POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Trilha, Moinho ou Marel - Um Clássico dos Tabuleiros

Tabuleiro e peças do jogo Trilha, também conhecido como Moinho ou Firo. Trata-se de um jogo de estratégia para dois jogadores, milenar e muito popular em várias culturas do mundo, incluindo no Brasil, onde costuma ser encontrado em coletâneas ao lado de Damas, Gamão, Ludo e Xadrez.

- A Trilha é jogada com 9 peças para cada jogador, que tentam formar linhas com três peças (um "moinho") para capturar as peças adversárias.

- É um jogo que estimula o pensamento estratégico, atenção e antecipação de jogadas.

O mesmo tabuleiro pode também remeter a uma versão simplificada do jogo africano conhecido como "Labirinto", jogado com pedras ou tampinhas coloridas.

- No Labirinto Africano, o objetivo é avançar uma peça no tabuleiro quando o adversário não adivinha em qual mão está escondida uma pedra.

- Esse jogo trabalha memória, dedução, concentração e tem raízes nas tradições orais e lúdicas de povos africanos.

1- Oficina Pedagógica – Construção e Vivência do Jogo Trilha/Moinho

Objetivos:

Construir coletivamente o jogo Trilha com materiais acessíveis.

Compreender as regras e estratégias do jogo.

Estimular a socialização, o pensamento lógico e o respeito às regras.

Valorizar jogos tradicionais como patrimônio cultural.

Materiais Necessários:

Papelão, cartolina ou papel A3 (para o tabuleiro)

Tampinhas coloridas (9 de cada cor) ou botões, pedrinhas, feijões

Canetões ou régua e lápis

Tesoura e cola

(Opcional) Lixa ou tinta para acabamento artístico

Duração: 2 aulas de 50 minutos (ou 1 oficina de 1h30)

Etapas:

1- Apresentação e Curiosidades (15 min)

Falar sobre a história do jogo Trilha: origem medieval, nomes alternativos (Moinho, Marel), presença em várias culturas.

Mostrar o tabuleiro e as peças.

2- Construção do Jogo (30 min)

Cada grupo desenha o tabuleiro em cartolina ou papelão.

Produzem as peças com tampinhas, pedrinhas pintadas ou papel dobrado.

3- Aprendizado e Treino (20 min)

Explicação das regras e movimentos.

Simulação com a turma e prática em duplas.

4- Rodadas de Jogo (20 min)

Jogo livre ou torneio rápido entre os grupos.

Incentivar observação, paciência e cooperação.

5- Fechamento (15 min)

Roda de conversa: O que foi mais fácil? O que aprenderam?

Valorizar a cultura dos jogos simples e estratégicos.

Avaliação:

Participação ativa nas etapas.

Compreensão e aplicação das regras.

Cooperação em grupo.

Respeito às jogadas e estratégias dos colegas.

2- Atividade Interdisciplinar - Jogos Tradicionais do Mundo

Objetivos:

Investigar e apresentar jogos tradicionais de diferentes culturas.

Relacionar os jogos com aspectos históricos, geográficos e culturais.

Produzir um painel ou feira de jogos com explicações e demonstrações.

Áreas Envolvidas:

Área Conteúdo abordado

História Origem cultural dos jogos (Trilha, Go, Mancala)

Geografia Localização dos povos que criaram os jogos

Matemática Estratégia, lógica, contagem, simetria

Artes Confecção dos tabuleiros e peças

Língua Portuguesa Pesquisa, escrita de regras, apresentação oral

Proposta Prática (Projeto de 1 semana ou mais):

Etapa 1 - Pesquisa (1 aula)

Cada grupo escolhe um jogo tradicional (Trilha, Go, Mancala, Labirinto Africano, Damas, etc.).

Pesquisa sobre origem, regras e importância cultural.

Etapa 2 - Construção (1 ou 2 aulas)

Produção artesanal dos tabuleiros e peças.

Criação de cartazes com mapas, curiosidades e regras.

Etapa 3 - Apresentação (1 aula ou evento especial)

Exposição e vivência dos jogos com outras turmas.

Estações com cada jogo para os visitantes experimentarem.

Avaliação Interdisciplinar:

Qualidade da pesquisa e clareza das explicações.

Criatividade e capricho nos materiais.

Organização e respeito durante o evento.

Participação no jogo e colaboração entre os colegas.

Clube de Xadrez Escolar

Um Clube de Xadrez Escolar é uma estratégia poderosa para desenvolver o raciocínio lógico, a concentração, a socialização e até a autoestima dos estudantes — além de funcionar como espaço extracurricular que valoriza talentos e promove disciplina de forma lúdica e inclusiva.


Organizando um Clube de Xadrez Escolar, incluindo objetivos, estrutura, atividades e avaliação:

Projeto: Clube de Xadrez Escolar

Objetivos Gerais:

Estimular o pensamento estratégico, a paciência e a tomada de decisões.

Promover a convivência saudável, o respeito e a ética no jogo.

Desenvolver habilidades cognitivas, emocionais e sociais.

Incentivar a participação em eventos internos e externos (torneios, festivais, olimpíadas escolares).

Público-Alvo:

Alunos do Ensino Fundamental II e/ou Ensino Médio

Pode ser aberto também para funcionários e comunidade escolar

Estrutura Sugerida

Encontros:

1 ou 2 vezes por semana, com duração de 1h a 1h30

Espaço fixo na escola: biblioteca, sala multiuso, pátio coberto

Coordenação:

Um(a) professor(a) ou mediador(a) com conhecimento básico em xadrez

Monitores voluntários (alunos mais experientes podem auxiliar)

Níveis:

Iniciante: aprender regras e noções básicas

Intermediário: abrir partidas, estratégias, finais

Avançado: tática, cálculo, análise de partidas, torneios

Conteúdos e Atividades:

1- Aprendizagem Progressiva

Regras básicas, movimentos das peças, objetivo do jogo

Xeque, xeque-mate, roque, promoção de peões

Aberturas simples, controle de centro, desenvolvimento

Táticas: garfo, cravada, raio-x, descoberto

Finais: rei + torre vs. rei, rei + dama vs. rei

2- Práticas Guiadas

Mini-jogos (com poucas peças para treino)

Partidas cronometradas

Análise de partidas famosas

Jogos simultâneos com monitor

3- Torneios Internos

Torneio relâmpago (blitz)

Torneio por duplas ou equipes

Xadrez temático (começando de posições específicas)

Premiações simbólicas (medalhas, certificados)

4- Integrações Culturais

Exposição “História do Xadrez”

Oficina artística: construção de tabuleiros e peças com materiais recicláveis

Estudo de origem do jogo (Índia, Pérsia, Europa) e conexões com a matemática e filosofia

Materiais:

Tabuleiros (físicos ou online, como Lichess.org ou Chess.com)

Relógios de xadrez (ou aplicativos)

Cartazes com regras e diagramas

Lousa ou projetor para análises

Caderno do enxadrista (anotações e partidas)

Avaliação e Registro:

Participação regular nos encontros

Progresso no conhecimento do jogo

Cooperação, respeito e ética nos jogos

Participação em eventos do clube

Dicas Adicionais:

Crie uma identidade visual: nome, logo, camisas do clube.

