POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

sábado, 11 de janeiro de 2025

A importância da minhoca

Produção de húmus - As minhocas consomem resíduos orgânicos e os transformam em húmus, um adubo natural rico em nutrientes, bactérias e microrganismos.

Aeração do solo - As minhocas escavam e se remexem no solo, o que facilita a penetração de água e raízes.

Contribuição para a produção global de grãos -
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature Communications, as minhocas podem ser responsáveis por mais de 6% da produção global de grãos.

Processo de compostagem -
As minhocas são muito utilizadas na compostagem, acelerando o processo de decomposição do lixo orgânico.

Diminuição do lixo em aterros e lixões -
A fragmentação da matéria orgânica pelas minhocas facilita a decomposição pelos micro-organismos, diminuindo a quantidade de lixo destinado a aterros e lixões.

Engenheiros da estrutura física do solo - As minhocas são responsáveis por mediar serviços ecossistêmicos essenciais como a produção de solo e a ciclagem dos nutrientes.

As minhocas são anelídeos de corpo cilíndrico e alongado, com vários anéis e poucas cerdas. Existem mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas.


Minhocas – sua importância na natureza e seus possíveis usos comercias

As minhocas são de grande importância ecológica, misturando a matéria orgânica do solo, dela se alimentando e expelindo as fezes na terra, facilitando a decomposição da matéria parcialmente decomposta por bactérias e fungos, transformando-a em sais minerais e nitrogênio.

As minhocas reciclam anualmente até cinco toneladas de solo em cada mil metros quadrados. Ao ingerir matéria orgânica, a minhoca elimina o excesso de cálcio que para ela seria mortal. Essa eliminação ocorre através das glândulas esofágicas, chamadas calcíferas, que transformam o cálcio em calcita, produto não assimilável pelo intestino desses animais e de fundamental importância para a fertilidade do solo. Um solo com minhocas possui cinco vezes mais nitrato, 2,5 vezes mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio. As plantas se alimentam melhor com as minhocas no solo, além de as minhocas regenerarem o solo, corrigindo o pH deste.

Elas também revolvem o solo, aumentando sua aeração e favorecendo a entrada de ar e a drenagem de água. Elas contribuem com a formação do húmus, matéria orgânica que fertiliza o solo. As propriedades físicas e químicas do solo são beneficiadas, pois ela expele 60% do que comeu sob forma de excrementos (húmus), em muito menos tempo que a natureza. O húmus da minhoca não tem cheiro forte e pode ser armazenado por vários meses sem perda de qualidade.

A minhocultura é uma atividade agroecológica que utiliza espécies de minhocas em cativeiro e tem como processo básico a vermicompostagem. Existem milhares de espécies de minhocas, mas são poucas as que proliferam em ambientes de alta concentração orgânica como na vermicompostagem.

Pesquisas estão sendo realizadas para o uso de minhocas como solução ecológica para o tratamento do lixo, matéria-prima para medicamentos (conhecidos há séculos por outras civilizações) e fonte de proteína para a alimentação animal e humana. Elas possuem um antibiótico natural, que está sendo estudado, e colágeno, que compõe o líquido celomático e está sendo estudado para uso cosmético.A Ulbra e a Unisinos estão realizando estudos usando a vermicompostagem para reciclar metais pesados como cádmio, chumbo, níquel e cromo.

A minhoca tem 78 % de proteína, e sua carne tem um sabor salgado. As minhocas podem ser usadas na fabricação de ração animal, farinha de minhoca (rica em proteínas, podendo ser usada na confecção de bolos) e biscoitos destinados à nutrição humana.

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