POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

No Japão não derrubam árvores

Os japoneses produzem madeira há 700 anos sem derrubar árvores. No século XIV, a extraordinária técnica daisugi nasceu no Japão. Na verdade, os daisugi prevêem que essas árvores sejam plantadas para as gerações futuras e não sejam cortadas, mas podadas como se fossem bonsais gigantes; aplicando esta técnica aos cedros, a madeira obtida é uniforme, reta e sem nós, praticamente perfeita para construção. Uma poda como regra de arte que permite à árvore crescer e germinar aproveitando a sua madeira, sem nunca a cortar.

Seiscentos anos atrás nasceu essa técnica no Japão. É um método de silvicultura onde se aproveitam os rebentos ou ramos de árvores que receberam anteriormente tratamento especial de crescimento controlado.

Em vez de cortar as árvores, eles vão podando seus galhos até obter o comprimento desejado. Eles recebem uma poda específica para que cresçam reta para cima sem nenhum nó ou curva. A árvore original é deixada intacta e de vez em quando algumas partes começam a podar, isto é um CRESCIMENTO CONTROLADO.

Daisugi consiste em criar ramos nos cedros que sejam perfeitamente direitas e verticais. Ao realizar esta técnica, verificou-se que os novos ramos nascentes são muito mais firmes e resitentes do que a raiz original porque eles têm um maior fluxo de nutrientes pela sua forma reta e vertical. É uma evolução da técnica do Bonsai, técnica que consiste em manter árvores pequenas mesmo tendo idade adulta. 

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