Promova desafios mensais: "Enxadrista do mês", "Jogue contra o professor", "Mate em 3 lances".

Use tecnologia: pratique com plataformas gratuitas como lichess.org.

Monte um mural do clube com partidas, fotos e frases motivacionais.

Faça parcerias com outras escolas ou clubes locais.

Jogo de Go – Estratégia e Pensamento Crítico

O Go (ou Weiqi na China, Baduk na Coreia) é um jogo de tabuleiro de origem milenar oriental, muito estratégico, que estimula intensamente o raciocínio lógico, concentração, paciência, antecipação e pensamento abstrato. É altamente aplicável no ambiente escolar, especialmente com adaptações para o Ensino Fundamental II e Médio.

 
Jogo de Go – Estratégia e Pensamento Crítico

Objetivos:

Desenvolver pensamento estratégico e habilidades lógico-matemáticas.

Estimular a concentração, paciência e o planejamento.

Promover o contato com a cultura oriental de forma reflexiva e lúdica.

Aula – Jogo de Go Simplificado para a Escola

Etapa: Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) ou Médio

Duração: 2 a 3 aulas de 50 minutos

Áreas integradas: Matemática, História, Filosofia/Ética, Cultura Oriental

Aula 1: Introdução ao Go

1- Contextualização histórica e cultural (15 min)

Origem na China há mais de 2.500 anos.

Importância filosófica: equilíbrio, paciência, estratégia.

Difusão no Japão e Coreia, onde se tornou esporte tradicional.

2- Regras básicas (20 min)

O tabuleiro (goban) tem normalmente 19x19 interseções, mas para iniciantes usa-se 9x9.

Dois jogadores (pedras brancas e pretas).

O objetivo é cercar território no tabuleiro.

Captura: quando um grupo de pedras inimigas é completamente cercado.

3- Demonstração prática (15 min)

Jogar uma partida simples no quadro ou em um tabuleiro impresso.

Aula 2: Prática e Estratégia

1- Relembrando regras (10 min)

Importância do equilíbrio e do raciocínio antecipado.

2- Rodadas de jogo (30 min)

Alunos jogam em duplas no tabuleiro 9x9.

Sugestão: torneio relâmpago de 2 rodadas.

3- Discussão/reflexão (10 min)

Quais estratégias funcionaram?

Você pensou nos próximos movimentos do adversário?

Foi mais importante atacar ou defender?

Aula 3 (opcional): Oficina de Construção de Tabuleiro

Tabuleiro feito com papel quadriculado ou cartolina.

Pedras com tampinhas, botões, papel colorido ou seixos.

Decoração com ideogramas ou símbolos orientais.

Materiais:

Impressão do tabuleiro 9x9 (pode ser A4 com linhas desenhadas)

Pedras (feijões, botões, tampinhas pretas e brancas)

Cartazes com resumo de regras

Vídeos curtos ou animações explicando o jogo

- Avaliação:

Participação ativa nas partidas.

Aplicação das regras e estratégias.

Respeito ao adversário e à alternância de turnos.

Capacidade de refletir sobre seus próprios movimentos.

- Competências Desenvolvidas:

Raciocínio lógico e tomada de decisão.

Concentração, paciência e disciplina.

Pensamento estratégico e antecipação.

Valorização de culturas não ocidentais.

Roteiro de oficina cultural sobre o jogo de Go, integrando arte, estratégia e cultura oriental. Ideal para escolas, projetos interdisciplinares ou eventos culturais.

Roteiro de Oficina Cultural: O Jogo de Go – Arte e Estratégia do Oriente

Objetivo Geral:

Apresentar o jogo de Go como uma manifestação cultural milenar, promovendo a reflexão filosófica, o pensamento estratégico e a valorização da cultura oriental por meio de vivência lúdica e artística.

Duração:

2h a 2h30 (pode ser adaptado para 1h30 ou dividido em dois encontros)

Público-Alvo:

Estudantes do Ensino Fundamental II, Ensino Médio, EJA ou projetos culturais

Áreas Envolvidas:

História e Cultura Oriental

Filosofia (ética, estratégia, disciplina)

Matemática (lógica, geometria, contagem)

Artes Visuais (decoração, caligrafia oriental)

Etapas da Oficina:

1- Acolhimento e Apresentação (15 min)

Boas-vindas e introdução da oficina.

Mostra de objetos e imagens do jogo de Go.

Roda de conversa: “Você já ouviu falar desse jogo?”

2- História e Filosofia do Go (20 min)

Curiosidades:

Criado há mais de 2.500 anos na China.

Ligado à sabedoria, paciência e respeito.

Mostrar mapa da Ásia com destaque para China, Japão e Coreia.

Citar valores orientais: harmonia, equilíbrio, disciplina.

3- Aprendendo a Jogar (20 min)

Introdução ao tabuleiro 9x9 (versão simples para iniciantes).

Regras básicas com demonstração visual (pode usar o quadro ou projetor):

Colocação de pedras alternadas.

Objetivo: conquistar território e cercar o adversário.

Captura e pontuação simplificada.

4- Vivência do Jogo (30 a 40 min)

Organização dos participantes em duplas.

Distribuição de tabuleiros (papel, cartolina ou digitais).

Supervisão e mediação por monitores ou professores.

Rotatividade: revezar adversários, observar estratégias.

5- Oficina Artística (30 min)

Produção individual ou em dupla:

Decoração do tabuleiro com pincel, ideogramas, colagem ou nanquim.

Criação de "caixa de pedras" com potes decorados.

Sugestão: escrever uma palavra-chave em kanji (ex: paz, foco, mente, respeito).

6- Encerramento e Compartilhamento (15 min)

Roda de partilha:

“Como foi jogar Go?”

“O que você aprendeu sobre estratégia e paciência?”

“Qual parte cultural chamou mais sua atenção?”

Exposição dos tabuleiros decorados e registros fotográficos.

- Materiais Necessários

Tabuleiros 9x9 impressos (ou feitos à mão)

Pedras (botões, tampinhas, grãos, pedras naturais pretas/brancas)

Papel cartão, pincéis, canetas pretas, cola, tesoura

Tinta ou marcador para ideogramas

Mapa-múndi e cartaz sobre a história do Go

Vídeos curtos sobre a cultura oriental (opcional)

- Sugestões de Avaliação

Critério Observável em...

Participação ativa Diálogo e prática do jogo

Compreensão das regras Partida e perguntas

Expressão artística Criação do tabuleiro

Reflexão cultural Fala no encerramento

- Truque Extra:

Monte uma “Estação Cultural Asiática”, com:

Chá verde para degustação

Música ambiente oriental

Exposição de origamis ou caligrafias



Mancala (Awelé) – Matemática e Cultura Africana

O Mancala (ou Awelé, Oware, Uril, entre outros nomes) é um dos jogos de tabuleiro mais antigos do mundo, originado na África e difundido por muitas culturas ao redor do mundo. Ele trabalha cálculo mental, estratégia, memória e contagem, sendo ótimo para uso pedagógico!

Mancala (Awelé) – Matemática e Cultura Africana

Objetivos:

Desenvolver o raciocínio lógico e o pensamento estratégico.

Trabalhar contagem, agrupamentos e cálculo mental.

Conhecer elementos da cultura africana e afro-brasileira.

