento ou brinquedo. Áreas de queda de dois equipamentos diferentes podem ou não se sobrepor com base nos movimentos que esses brinquedos geram durante a brincadeira. Existem diferentes definições e respectivos cálculos para cada tipo de equipamento, para determinação do tamanho da sua área de queda e de sua zona de impacto.

ALTURA DE QUEDA LIVRE:

A altura de queda livre é determinada para possíveis quedas durante a brincadeira, e é calculada como a maior distância vertical entre o suporte corporal visivelmente planejado e a zona de impacto abaixo. A altura de queda livre também determina a qualidade do revestimento atenuador de impacto necessário na zona de impacto daquele equipamento.

PROTEÇÃO CONTRA APRESAMENTO OU ENREDAMENTO:

Devem-se tomar medidas para que partes do corpo, cabelos ou roupas não fiquem presos de maneira a causar ferimentos graves durante a brincadeira. Há orientações detalhadas disponíveis a respeito dos tipos e localização de aberturas, buracos ou fendas que possam trazer riscos.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Festa tradicional mexicana no mês de outubro (pedido para trabalho escolar)


Día de los Muertos

Uma das festas mais importantes do México, que acontece no final de outubro e início de novembro. A celebração homenageia os mortos, com a crença de que as almas podem retornar do submundo. As pessoas deixam altares com oferendas, flores, velas e fotografias para os mortos, e a festa termina com um banquete familiar.

Abaixo, uma foto de esculturas feitas com a técnica de papietagem: jornal, cola e tinta.