POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Para o leitor que tem a paciência de acompanhar estas páginas e seu humilde conteúdo pôde constatar, incontinênti

 

A beleza imponderável da mãe natureza.
A importância da história para a contextualização da matemática. Tudo aquilo que aprendemos no ensino fundamental está baseado em um conhecimento adquirido há milênios por diversas civilizações, todas elas extintas. Os problemas e seus enunciados pouco mudaram desde que foram propostos pela primeira vez; seja numa prova no colégio, numa questão de um concurso público, ou até mesmo na busca de uma solução para uma situação corriqueira do dia-a-dia, em quase nada mudou a maneira de se calcular. Mas o contexto em que surgiram e as abordagens utilizadas para se encontrar uma resposta satisfatória são permeados de muita lenda, filosofia, hábitos, costumes e contextos histórico-geográficos peculiares e quase esquecidos. Porém, é nesse rico mosaico que a matemática surge esplendorosa e farta de detalhes, tantos que quase nos esquecemos de que são contas o que estamos buscando aprender.


Quantas vezes não assistimos, na sala de aula, à exposição de definições sem provas ou maiores explicações, como são típicos os casos da racionalização de frações ou das regras de sinais? Como pode um professor entusiasmar-se e ensinar com fervor essas definições que às vezes ele próprio desconhece a origem? E como pode um aluno, principalmente aquele que não leva muito jeito com o cálculo, ter algum apreço por essa disciplina, se tudo o que ela tem de belo e surpreendente é vigorosamente amputado e simplificado ao extremo? Se a natureza é bela ao infinito, e a matemática traduz a natureza, como pode ser estudada de forma fria e absolutamente racional? Há que se ter um pouco de poesia, mesmo no infinito imponderável dos números...

A discussão de Oberon e Titânia; tela pintada em 1.849 por Joseph Noel Paton.
Para além destas breves considerações, podemos observar o quanto é importante o estudo das frações e de como essa notação matemática aparentemente tão simples pavimentou o caminho para outras descobertas matemáticas igualmente importantes, tais como: as raízes quadradas e os números irracionais, ambos largamente empregados em qualquer ciência exata. O que significa que se não entendermos a fundo a conceituação do que são frações e de como operá-las aritmeticamente com destreza, é certo que os nossos problemas com a matemática apenas começam com a introdução a este tema, e se aprofundam à medida que os tópicos avançam. O estudo das frações não deveria limitar-se à aritmética, mas deveria avançar sobre seus desdobramentos (acima citados), o que envolve rever muitas vezes, por exemplo, a divisão longa e a geometria: a primeira, execrada pelos alunos; a segunda, negligenciada pelas diretrizes curriculares nacionais da educação básica. Uma nação não se desenvolve sem educação de qualidade, sem professores qualificados e que amam o que fazem, sem alunos que saibam respeitar seus professores, e sem pais que exijam de seus filhos uma conduta adequada dentro e fora das escolas. O resto será o retrato irônico de nossas hipocrisias e de nosso escárnio às leis e às regras, que existem para todos, igualmente. Não nos esqueçamos nunca de que, sem disciplina, não há progresso.

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