Aula – Mancala: Jogo Africano de Estratégia

Etapa: Ensino Fundamental I (3º ao 5º ano)
Duração: 2 aulas de 50 minutos
Áreas integradas: Matemática, História, Cultura Afro-brasileira

Aula 1: Conhecendo o Mancala

1- Contextualização cultural (15 min)

Apresentar o Mancala como um jogo tradicional africano.

Falar sobre sua importância cultural e social.

Localizar no mapa países africanos onde o jogo é jogado (ex: Gana, Nigéria).

2- Entendendo o jogo (20 min)

Cada jogador tem 6 "casas" (ou buracos) e 1 "armazém" (casinha maior ou pote).

São colocadas 4 sementes em cada casa.

O objetivo é capturar mais sementes do que o adversário, fazendo contagens e movimentos estratégicos.

3- Confecção do jogo (15 min)

Materiais:

Caixa de ovos (12 cavidades)

48 grãos (feijão, milho ou tampinhas)

Dois potinhos ou copos para servir de "armazéns"

Aula 2: Jogando e Refletindo

1- Revisão das regras (10 min)

Demonstração com tabuleiro grande (se possível).

Explicação da movimentação (no sentido anti-horário, 1 grão por casa).

2- Rodada de jogos (30 min)

Em duplas, revezando papéis.

Estímulo ao uso de cálculo mental (quantas casas andar, onde vai cair o último grão).

3- Roda de conversa (10 min)

O que foi mais difícil?

Quantas sementes você conseguiu capturar?

Como a matemática apareceu no jogo?

- Materiais:

Caixas de ovos cortadas (6 casas de cada lado)

Grãos ou tampinhas (4 por casa, total de 48)

Copinhos de plástico ou papel

Marcadores para decorar os tabuleiros

- Avaliação:

Participação na construção e no jogo.

Uso correto das regras.

Desenvolvimento de estratégias de contagem.

Respeito ao colega e ao turno de jogo.

- Competências Desenvolvidas:

Cálculo mental e pensamento estratégico.

Compreensão de jogos tradicionais como expressão cultural.

Cooperação, respeito e escuta.

Valorização da herança cultural afro-brasileira.

Jogo da Onça na Educação

O Jogo da Onça é um jogo de tabuleiro tradicional da cultura indígena brasileira, especialmente das etnias do Alto Xingu. Ele estimula estratégia, raciocínio lógico e pode ser usado como excelente recurso pedagógico.


Objetivos:

Compreender a lógica e as estratégias do jogo da onça.

Valorizar a cultura indígena brasileira.

Desenvolver atenção, planejamento e resolução de problemas.

Aula – O Jogo da Onça

Etapa: Ensino Fundamental I (4º ou 5º ano)
Duração: 2 aulas de 50 minutos
Áreas integradas: História, Matemática e Artes

Aula 1: Conhecendo o Jogo da Onça

1- Contextualização cultural (15 min)

Apresentar o jogo como parte da tradição dos povos indígenas.

Localização geográfica das etnias que jogam (Xingu).

Mostrar imagens ou vídeo curto do jogo sendo jogado.

2- Regras do jogo (15 min)

O tabuleiro tem 23 pontos ligados por linhas.

Um jogador comanda a onça (1 peça), o outro os cachorros (14 peças).

A onça "come" cachorros pulando sobre eles; os cachorros tentam cercar a onça para imobilizá-la.

3- Produção do tabuleiro (20 min)

Alunos desenham seu próprio tabuleiro em papel cartão.

Criam as peças (tampinhas, pedrinhas, papel colorido).

Aula 2: Jogando e Refletindo

1- Revisão das regras (10 min)

Rapidamente revisar os movimentos.

2- Rodada de jogos (30 min)

Alunos jogam em duplas.

Revezamento entre onça e cachorros.

3- Discussão final (10 min)

O que foi mais difícil: ser onça ou ser cachorro?

Quais estratégias funcionaram melhor?

O que aprenderam sobre os povos indígenas?

- Materiais:

Papel cartão ou papelão para o tabuleiro.

Tampinhas, pedras, botões ou papel dobrado para as peças.

Marcadores, lápis de cor ou tinta.

Imagens e mapa da região do Xingu.

- Avaliação:

Participação e envolvimento nas etapas.

Aplicação das regras corretamente.

Cooperação em duplas.

Registro de aprendizagem (oral ou escrito).

- Competências Desenvolvidas:

Raciocínio lógico e estratégia.

Valorização da cultura indígena.

Criatividade e expressão artística.

Respeito às regras e ao colega.


 

Jogos de Tabuleiro como Prática Pedagógica

Objetivo Geral:

Promover o uso dos jogos de tabuleiro como ferramentas didáticas que favorecem o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes, integrando ludicidade e aprendizagem significativa no ambiente escolar.

Unidades Temáticas / Módulos:

1- Fundamentos Teóricos e Históricos dos Jogos de Tabuleiro

Origem e evolução dos jogos de tabuleiro no mundo e na educação.

Abordagens pedagógicas e teorias da aprendizagem (Piaget, Vygotsky, Freire).

O jogo como linguagem, expressão e construção de conhecimento.

2- Jogos de Tabuleiro e Desenvolvimento de Habilidades

Pensamento lógico-matemático.

Leitura, interpretação e produção textual.

Resolução de problemas e tomada de decisões.

Desenvolvimento da atenção, memória e estratégia.

3- Jogos como Ferramenta de Inclusão e Cooperação

Mediação de conflitos e desenvolvimento socioemocional.

Jogos cooperativos e competitivos: vantagens e limites.

Adaptação de jogos para alunos com deficiência.

4- Planejamento e Aplicação dos Jogos em Sala de Aula

Seleção de jogos adequados por faixa etária e objetivo pedagógico.

Organização de tempos e espaços escolares.

Avaliação formativa com jogos.

Integração com diferentes componentes curriculares.

5- Criação de Jogos Pedagógicos

Elementos e estrutura dos jogos de tabuleiro.

Etapas da criação de um jogo: objetivo, regras, material.

Desenvolvimento de jogos autorais com fins didáticos.

Testagem, adaptação e documentação pedagógica.

6- Práticas e Estudos de Caso

Análise de experiências bem-sucedidas em escolas.

Relato de práticas com diferentes ciclos escolares.

Oficinas práticas: jogar, adaptar e criar jogos.

Avaliação do impacto pedagógico do uso de jogos. 

Metodologia

Aulas expositivas dialógicas.

Oficinas práticas com jogos clássicos e pedagógicos.

Grupos de estudo e discussão.

Criação colaborativa de jogos.

Aplicação prática com turmas ou simulações.

Público-Alvo

Professores da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

Coordenadores pedagógicos e gestores escolares.

Estudantes de pedagogia e licenciaturas.

Psicopedagogos e profissionais da educação inclusiva.

Aula com Uso de Jogos Específicos

Tema: Matemática – Operações básicas

Série: 3º ano do Ensino Fundamental

Jogo: Trilha das Operações (tabuleiro com casas numeradas e desafios matemáticos)

Objetivos:

Resolver operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.

Estimular o raciocínio lógico e o trabalho em grupo.

Materiais:

Tabuleiro impresso ou desenhado em cartolina.

Peões, dado e cartas com desafios matemáticos.

