POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

As pirâmides do Egito são exemplos de construções antigas que podem inspirar a criação de edifícios sustentáveis.

A engenharia milenar utilizada na construção das pirâmides pode ser aplicada em soluções inovadoras para problemas de engenharia civil.

Pirâmides do Egito
As pirâmides do Egito foram construídas com calcário, granito, basalto, argamassa e tijolos de barro cozido.
Os egípcios utilizaram ferramentas de cobre e pedra para recortar os blocos nas pedreiras.
Para mover os blocos, eles usavam alavancas, trenós de madeira e cordas, e barcaças.
Os egípcios alinhavam as pirâmides com estrelas.

Projeto Zigurate
O Projeto Zigurate é um projeto de construção de um prédio em forma de pirâmide que visa ser auto-sustentável.
O projeto propõe que cidades inteiras possam ser acomodadas em complexos que ocupam menos de 10% da superfície original.
O projeto também visa melhorar a qualidade de vida dos habitantes.


As pirâmides, construídas em tempos remotíssimos, exercem grande fascínio no homem e estão dentre as estruturas consideradas mais impressionantes existentes. Os motivos para isso são diversos, desde o fato de que os trabalhadores não possuíam o benefício das ferramentas e maquinarias modernas, de elas terem resistido a tantos anos, até o de sua construção perfeita, não sendo se introduzir nem mesmo uma folha de papel entre os blocos de pedra, tamanha a perfeição de sua sobreposição.

Definidas pela Geometria Espacial como sólidos geométricos com base quadrada e quatro lados triangulares equilaterais, as pirâmides têm um formato mais estruturalmente estável, o que as torna uma boa opção para projetos que envolvem grandes quantidades de pedra ou de alvenaria. Sabe-se que, de fato, as antigas pirâmides foram construídas com blocos de pedra que chegavam a pesar até duas toneladas e sua execução podia durar de décadas a centenas de anos.

Apesar de existirem em várias partes do mundo, de diversos tamanhos e complexidades, quando se fala de pirâmides, o Egito é logo lembrado. Lá, com o objetivo de abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (joias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos, as construções deveriam ser extremamente resistentes, protegidas e de difícil acesso. Por isso, os engenheiros responsáveis planejavam armadilhas e falsos acessos dentro das pirâmides.

Primeira pirâmide em degraus do Egito, em Saqqara, foi concluída em 2620 a.C. pelo faraó Djoser. Ela tinha quatro níveis e uma câmara mortuária subterrânea.
Primeira pirâmide em degraus do Egito, em Saqqara, foi concluída em 2620 a.C. pelo faraó Djoser. Ela tinha quatro níveis e uma câmara mortuária subterrânea.
Antes das grandes estruturas piramidais, as tumbas eram montes de terra que cobriam câmaras mortuárias. Passaram a ser construções planas, em formato de caixa, e, depois, foram acrescentados níveis sobre os topos das caixas, formando pirâmides com degraus. Os egípcios, porém, levaram os projetos a patamares mais altos com a construção do complexo de pirâmides de Gizé, na margem oeste do rio Nilo, no século 26 a.C.


A Grande Pirâmide de Quéops (Khufu) é a maior e mais bem elaborada que existe, tem 146 metros de altura, uma base quadrada com 230 metros de lado e pesa cerca de 6,5 milhões de toneladas. Para a sua construção, foram utilizados 2,3 milhões de blocos de calcário e granito e eles resistem, até hoje, a milhares de anos à exposição aos elementos da natureza.Sem título


Podemos perceber, pela imagem, as seguintes partes da Pirâmide: a câmara mortuária do rei, que contém a tumba do rei, a câmara mortuária da rainha, que encontra-se abaixo da pirâmide, as câmaras de descarga de peso acima da do rei, que distribuem o peso da pedra acima dela e evitam que a câmara do rei desmorone, a galeria, que é uma grande passagem com um teto abobadado com modilhão e paredes estruturadas em camadas ascendentes, as passagens descendentes e ascendentes que conectam as câmaras umas às outras e ao lado externo, ductos de ar, que ligam a câmara do rei ao ar livre (projetados, provavelmente, por conta da crença de que o espírito do rei pudesse sair dali posteriormente), a entrada, que seria lacrada após a colocação do corpo do faraó, e o acabamento externo feito de pedras de calcário branco, as quais, em sua maioria, já sofreram corrosão com o tempo.


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