Etapas:

1- Introdução (10 min): Conversa sobre o que os alunos já sabem sobre operações.

2- Explicação do jogo (10 min): Regras, objetivos e dinâmica.

3- Jogo em grupos (30 min): Alunos jogam em duplas ou trios, tirando dúvidas com o professor.

4- Encerramento (10 min): Roda de conversa sobre o que aprenderam.

Avaliação:

Observação da participação.

Resolução correta das operações nas cartas.

Cooperação entre colegas.

Sugestões de Jogos por Área do Conhecimento

Área/Jogo de Tabuleiro/Competência Trabalhada

Matemática - Banco Imobiliário - Cálculo de valores, planejamento

Língua Portuguesa - Jogo da Memória Silábico - Leitura e formação de palavras

Ciências - Dominó dos Animais - Classificação e características

História - Linha do Tempo - Sequência de fatos históricos

Geografia - Rota das Regiões - Localização e cultura regional

Arte - Trilha das Cores - Mistura de cores, reconhecimento visual

Inglês - Word Bingo - Vocabulário e pronúncia básica

Roteiro de Oficina: Criação de Jogos Pedagógicos

Público: Professores ou alunos a partir do 5º ano

Duração: 2h

Objetivo: Criar jogos autorais com fins educativos

Etapas:

1- Boas-vindas e sensibilização (15 min):

Breve fala sobre a importância do jogo na aprendizagem.

Exibição de exemplos.

2- Escolha do tema (15 min):

Grupos definem tema e público-alvo.

3- Planejamento do jogo (30 min):

Nome, regras, objetivos pedagógicos, mecânica.

4- Produção (45 min):

Materiais simples: cartolina, papel, tampinhas, canetas.

5- Apresentação e troca (15 min):

Cada grupo apresenta seu jogo e propõe aplicação.

6- Fechamento (10 min):

Roda de conversa sobre o processo.

Instrumentos de Avaliação e Acompanhamento

- Ficha de Observação para o Professor

Item observado - Sim/Não/Observações

- Participa com interesse -----

- Segue as regras do jogo -----

- Coopera com o grupo -----

- Resolve os desafios -----

Autoavaliação para alunos

Eu participei do jogo com atenção. ( ) sim ( ) mais ou menos ( ) não

Eu ajudei meus colegas. ( ) sim ( ) mais ou menos ( ) não

O jogo me ajudou a aprender. ( ) sim ( ) mais ou menos ( ) não

Mundo Aquático em Origami

Encantadora obra de arte feita com origami, a tradicional arte japonesa de dobrar papel para criar figuras sem cortes ou colagens. A cena representa um ambiente aquático, com quatro peixinhos coloridos, cada um dobrado com cuidado e criatividade. Eles nadam entre bolhas e plantas aquáticas, todas igualmente confeccionadas em papel.

Objetivos pedagógicos:

Desenvolver a coordenação motora fina e a destreza manual.

Estimular a paciência, a concentração e a atenção aos detalhes.

Trabalhar formas geométricas, sequência de passos e percepção espacial.

Proporcionar um momento de relaxamento e expressão artística.

Benefícios do origami para crianças:

Favorece o raciocínio lógico e matemático.

Enriquece o vocabulário visual e cultural, ao explorar uma tradição milenar japonesa.

É uma atividade acessível, sustentável e com grande potencial criativo.

Dica pedagógica: Após a montagem, incentive as crianças a contar uma história sobre os peixinhos e o fundo do mar, promovendo também a oralidade e a imaginação.




Peixinhos de Origami no Fundo do Mar

Faixa etária: 4 a 8 anos

Duração: 1 aula de 45 a 60 minutos

Área de conhecimento: Artes / Coordenação Motora / Cultura e Tradição

OBJETIVOS

Apresentar a técnica de origami como expressão artística e cultural.

Desenvolver a coordenação motora fina e a concentração por meio das dobras.

Estimular a criatividade com a criação de uma cena aquática.

Trabalhar oralidade e contação de histórias a partir das produções.

CONTEÚDOS

Cultura japonesa: introdução à arte do origami.

Dobras geométricas e simetria.

Criação artística com papel.

Representação de animais aquáticos.

MATERIAIS

Papéis coloridos (quadrados: 15x15 cm ou 20x20 cm)

Papel azul (cartolina ou cartaz) para fundo do mar

Lápis de cor ou giz de cera

Cola (opcional para colar no fundo)

Tesoura (somente para preparar o fundo, não para o origami)

Olhinhos móveis (opcional)

Música ambiente calma (opcional)

ETAPAS

1- Roda de Conversa (10 min)

Apresentar o que é o origami e mostrar exemplos simples.

Falar sobre o fundo do mar e os animais que vivem lá.

Mostrar a cena que será criada com os peixinhos.

2- Demonstração guiada (15 min)

Entregar um papel quadrado para cada criança.

Dobrar juntos, passo a passo, um peixe de origami simples

Repetir a dobradura com outro papel, para reforçar.

3- Criação livre e montagem (15 min)

As crianças podem decorar o fundo azul com giz de cera ou lápis de cor, desenhando algas, bolhas, areia.

Depois, colam os peixinhos no fundo do mar.

Podem fazer outros elementos em origami ou recorte (algas, água-viva etc.).

4- Apresentação e contação (10 min)

Cada criança apresenta seu fundo do mar.

Incentivar que contem uma pequena história ou nomeiem seus peixes.

AVALIAÇÃO

Participação e envolvimento nas etapas.

Capacidade de seguir instruções com atenção.

Expressão criativa no cenário e na narrativa.

Respeito aos materiais e ao momento coletivo.

EXTENSÃO

Criar um painel coletivo com todos os fundos do mar.

Gravar um pequeno vídeo com a contação das histórias das crianças.

Introduzir outro animal marinho em origami na aula seguinte (como tartaruga, polvo ou baleia).

PASSO A PASSO – PEIXE DE ORIGAMI SIMPLES

1- Comece com um quadrado de papel colorido (lado colorido virado para baixo).

2- Dobre ao meio formando um triângulo (de canto a canto).

3- Dobre novamente ao meio, formando um triângulo menor.

4- Levante uma das pontas e dobre para trás para formar a cauda.

5- Vire e desenhe um olhinho (ou cole um olho móvel).

Artesanato de Unicórnio com Fios Colorido



Artesanato infantil, cuidadosamente planejado para estimular a coordenação motora fina e a criatividade das crianças.

Materiais utilizados:

Papelão recortado em formato de cabeça de unicórnio

Fios coloridos (tons de roxo, rosa, amarelo) para a crina

Tesouras adaptadas (tesoura escolar com cabo rosa e tesoura de madeira)

Canetas, tintas ou papéis para decorar chifre e orelhas

Desenvolvimento de habilidades:

O ato de amarrar e organizar os fios estimula o movimento de pinça (polegar + indicador), essencial para o desenvolvimento da escrita.

Cortar, colar e decorar trabalha a coordenação viso-motora, a força manual e a percepção tátil.

Objetivos pedagógicos:

Estimular a motricidade fina por meio do manuseio de pequenos objetos (fios e tesoura)

Desenvolver a criatividade e a expressão artística

Trabalhar sequência lógica e organização (montagem em etapas)

Explorar cores e texturas

Faixa etária sugerida: Educação Infantil (4 a 6 anos) e anos iniciais do Ensino Fundamental


Atividade com foco em artes, meio ambiente e expressão criativa

Minha Praia Criativa

Faixa Etária: 4 a 8 anos

Duração: 2 encontros de 50 minutos cada

Área: Artes Visuais, Meio Ambiente, Linguagem Oral

Tema Integrador: Verão, Natureza e Criatividade

Objetivo Geral:

Estimular a criatividade, coordenação motora fina e consciência ambiental por meio da criação de uma cena de praia com materiais recicláveis e naturais.

Objetivos Específicos:

Representar paisagens utilizando diferentes materiais e texturas.

Identificar elementos do ambiente praiano (areia, mar, conchas, animais marinhos, objetos de uso humano).

Desenvolver a imaginação e o senso estético.

Trabalhar o reaproveitamento de materiais em artesanato.

Conteúdos:

Representação visual de paisagens

Composição com materiais diversos

Elementos naturais e culturais do litoral

Cores e texturas

Materiais:

Papelão ou cortiça (base)

Papel de seda azul e branco (mar)

Cola branca, tesoura sem ponta

Areia (natural ou artificial), conchas

EVA ou papel colorido (estrelas-do-mar, chinelos, guarda-sol)

Canetinhas e lápis de cor

Cola glitter (opcional)

Etapas da Atividade:

1º Dia: Explorando o Universo da Praia

(Sensibilização e planejamento criativo)

1- Roda de conversa:

O que encontramos na praia?

Quais sons, cheiros e cores lembram o mar?

Vocês já foram à praia? Como foi?

2- Exploração tátil:

Toque em conchas, areia, papel de seda.

Comparação de texturas e cheiros.

3- Desenho livre:

As crianças desenham sua praia ideal com lápis de cor e compartilham com o grupo.

2º Dia: Mãos à Obra – Montagem da Praia Artesanal

1- Montagem da base:

Dividir a folha em duas partes: areia e mar.

Colar areia de verdade ou papel marrom; papel de seda azul e branco para o mar.

2- Adição de elementos:

Criar e colar chinelos, estrelas-do-mar, guarda-sóis.

Aplicar conchas reais para decoração.

3- Finalização criativa:

Detalhes com glitter, bolhas feitas com cotonete e tinta, peixes com recorte e dobradura.

Encerramento:

Exposição dos trabalhos em mural "Verão na nossa Escola".

Breve apresentação individual: "O que tem na minha praia?"

(Opcional) Gravar um vídeo coletivo cantando uma música sobre o mar.

Habilidades da BNCC:

EI03ET05 / EF15AR04: Experimentar diferentes materiais e técnicas para criar composições artísticas.

EI02CG05: Ampliar a coordenação motora ao manusear materiais diversos.

EF15AR03: Identificar e apreciar produções artísticas do cotidiano e da natureza.

Extra para Família:

Propor um passeio à praia ou parque com elementos naturais e coletar conchas e folhas secas para futuras criações.

Meu Cavalo-Marinho Brilhante


Objetivo:

Desenvolver a criatividade, a coordenação motora fina e o conhecimento sobre animais marinhos, com foco no cavalo-marinho.

Materiais:

Moldes de cavalo-marinho em papel cartão

Lantejoulas, glitter, olhos móveis (articulados)

Cola, tesoura (sem ponta), pincéis

Tintas coloridas e canetinhas

Fitas ou barbante (opcional para pendurar)

Etapas da Atividade:

1- Exploração e conversa inicial:

Mostre imagens reais de cavalos-marinhos.

Fale brevemente sobre suas características (tamanho, cor, forma de nadar, onde vivem, curiosidade sobre o macho carregar os filhotes).

Relacione o animal com o tema do mar, proteção da natureza e beleza da diversidade marinha.

2- Mão na massa:

Distribua os moldes de papel e os materiais de arte.

Deixe que cada criança decore seu cavalo-marinho com tinta, lantejoulas e olhos móveis.

Incentive a personalização com cores criativas.

3- Exposição:

Pendure os cavalos-marinhos com barbante em um “oceano coletivo” na parede da sala ou no teto.

Faça uma roda de conversa para cada criança mostrar e nomear seu cavalo-marinho.

Habilidades trabalhadas:

Coordenação motora fina (ao pintar, colar, manusear pequenos objetos)

Identificação de animais e ambientes marinhos

Expressão artística e criatividade

Oralidade e autoestima (ao apresentar seu trabalho)

Truque extra:

Associe a atividade a uma contação de história, como uma aventura no fundo do mar ou um livro infantil sobre cavalos-marinhos, para ampliar o repertório.

O Papagaio e Suas Penas Mágicas

Atividade artística dos papagaios com penas, integrando arte e ciência, ideal para a Educação Infantil ou Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Aula Interdisciplinar: 

Áreas do conhecimento:

Arte

Ciências

Linguagem Oral e Escrita (opcional)

Objetivos de Aprendizagem:

Arte: 

Estimular a criatividade e expressão artística com diferentes materiais.

Desenvolver a coordenação motora fina através de colagem e montagem.

Ciências:

Reconhecer as funções das penas nas aves (voo, camuflagem e proteção).

Conhecer características dos papagaios e sua adaptação ao ambiente.

Linguagem (opcional):

Escutar e compreender histórias orais.

Ampliar vocabulário relacionado a animais e natureza.

Duração:

1 a 2 aulas (50 min cada)

Materiais:

Moldes ou recortes de papagaios em papel (corpo e cabeça)

Penas coloridas artificiais

Cola, tesoura sem ponta

Lápis de cor ou giz de cera

Cartolina ou folha colorida para o fundo

Imagens e vídeos curtos sobre papagaios em seu habitat

História curta ou vídeo com narrativa sobre um papagaio (pode ser inventada)

Etapas da Aula:

1- Roda de Conversa Inicial (15 min)

Perguntar às crianças:

"Vocês já viram um papagaio? Onde?"

Mostrar fotos e vídeos curtos de papagaios.

Explicar de forma lúdica:

- "As penas ajudam os papagaios a voar bem alto, a se esconder nas árvores e até a ficar quentinhos!"

2- Atividade Artística (25-30 min)

Distribuir os moldes de papagaios e os materiais.

Orientar as crianças a decorarem com penas, usando cores vibrantes, como fazem os papagaios.

Sugerir que escolham um nome para seu papagaio.

3- Apresentação e Compartilhamento (10 min)

Cada criança mostra seu papagaio e pode dizer:

"Este é o papagaio (nome), ele voa e se esconde onde?"

Fazer uma exposição dos trabalhos.

4- Extensão com História ou Música (opcional)

Contar ou mostrar uma história como:

"O Papagaio que Queria Voar até a Lua".

Ou cantar uma música sobre papagaios ou aves tropicais.

Habilidades da BNCC (exemplos):

EI02ET03 – Explorar diferentes materiais e técnicas de artes visuais.

EI02CG04 – Perceber características dos animais e plantas no ambiente.

EF01CI01 – Observar características dos seres vivos.

EI02EF04 – Relacionar movimento do corpo com intencionalidade e deslocamento.

EI02EO03 – Participar de rodas de conversa, ouvindo com atenção e se expressando.

Sugestão de fechamento:

- Colar os papagaios em um mural com o título: "Nosso Bando Colorido!"

Arte com Esponjas

 Borboletas Coloridas

Atividade de arte e artesanato infantil, em que esponjas são utilizadas como carimbos para criar lindas borboletas coloridas.

Materiais:

Tinta guache colorida (em potinhos ou tigelas)

Esponjas cortadas ou dobradas em formato de asas de borboleta

Papel branco (sulfite, cartolina ou outro)

Pincel fino ou caneta preta (opcional)

Como fazer:

1- Mergulhe as esponjas na tinta.

2- Pressione sobre o papel para formar as asas da borboleta.

3- Use um pincel ou caneta para desenhar o corpo e as antenas da borboleta.

Objetivo da Atividade:

Além de ser uma proposta divertida e criativa, essa atividade desenvolve a coordenação motora fina, a percepção visual e estimula a expressão artística das crianças.



Atividade de pintura de borboletas que ajuda a promover a criatividade, coordenação motora e valores simbólicos como transformação e beleza

Pintura de Borboletas


Faixa etária: 3 a 5 anos

Duração: 50 minutos

Área de conhecimento: Artes visuais / Natureza e sociedade

Tema: Transformação e criatividade com borboletas

Habilidade BNCC:

EI03EF03 – Explorar diferentes materiais, instrumentos e técnicas de desenho, pintura, colagem e modelagem.

EI03ET04 – Estabelecer relações entre o meio ambiente e os seres vivos.

Objetivos de Aprendizagem

Estimular a coordenação motora fina e a expressão artística.

Desenvolver a percepção visual por meio das cores e formas.

Compreender o ciclo de vida da borboleta e seu simbolismo.

Trabalhar valores como transformação, recomeço e beleza da natureza.

Materiais Necessários

Moldes de papel em formato de borboleta (cartolina ou papel sulfite grosso) e dobrados

Tintas guache variadas

Caixa de ovos (usada como paleta de tintas)

Pincéis de diferentes tamanhos

Aventais ou camisetas velhas

Mesa forrada com plástico ou jornal

Imagens de borboletas reais (para observação inicial)

Desenvolvimento da Aula

1- Roda de Conversa (10 min)

Apresente imagens de borboletas e converse com as crianças sobre:

As cores e formas que observam.

Onde vivem as borboletas.

O que acontece com a lagarta até virar borboleta (transformação).

Explique que cada um fará sua própria borboleta usando pintura.

2- Exploração Artística (30 min)

Mostre como usar a caixa de ovos como paleta para misturar tintas.

Entregue os moldes  e incentive as crianças a pintarem livremente suas borboletas, explorando cores e padrões.

Dê liberdade criativa: cada borboleta é única.

Observe e incentive o uso de pinceladas cuidadosas, nomeando cores e formas.

Depois de pintados, solicite que dobrem a folha ao meio para carimbar o outro lado da borboleta. Assim ela vai ficar com as duas asas iguais. Isso estimula a coordenação motora, a percepção de simetria e a surpresa ao abrir a folha.

3- Compartilhamento e Apreciação (5 min)

Forme um “varal de arte” ou coloque as borboletas no mural da sala.

Convide as crianças a contar sobre suas criações.

Valorize todas as produções.

4- Encerramento (5 min)

Reforce a ideia de que todos podemos nos transformar e criar algo bonito.

Sugira que levem a borboleta para casa e contem a história da transformação para a família.

Avaliação

Participação na roda de conversa.

Envolvimento na atividade artística.

Capacidade de explorar cores, pinceladas e formas.

Demonstrações de cuidado e criatividade.

Truque Extra para Enriquecer a Aula

Conte uma história curta sobre a borboleta e sua transformação (pode ser um livro infantil ou uma narrativa simples com fantoches).

Ou inclua uma música sobre borboletas para embalar a atividade, como “Borboletinha está na cozinha...” ou uma versão instrumental suave para ambientar.

Carimbos com Esponjas

Explorando formas, cores e criatividade na Educação Infantil

Atividade divertida e sensorial com carimbos feitos de esponjas, ideal para crianças pequenas. A proposta estimula a criatividade, a coordenação motora fina e o reconhecimento de formas e cores, de forma livre e expressiva.

Como realizar a atividade:

1- Materiais necessários:

Esponjas (de cozinha ou banho)

Tintas coloridas (à base de água, seguras para crianças)

Recipientes rasos (pratinhos ou bandejas)

Folhas de papel, cartolina ou papel pardo

2- Preparação: Corte as esponjas em formatos variados:

Formas geométricas (círculo, quadrado, triângulo)

Formas divertidas (coração, estrela, flor, nuvem)

3- Execução: As crianças mergulham as esponjas nas tintas e pressionam sobre o papel, criando composições únicas.

Incentive a mistura de cores

Proponha a criação de padrões (repetição de formas, mandalas) ou obras livres

Truque extra: Aproveite para conversar com as crianças sobre o nome das formas, das cores utilizadas e até sensações como “macio”, “molhado”, “cheiro da tinta”, envolvendo linguagem e sentidos.

Estampando Flores com Criatividade

Uma atividade lúdica, sustentável e cheia de cor!

Nesta proposta artística, as crianças exploram a criatividade usando rolos de papelão como carimbos para criar flores coloridas sobre papel. A atividade combina pintura e artesanato, incentivando a coordenação motora fina, o reconhecimento de formas e cores, além de promover o reaproveitamento de materiais.

Materiais utilizados:

Rolos de papelão (de papel higiênico ou toalha)

Tintas coloridas

Recipientes para tinta

Pincéis (opcional)

Folhas de papel

Como funciona:

Os rolos são cortados e dobrados em uma das extremidades, formando diferentes estilos de pétalas. Mergulhados na tinta, funcionam como carimbos de flores! Após carimbar, as crianças podem usar pincéis para adicionar caules, folhas e outros detalhes à sua composição.

Uma atividade simples, acessível e encantadora, perfeita para trabalhar arte, natureza e consciência ambiental com os pequenos!



Muita gente pergunta qual material é ideal para fazer desenhos detalhados em superfícies porosas como guardanapos ou papel-toalha

A resposta está na escolha da caneta!



Pode-se utilizar uma caneta esferográfica ou hidrográfica de ponta fina, com tinta preta. Aqui vão os motivos:

Regularidade no traço - Os contornos ficam finos, contínuos e uniformes. 

Comportamento da tinta no papel - O desenho da foto foi feito sobre um suporte poroso, um guardanapo de papel-toalha, e a tinta aderiu com precisão, sem escorrer ou formar manchas.

- Resultado: traço limpo, preciso e expressivo, mesmo em superfícies nada convencionais!



quarta-feira, 30 de julho de 2025

Aquário Mágico das Emoções e Cores

Proposta lúdica e educativa para a Educação Infantil, integrando arte, ciências e habilidades socioemocionais. 

Dinâmica: “Peixinhos Coloridos no Fundo do Mar”

Faixa etária: 4 a 6 anos

Duração: 45 a 60 minutos

Áreas envolvidas: Ciências, Artes, Psicomotricidade, Educação Socioemocional

Objetivos

Explorar características dos peixes: tipos, habitat, alimentação, cores e camuflagem.

Desenvolver atenção, concentração e coordenação motora.

Trabalhar o efeito calmante da pintura e a observação dos padrões naturais.

Estimular o trabalho em grupo e o respeito às diferenças (como os peixes, cada criança é única!).

Conteúdo

Tipos de peixes e seus ambientes naturais (água doce/salgada)

Como se alimentam e se camuflam

A diversidade de cores e tamanhos

Efeitos terapêuticos da observação de aquários (calma e foco)

Roda de conversa (10 minutos)

Mostre imagens de diferentes peixes e pergunte:

Onde vivem?

Como se escondem?

Por que mudam de cor?

Conte uma história breve: “O Peixinho que Mudava de Cor para Se Proteger”.

Atividade prática - Pintura com plástico bolha (25 minutos)

Materiais:

Plástico bolha cortado em círculos (como na imagem)

Tintas coloridas (azul, vermelho, roxo, laranja)

Cartolina ou folha A3

Olhinhos móveis ou desenhados

Canetinha preta, verde e azul

Pincéis ou rolinhos

Pompons azuis (opcional, para fazer bolhas)

Passo a passo:

1- Pinte o lado bolhado do plástico bolha com tinta.

2- Carimbe no papel formando o corpo dos peixes.

3- Acrescente caudas, olhos, plantas aquáticas e bolhas de ar.

4- Converse sobre a cor escolhida e onde o peixe poderia se esconder no mar.

5- Se possível, observar um aquário com peixes. 

Peixe Terapia - Calmante e Concentração (5-10 minutos)

Sugestão:

Toque sons de água e bolhas (playlist “sons relaxantes do mar”).

Peça que observem os peixes que fizeram.

Respirem fundo 3 vezes e imaginem um peixinho nadando suavemente.

Estimule a criança a descrever o movimento do peixe com o dedo no ar.

Encerramento em grupo (5 minutos)

Cada criança apresenta seu peixe: nome, onde vive, do que se alimenta e se ele se camufla.

Formem um “aquário coletivo” juntando os desenhos em um mural.

Jardim dos Sentidos


Faixa etária: Educação Infantil (3 a 6 anos)

Objetivo: Explorar as texturas, cheiros, formas e origens das flores de maneira lúdica, sensorial e colaborativa.

Etapas da Dinâmica:

1- Roda de conversa sensorial (10 minutos)

Mostre flores naturais ou artificiais de diferentes tipos: girassol, lavanda, rosa, jasmim, margarida...

Estimule as crianças a cheirar, tocar e observar as flores.

Pergunte:

Como é o cheiro?

É macia ou áspera?

Onde você acha que essa flor cresce?

Qual a forma dela?

Que cor ela tem?

2- Atividade artística com garfos e tinta (15-20 minutos)

Mostre a técnica da imagem: pintar flores com garfos usando tinta guache.

Cada criança pode escolher suas cores e criar seu “canteiro de flores”.

Estimule a criação de flores conhecidas e inventadas.

3- Criação do "Jardim das Origens" (10 minutos)

Após pintar, converse com as crianças sobre onde as flores crescem:

No campo, na floresta, no jardim, na montanha, etc.

Monte um grande cartaz coletivo, colando os desenhos em partes diferentes do "mapa natural": campo, floresta, montanha, jardim da escola...

4- Exploração sensorial extra (opcional)

Use ervas aromáticas como manjericão, hortelã e alecrim para associar ao cheiro das plantas.

Use pétalas secas ou flores comestíveis (com supervisão) para cheirar e manipular.

Habilidades desenvolvidas:

Coordenação motora fina

Percepção sensorial (olfato, tato, visão)

Imaginação e criatividade

Conhecimento de natureza e diversidade vegetal

Trabalho em grupo e respeito às diferenças


Gatinhos de linha

Trabalharemos:

Cores e texturas

Expressões faciais e emoções

Coordenação motora fina

Criatividade e imaginação

Objetivo: Desenvolver a expressão artística, a percepção das emoções e a coordenação motora, usando linhas coloridas e papelão.

Materiais:

Papelão (formas de gatos já recortadas)

Canetinhas ou lápis de cor

Linhas coloridas (lã ou barbante)

Botões, pompons, lantejoulas (opcional)

Cola (se quiser fixar detalhes)

Passo a passo:

1- Distribua uma silhueta de gato em papelão para cada criança.

2- As crianças podem desenhar rostinhos e expressões no gato (feliz, assustado, bravo, surpreso etc.).

3- Depois, elas irão enrolar linhas coloridas no corpo do gato, criando “roupas” e padrões diferentes.

4. Pode-se colar botões ou outros enfeites para personalizar ainda mais.

5. No final, todos compartilham o nome e a personalidade do seu gatinho com o grupo.

Roda de conversa:

“Como está se sentindo o seu gatinho?”

“Qual a cor preferida dele?”

“O que ele gosta de fazer?”

Truque extra:

Trabalhar emoções (cada gato com uma expressão diferente)

Associar cores a sentimentos

Criar uma exposição na sala de aula com todos os gatos


E pode ser enriquecida com uma abordagem sobre linguagem corporal e comportamento dos gatos, criando uma ponte entre arte, ciência e expressão emocional.

Projeto Lúdico: Gatos e Suas Linguagens

Faixa etária: 4 a 6 anos

Duração: 1 a 2 encontros

Temas: Comportamento animal • Emoções • Expressão corporal • Artes visuais

Objetivos:

Identificar diferentes comportamentos e expressões corporais dos gatos.

Relacionar esses comportamentos com emoções humanas (medo, alegria, curiosidade, tranquilidade).

Desenvolver empatia pelos animais.

Estimular a criatividade por meio de arte com linhas e texturas.

Promover linguagem oral através da roda de conversa e dramatizações.

Conteúdo e conversa inicial (Roda de conversa):

"Como os gatos se comunicam?"

Orelhas em pé - atentos ou curiosos

Rabo abanando forte - irritado ou incomodado

Deitado com barriga pra cima - relaxado e confiante

Miados diferentes - fome, carinho, medo

Você pode usar fotos, vídeos curtos ou brinquedos de gato para mostrar os comportamentos e perguntar:

“O que você acha que ele está sentindo?”

“Você já viu um gato assim?”

Atividade artística – “Gatinhos de linha com expressão”

Orientações adicionais:

Incentive a criança a desenhar expressões faciais coerentes com a linguagem corporal escolhida.

Durante a criação, peça que escolham cores de linha que combinem com o “humor” do gato:

Vermelho/laranja: bravo

Azul/verde: calmo

Roxo/rosa: amoroso

Multicolorido: alegre

Atividade complementar - Dramatização: "Imite o Gato!"

Proponha que as crianças imitem gatos em diferentes situações:

Gato assustado

Gato curioso

Gato pedindo carinho

Gato bravo

Gato com sono

Essa atividade trabalha expressão corporal, empatia e percepção emocional.

Truque extra (para mais dias):

Leitura de histórias com gatos (como “O Gato Xadrez”, “O Gato de Botas”, “O Gato e o Rato”).

Trazer relatos sobre pets das crianças.

Criar um “manual de cuidado com gatos” em linguagem infantil.

BNCC – Campos de experiência:

O eu, o outro e o nós (respeito, empatia, convivência)

Corpo, gestos e movimentos (expressão corporal e emoções)

Traços, sons, cores e formas (criação com diferentes materiais)

Escuta, fala, pensamento e imaginação (narrativas e dramatizações)



Planetas imaginários

 

A proposta envolve criatividade, artes visuais e um toque de ciência e imaginação. Aqui vai uma sugestão completa com base na imagem:

Faixa etária: 4 a 10 anos

Áreas integradas: Artes, Ciências, Linguagem Oral, Coordenação Motora

Objetivos

Explorar cores, texturas e formas.

Estimular a imaginação e a expressão artística.

Trabalhar noções espaciais (círculo, planeta, universo).

Desenvolver habilidades motoras e sociais por meio do trabalho em grupo.

Materiais

Pratos de papel ou cartolina branca cortada em círculos

Cartolina preta para ser carimbada

Tintas guache (diversas cores)

Pincéis, esponjas, cotonetes ou dedos

Papéis pretos (para simular o espaço)

Cola

Desenvolvimento da atividade

1- Roda de conversa: fale sobre planetas do sistema solar e incentive as crianças a imaginar planetas que não existem.

2- Pintura livre: cada criança escolhe as cores e as ferramentas (pincel, dedo, esponja) para criar seu "planeta imaginário" em um círculo.

3- Secagem e colagem: antes de seco, cada círculo é carimbado em um fundo preto, representando o espaço.

4- Compartilhamento: cada criança apresenta seu planeta, diz seu nome e inventa uma característica (ex: “Neste planeta tudo é feito de gelatina”).

Truque extra

Pode-se montar uma galeria do universo na parede.

O grupo pode criar um mapa estelar coletivo com os planetas inventados.

Trabalhe também com texturas misturando areia, sal ou papel picado na tinta.


Cada um do seu jeito


Objetivo:

Promover o respeito às diferenças, valorização da diversidade e noções de inclusão de forma lúdica.

Faixa etária:

3 a 6 anos

Duração:

20 a 30 minutos

Materiais:

Espelhos pequenos (um para cada criança, se possível)

Cartões com rostos diferentes (podem ser desenhados ou recortados de revistas)

Bonecos ou imagens com características variadas: cadeirante, diferentes tons de pele, tipos de cabelo, óculos etc.

Como fazer:

1- Roda de conversa inicial

Pergunte:

- “Vocês já perceberam como todo mundo é diferente?”

- “Tem gente com cabelo liso, cacheado, pele clara, pele escura...”

- “E tem gente que anda de cadeira de rodas, que usa óculos...”

Deixe as crianças comentarem livremente.

2- Exploração com espelhos

Dê um espelhinho para cada criança e incentive:

- “Olhe bem para o seu rosto. O que você vê? Como é seu cabelo? E seus olhos?”

3- Cartões e bonecos da diversidade

Mostre imagens/bonecos com características diferentes.

Diga algo como:

- “Olha só! Cada um é especial do seu jeitinho!”

Pergunte:

- “O que esse boneco tem de diferente? Ele pode brincar com a gente também?”

4- Jogo do “Quem sou eu?”

Faça uma brincadeira onde cada criança descreve alguém da turma (sem dizer o nome) valorizando suas características:

- “É uma amiga com cabelo enrolado que adora dançar!”

Os colegas tentam adivinhar.

5- Encerramento com arte coletiva

Cada criança desenha a si mesma em uma folha e depois todos colam seus desenhos em um mural com o título:

“Todos diferentes, todos amigos!”

Dicas:

Sempre valorize as diferenças como algo positivo.

Use linguagem simples e carinhosa.

Inclua bonecos ou representações com deficiência para reforçar a inclusão.

Carinha de emoção - desenvolvimento emocional, social e expressivo das crianças

 

Objetivos:

Identificar e nomear emoções básicas (alegria, tristeza, raiva, surpresa, medo, etc.).

Estimular a empatia e o reconhecimento de sentimentos no outro.

Trabalhar coordenação motora e expressão facial.

Promover a diversidade de tons de pele e traços.

Faixa etária:

3 a 6 anos

Duração:

20 a 30 minutos

Materiais necessários:

Placas de papelão ou EVA com formato de rosto.

Peças destacáveis de olhos, sobrancelhas e bocas com diferentes expressões e tons de pele.

Espelho pequeno (como o da imagem) para auto-observação.

Cartelas de cores da pele para abordar diversidade .

Como aplicar:

1- Roda de conversa (5 min):

Comece com perguntas como:

"Como você está se sentindo hoje?"

"O que faz você ficar feliz/triste/bravo?"

2- Exploração (5-10 min):

As crianças exploram as peças (bocas, olhos, sobrancelhas) e tentam montar diferentes carinhas no rosto de papelão.

3- Espelho mágico (5 min):

Uma por uma, elas se olham no espelho e tentam copiar ou montar com as peças uma expressão parecida com a sua.

4- Jogo de adivinhação (10 min):

Cada criança monta uma carinha com expressão e os colegas tentam adivinhar qual é a emoção.

Dicas de mediação:

Reforce que todos os sentimentos são válidos.

Estimule as crianças a descreverem situações que causam aquelas emoções.

Valorize a diversidade de traços e tons de pele presentes no material.

O mundo colorido de Elmer

Atividade lúdica baseada no livro Elmer, o Elefante Xadrez, de David McKee. 

É uma excelente oportunidade para trabalhar diversidade, identidade e criatividade, ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades motoras e promove a cooperação entre as crianças.

Aqui vai uma sugestão completa de dinâmica de grupo inspirada na imagem:

Dinâmica de Grupo: "O Mundo Colorido de Elmer"

Faixa etária: 4 a 6 anos

Duração: 40 a 60 minutos

Objetivos:

Valorizar a diversidade e a individualidade

Estimular a criatividade e expressão artística

Desenvolver coordenação motora fina

Trabalhar em grupo de forma colaborativa

1- Roda de Conversa e Leitura do Livro

Leia a história de Elmer, o elefante colorido.

Converse com as crianças:

- "O que faz o Elmer ser diferente?"

- "Você acha que ser diferente é bom?"

- "Todos somos iguais ou cada um tem algo especial?"

2- Oficina de Criação do Elmer

Materiais:

Galões ou garrafas plásticas (tipo leite ou amaciante)

Tesoura sem ponta (uso do adulto)

Papéis de seda coloridos ou papel crepom em quadradinhos

Cola branca diluída em água ou cola bastão

Olhinhos móveis (ou feitos com papel)

Passos:

1- O adulto prepara os moldes cortando as garrafas no formato de elefante (como na imagem).

2- As crianças colam os quadradinhos de papel colorido, criando seu próprio Elmer.

3- Colam os olhos e, se quiserem, fazem a cauda ou orelhas extras.

3. Exposição e Socialização

Cada criança apresenta seu Elmer e conta o que o torna especial.

Os elefantes podem formar um “desfile de Elmers” pela sala ou corredor.

Pode-se montar um mural com a frase: “Ser diferente é o que nos torna especiais!”

4- Música complementar (opcional):

Crie ou use uma canção simples com a melodia de "Ciranda Cirandinha", por exemplo:

"Elmer é colorido, feliz e brincalhão,

Cada um é diferente, mas todos têm coração!"